Como faço habitualmente, passei pelo meu blog, evidentemente. Quando percebi a data da última postagem, fiquei muito assustado. Nesse mês de novembro, eu só escrevi uma vez por aqui. Muito pouco, principalmente para quem se dispôs a manter uma página própria como forma das pessoas conhecerem o meu jeito de ser dentro daquele foco dentro dos bastidores de uma notícia ou a minha realidade anterior. O jeito é dar a minha justificativa. Mais transformações na minha vida me levaram à ausência.
Gente, foi por uma boa causa. Afinal, eu preciso me adaptar ao meu novo ambiente de trabalho. Quero me dedicar ao serviço atual, que é totalmente novidade em relação ao que já fiz dentro da minha pequena caminhada na trilha chamada jornalismo. Atuar na internet exige mais agilidade. Confesso que ainda não estou totalmente no ritmo, mas eu conseguirei. Nunca desisti de novos desafios.
De vez em quando, a sensação é de não ter cumprido totalmente a meta diária. Em outros momentos, penso que estou muito abaixo das minhas próprias expectativas em comparação a minha capacidade plena de produzir. Enfim, são coisas previstas dentro de uma adequação a uma experiência totalmente diferente (até rimou). Posso parecer um tanto frio na minha fisionomia, mas há muito tempo eu não ficava tão motivado para gastar minhas energias no aspecto profissional. Espero conquistar o meu espaço e a confiança do comando.
Por outro lado, minhas últimas experiências pessoais me mostraram que aos poucos eu volto a ser aquela mesma pessoa afável de antes do acidente e de uma certa decepção. Esse último fator perde até mesmo o seu próprio significado depois de redescobrir a minha capacidade de prestar atenção em mulheres interessantes. A sensação é muito boa. Pode acreditar. Definitivamente, a fila anda, como muitos dizem.
Por essas e outras, fiquei muito tempo sem deixar um emaranhado de letras até formar um texto no blog. De fato, a ausência foi necessária para eu me dedicar a mais essas boas mudanças em minha vida. Quem realmente gosta de mim como sou irá entender e me apoiar. Mesmo assim, prefiro deixar as minhas desculpas e logo eu reapareço mais uma vez para as pessoas que já se acostumaram a visitar esse espaço feito com um único ingrediente: o meu coração.
domingo, 28 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Meus dois anos de existência
O dia era para ser lembrado como um fato ruim na minha vida. Claro, pois foi a minha fase mais difícil em meio à permanência terrena. A exemplo do ano passado, eu não encaro desta forma. Prefiro ver tudo isso com bons olhos. Em vez de reclamar ou falar que foi um atraso de vida, digo o contrário. Simplesmente, eu nasci de novo quando sofri o grave acidente de trânsito, há exatos dois anos. Ou seja, agora eu completo dois anos de existência justamente por ter nascido de novo.
Estou bem jovem, não é mesmo? Não é bem assim, pois prefiro fazer essa contagem porque de fato tive a oportunidade de recomeçar em todos os âmbitos. Quem tem um chance igual? Após esse período, o tempo definitivamente clareou a minha cabeça. Se no hospital eu perguntava "por que", agora eu sei os motivos que me levaram a passar pela fase turbulenta, de internação, recuperação e superação. Nossa, as três palavras rimaram. E olha que desta vez não era nem a minha intenção.
Para quem não sabe, fui vítima de um acidente de trânsito em primeiro de novembro de 2008 em São Bernardo do Campo. Ao tomar uma "fechada" de outro carro, perdi o controle do meu veículo e fui direto num poste que sustenta anúncios. O automóvel bateu de frente e minha perna esquerda se deslocou do resto do corpo. Ficou sustentada apenas por músculos. Sofri cirurgia, fiquei sem sair da cama por 40 dias e voltei de ambulância. Fora os cinco meses de fisioterapia. Isso já é passado.
De volta ao presente, dois anos depois, eu só quero comemorar por causa dessa nova oportunidade. A sensação de felicidade é tanta a ponto de transbordar nas minhas ações, na fisionomia e na forma de falar. Alguém conseguiria disfarçar? Quem consegue se preservar assim, me ensina a fórmula. Apesar de ter sofrido feridas físicas e mesmo na alma, ainda me sinto um privilegiado por poder reaprender a viver, com aquela chance de ser mais humano.
Em outro aspecto, a nova oportunidade serviu como uma verdadeira peneira. Mostrou uma maneira de conhecer de fato as pessoas. A situação me proporcionou a possibilidade de perceber que uma certa pessoa realmente não era para mim, apesar de me remoer muito como se estivesse num triturador. Afinal, eu amei e me dediquei. Mas não me arrependo do antes. O importante é o agora. Depois, ganhei muitas amizades das quais conheci mulheres interessantes. Uma hora aparece alguém legal.
Por essas e outras, eu agradeço alguém lá em cima por ser premiado com um recomeço. Como costumo falar, acho que ele vai com a minha cara. Não tem outra explicação. Agora, quero sempre honrar esse verdadeiro presente. Aprendi mais a extrair e compartilhar as minhas virtudes. Procuro controlar mais os meus defeitos. É o jeito de manter a humanidade. Também interpreto essa segunda chance como um alerta para melhorar a minha realidade interior. E conseguirei isso aos poucos. Pode acreditar.
Estou bem jovem, não é mesmo? Não é bem assim, pois prefiro fazer essa contagem porque de fato tive a oportunidade de recomeçar em todos os âmbitos. Quem tem um chance igual? Após esse período, o tempo definitivamente clareou a minha cabeça. Se no hospital eu perguntava "por que", agora eu sei os motivos que me levaram a passar pela fase turbulenta, de internação, recuperação e superação. Nossa, as três palavras rimaram. E olha que desta vez não era nem a minha intenção.
Para quem não sabe, fui vítima de um acidente de trânsito em primeiro de novembro de 2008 em São Bernardo do Campo. Ao tomar uma "fechada" de outro carro, perdi o controle do meu veículo e fui direto num poste que sustenta anúncios. O automóvel bateu de frente e minha perna esquerda se deslocou do resto do corpo. Ficou sustentada apenas por músculos. Sofri cirurgia, fiquei sem sair da cama por 40 dias e voltei de ambulância. Fora os cinco meses de fisioterapia. Isso já é passado.
De volta ao presente, dois anos depois, eu só quero comemorar por causa dessa nova oportunidade. A sensação de felicidade é tanta a ponto de transbordar nas minhas ações, na fisionomia e na forma de falar. Alguém conseguiria disfarçar? Quem consegue se preservar assim, me ensina a fórmula. Apesar de ter sofrido feridas físicas e mesmo na alma, ainda me sinto um privilegiado por poder reaprender a viver, com aquela chance de ser mais humano.
Em outro aspecto, a nova oportunidade serviu como uma verdadeira peneira. Mostrou uma maneira de conhecer de fato as pessoas. A situação me proporcionou a possibilidade de perceber que uma certa pessoa realmente não era para mim, apesar de me remoer muito como se estivesse num triturador. Afinal, eu amei e me dediquei. Mas não me arrependo do antes. O importante é o agora. Depois, ganhei muitas amizades das quais conheci mulheres interessantes. Uma hora aparece alguém legal.
Por essas e outras, eu agradeço alguém lá em cima por ser premiado com um recomeço. Como costumo falar, acho que ele vai com a minha cara. Não tem outra explicação. Agora, quero sempre honrar esse verdadeiro presente. Aprendi mais a extrair e compartilhar as minhas virtudes. Procuro controlar mais os meus defeitos. É o jeito de manter a humanidade. Também interpreto essa segunda chance como um alerta para melhorar a minha realidade interior. E conseguirei isso aos poucos. Pode acreditar.
domingo, 31 de outubro de 2010
O orgulho de ainda ser repórter
O encerramento da campanha do candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, no segundo turno em Suzano - minha cidade natal - trouxe dois desdobramentos, todos no aspecto pessoal dentro da minha profissão. Como o fim do período de corpo a corpo antes da última fase das eleições foi no município onde moro e fui criado, resolvi por iniciativa própria acompanhar o evento. Com bloco na mão, gravador no bolso e mochila nas costas, fui em direção ao centro da notícia. Afinal, adoro acompanhar as eleições.
De fato, o sangue de repórter ainda corre nas veias, apesar de algumas decepções e fracassos. Quer um elemento melhor que esse para correr atrás dos fatos? Enfim, os argumentos relatados a partir de agora serão uma tentativa minha de contar, de uma forma diferente, a visita de Serra a Suzano. O compromisso foi o último antes dele votar na capital paulista. Além disso, nada que ele falaria seria novidade para a imprensa em geral.
Durante a cobertura, tive o prazer de encontrar muitos companheiros na qual tive o privilégio de trabalhar nas várias redações onde passei e outros colegas de profissão que sempre cruzei em outros eventos. Isso vale tanto nos grandes veículos de comunicação, quanto na imprensa regional. Como tive a honra de passar pelas duas situações, é muito bom compartilhar e ter esse contato. Também, é uma maneira de nos unirmos para vencermos as dificuldades durante o cumprimento do dever.
Um ajuda o outro para enfrentarmos as adversidades do trabalho, como a truculência dos seguranças que não deixam os repórteres trabalharem, o tumulto gerado pela presença de simpatizantes, que nem sempre deixam os profissionais a vontade e até mesmo a ansiedade dos próprios profissionais da comunicação. Esse último fator também causa problemas, pois às vezes causa desconforto.
No final, todos procuram ser solidários. Um exemplo disso, um desses meus colegas melhor posicionado na entrevista coletiva com Serra pegou o meu gravador ligado e colocou mais próximo dele. Estava muito mais distante e não chegaria mais perto rapidamente. Desta forma, consegui a declaração de que o segundo turno é igual a uma disputa de partida de futebol. O melhor concorrente costuma vencer.
Foi a melhor coisa falada pelo candidato. Nada de tão especial, mas é muito melhor ter isso. Agradeci ao companheiro de reportagem. Como esse contato renova o espírito de jornalista. Pelo menos, isso funciona para mim. Por outro lado, foi uma oportunidade de participar da campanha para presidente nessas eleições. Adorei.
O outro aspecto mencionado antes foi o fato de ter retornado ao cenário onde fiz a minha primeira cobertura na prática: a rua General Francisco Glicério, no centro de Suzano. A visita de Serra na véspera do segundo turno das eleições ocorreu na mesma via onde acompanhei, há 18 anos, uma manifestação de estudantes da cidade pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Voltei no tempo pelas memórias.
Em 1992, preferi testemunhar o protesto dos conhecidos "caras pintadas" não como um participantes, mas como um repórter do jornal do Grêmio Estudantil da escola onde estudava. Peguei depoimentos de alguns jovens, dos organizadores do movimento na cidade e até de políticos locais que estavam no local. Não tinha uma formação na profissão nessa época, mas talvez algo já corria no meu sangue acima de tudo: o espírito de jornalista.
Ao misturar tudo num liquidificador, chegam algumas conclusões. Apesar de ter enfrentado todas as dificuldades no trabalho de campo ou impossibilidades devido a decisões de algumas chefias, essa vivência me faz crescer, aprender e ganhar mais experiência. Ou seja, ter subido cada degrau na profissão gerou um pouco de conhecimento em todas as esferas a ponto de lidar melhor com os problemas.
Posso não ter crescido como gostaria no jornalismo, mas não me arrependo de optar por escalar passo a passo. Só assim me faz buscar o respeito profissional de forma digna e honrada. Tem gente que nem passou por todas as etapas. Se alguns me acham antigo devido a esses pensamentos, eu digo obrigado. Ainda tenho orgulho de colocar os pés na rua. Só essa vivência dá a base necessária para mais tarde o profissional tormar decisões corretas e eficientes.
De fato, o sangue de repórter ainda corre nas veias, apesar de algumas decepções e fracassos. Quer um elemento melhor que esse para correr atrás dos fatos? Enfim, os argumentos relatados a partir de agora serão uma tentativa minha de contar, de uma forma diferente, a visita de Serra a Suzano. O compromisso foi o último antes dele votar na capital paulista. Além disso, nada que ele falaria seria novidade para a imprensa em geral.
Durante a cobertura, tive o prazer de encontrar muitos companheiros na qual tive o privilégio de trabalhar nas várias redações onde passei e outros colegas de profissão que sempre cruzei em outros eventos. Isso vale tanto nos grandes veículos de comunicação, quanto na imprensa regional. Como tive a honra de passar pelas duas situações, é muito bom compartilhar e ter esse contato. Também, é uma maneira de nos unirmos para vencermos as dificuldades durante o cumprimento do dever.
Um ajuda o outro para enfrentarmos as adversidades do trabalho, como a truculência dos seguranças que não deixam os repórteres trabalharem, o tumulto gerado pela presença de simpatizantes, que nem sempre deixam os profissionais a vontade e até mesmo a ansiedade dos próprios profissionais da comunicação. Esse último fator também causa problemas, pois às vezes causa desconforto.
No final, todos procuram ser solidários. Um exemplo disso, um desses meus colegas melhor posicionado na entrevista coletiva com Serra pegou o meu gravador ligado e colocou mais próximo dele. Estava muito mais distante e não chegaria mais perto rapidamente. Desta forma, consegui a declaração de que o segundo turno é igual a uma disputa de partida de futebol. O melhor concorrente costuma vencer.
Foi a melhor coisa falada pelo candidato. Nada de tão especial, mas é muito melhor ter isso. Agradeci ao companheiro de reportagem. Como esse contato renova o espírito de jornalista. Pelo menos, isso funciona para mim. Por outro lado, foi uma oportunidade de participar da campanha para presidente nessas eleições. Adorei.
O outro aspecto mencionado antes foi o fato de ter retornado ao cenário onde fiz a minha primeira cobertura na prática: a rua General Francisco Glicério, no centro de Suzano. A visita de Serra na véspera do segundo turno das eleições ocorreu na mesma via onde acompanhei, há 18 anos, uma manifestação de estudantes da cidade pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Voltei no tempo pelas memórias.
Em 1992, preferi testemunhar o protesto dos conhecidos "caras pintadas" não como um participantes, mas como um repórter do jornal do Grêmio Estudantil da escola onde estudava. Peguei depoimentos de alguns jovens, dos organizadores do movimento na cidade e até de políticos locais que estavam no local. Não tinha uma formação na profissão nessa época, mas talvez algo já corria no meu sangue acima de tudo: o espírito de jornalista.
Ao misturar tudo num liquidificador, chegam algumas conclusões. Apesar de ter enfrentado todas as dificuldades no trabalho de campo ou impossibilidades devido a decisões de algumas chefias, essa vivência me faz crescer, aprender e ganhar mais experiência. Ou seja, ter subido cada degrau na profissão gerou um pouco de conhecimento em todas as esferas a ponto de lidar melhor com os problemas.
Posso não ter crescido como gostaria no jornalismo, mas não me arrependo de optar por escalar passo a passo. Só assim me faz buscar o respeito profissional de forma digna e honrada. Tem gente que nem passou por todas as etapas. Se alguns me acham antigo devido a esses pensamentos, eu digo obrigado. Ainda tenho orgulho de colocar os pés na rua. Só essa vivência dá a base necessária para mais tarde o profissional tormar decisões corretas e eficientes.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Sem chuveiro no apartamento
Era uma manhã muito fria. Definitivamente, a temperatura estava baixa demais quando levantei da cama para tomar aquele banho bem quente e começar o dia de trabalho. Porém, meu objetivo não foi alcançado. Abri o registro do chuveiro. Esperei alguns minutos. Nem mesmo desta forma, a água que caía esquentava. Pelo contrário. As gotas chegavam ao meu corpo muito geladas. Como eu tremia, mas o jeito foi enfrentar toda a situação em nome da higiene pessoal.
O fato aconteceu entre os meses de julho e agosto de 2008. Não me lembro bem a data. Só sei que era num período após o retorno das férias no Diário de São Paulo. Afinal, tinha todo um problema para resolver sem depender de algum amigo ou parente. Nessa época eu morava sozinho num apartamento em São Bernardo do Campo. Não tinha família ou pessoas muito próximas nessa cidade. Então, precisava solucionar tudo num curto espaço de tempo.
Bem que tentei trocar a resistência do chuveiro quando voltei do serviço. Mas minha ação foi em vão. O chuveiro ainda não funcionava. Batia um desespero só, pois como faria para tomar banho no dia seguinte? Não queria encarar a água gelada de novo em meio ao inverno. A alternativa mais viável era chamar um eletricista. Mas onde encontraria um no final de noite e início de madrugada? Pensei por alguns minutos para superar o imbróglio. Cinco minutos depois, veio uma ideia muito boa.
Para não enfrentar o chuveiro frio, fui dormir feliz da vida. Acordei para mais uma jornada. Simplesmente peguei a minha mochila reforçada com roupas e deixei meu apartamento. Resolvi transformar a necessidade de um banho diário num incentivo de ir à academia durante o inverno. Ou seja, aquela chuverada quente viria como uma recompensa por ter treinado. Todos sabem que dá muita preguiça sair de casa para fazer exercícios em meio às baixas temperaturas.
O objetivo foi alcançado. Por quase duas semanas, eu ia direto à academia para treinar e, principalmente, tomar banho enquanto não encontrava um bom eletricista. Como não tinha tempo para procurar esse profissional na correria do dia a dia, a situação ficou cômoda. Nos finais de semana, eu ia para o chuveiro ou da casa da então namorada ou da dos meus pais quando os visitava em Suzano. Pelo menos, consegui treinar bem enquanto estava no inverno e, ao mesmo tempo, manter o meu corpo bem limpo.
Apenas usei a criatividade a serviço de algo muito sadio para mim. Manter a saúde, a minha forma física e a higiene pessoal. A então namorada daquela época ficou pasma e não acreditava na minha atitude. Enfim, precisava fazer isso enquanto não encontrava um eletricista. Só chamei um profissional por meio de uma indicação do síndico do prédio. Desta forma, ele arrumou a ligação elétrica do chuveiro que apresentava defeitos. Problema resolvido e água quente de volta no apartamento. Mas continuei a treinar mesmo assim.
O fato aconteceu entre os meses de julho e agosto de 2008. Não me lembro bem a data. Só sei que era num período após o retorno das férias no Diário de São Paulo. Afinal, tinha todo um problema para resolver sem depender de algum amigo ou parente. Nessa época eu morava sozinho num apartamento em São Bernardo do Campo. Não tinha família ou pessoas muito próximas nessa cidade. Então, precisava solucionar tudo num curto espaço de tempo.
Bem que tentei trocar a resistência do chuveiro quando voltei do serviço. Mas minha ação foi em vão. O chuveiro ainda não funcionava. Batia um desespero só, pois como faria para tomar banho no dia seguinte? Não queria encarar a água gelada de novo em meio ao inverno. A alternativa mais viável era chamar um eletricista. Mas onde encontraria um no final de noite e início de madrugada? Pensei por alguns minutos para superar o imbróglio. Cinco minutos depois, veio uma ideia muito boa.
Para não enfrentar o chuveiro frio, fui dormir feliz da vida. Acordei para mais uma jornada. Simplesmente peguei a minha mochila reforçada com roupas e deixei meu apartamento. Resolvi transformar a necessidade de um banho diário num incentivo de ir à academia durante o inverno. Ou seja, aquela chuverada quente viria como uma recompensa por ter treinado. Todos sabem que dá muita preguiça sair de casa para fazer exercícios em meio às baixas temperaturas.
O objetivo foi alcançado. Por quase duas semanas, eu ia direto à academia para treinar e, principalmente, tomar banho enquanto não encontrava um bom eletricista. Como não tinha tempo para procurar esse profissional na correria do dia a dia, a situação ficou cômoda. Nos finais de semana, eu ia para o chuveiro ou da casa da então namorada ou da dos meus pais quando os visitava em Suzano. Pelo menos, consegui treinar bem enquanto estava no inverno e, ao mesmo tempo, manter o meu corpo bem limpo.
Apenas usei a criatividade a serviço de algo muito sadio para mim. Manter a saúde, a minha forma física e a higiene pessoal. A então namorada daquela época ficou pasma e não acreditava na minha atitude. Enfim, precisava fazer isso enquanto não encontrava um eletricista. Só chamei um profissional por meio de uma indicação do síndico do prédio. Desta forma, ele arrumou a ligação elétrica do chuveiro que apresentava defeitos. Problema resolvido e água quente de volta no apartamento. Mas continuei a treinar mesmo assim.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Resposta a uma pergunta
Certo dia, uma pessoa me perguntou onde tinha errado ao demonstrar interesse por um semelhante. Respondi convictamente que em nenhum momento havia cometido algum equívoco. Pelo contrário, pois apenas tinha revelado as melhores intenções do mundo, ao mostrar companheirismo, alegria e atenção. Quem não gosta de receber todos esses fatores? Porém, aquele questionamento ficou por muito tempo na minha cabeça por um simples motivo. Já passei por uma fase igual a essa.
Enfim, revelar a realidade interior jamais é um erro. Mostra sinceridade e como alguém realmente é por dentro e por fora. Por outro lado, existe um grande risco que todos percebem depois de agir desta forma. O grande problema está em escolher a pessoa errada. As duas situações são completamente diferentes. Porém, leva o ser humano a não mais optar pela primeira situação por um bom tempo ou para sempre em muitos casos. Por isso, trabalho para isso ocorrer comigo só num período determinado.
Se fosse assim, eu deveria me penalizar por várias ações feitas por alguém que não mereceu. Não se trata de uma recaída. Pelo contrário. Apenas uma maneira de mostrar que não existem deslizes ao agir com o coração. O mais importante é ter a consciência tranquila por ter feito ou tentado realizar o melhor possível em favor do companheiro ou companheira. As consequências boas ou ruins chegam apenas para nos alertar para um futuro promissor ou não, ditada pelo tempo, o senhor de todas as razões.
Afinal, por que eu deveria me penalizar por acordar sempre antes e sentar numa poltrona ou cadeira para observar atentamente a então namorada enquanto se encontrava num sono leve e sereno? Ou por fazer brincadeiras até então infantis para alegrar o que parecia ser um par ideal? E ainda por que a acompanhava de todas as formas como uma maneira de ajudá-la a prestar apoio à família? Não, essas atitudes não são erros cometidos. Apenas boas ações de quem tenta ser um bom rapaz.
Não me arrependo por agir desta forma no passado, apesar de a história até então citada não ter um final feliz. A última página desse capítulo do livro referente à minha história já foi virada. Como conclusão, fica a minha dignidade por efetuar boas ações de forma consciente e acima de tudo para superar os meus defeitos e discussões típicas de um relacionamento. Mas elas não foram suficientes para manter esse envolvimento. Paciência, como diz Vinícius de Morais, o amor é eterno enquanto dura.
Enfim, só espero uma coisa. Todos os meus exemplos sirvam para quem fez a pergunta tirar do seu pensamento a possibilidade de ter cometido deslizes. Manter um bom coração não é defeito. Se bom conselho fosse vendido, poderia estar milionário. Mas como ainda faço isso de forma gratuita, fica o meu singelo registro. Como prefiro ainda ser otimista, um dia todos encontrarão alguém especial. Se isso não acontecer, o jeito é tentar sempre com quem despertar interesse, com paciência, serenidade e sem pressa.
Enfim, revelar a realidade interior jamais é um erro. Mostra sinceridade e como alguém realmente é por dentro e por fora. Por outro lado, existe um grande risco que todos percebem depois de agir desta forma. O grande problema está em escolher a pessoa errada. As duas situações são completamente diferentes. Porém, leva o ser humano a não mais optar pela primeira situação por um bom tempo ou para sempre em muitos casos. Por isso, trabalho para isso ocorrer comigo só num período determinado.
Se fosse assim, eu deveria me penalizar por várias ações feitas por alguém que não mereceu. Não se trata de uma recaída. Pelo contrário. Apenas uma maneira de mostrar que não existem deslizes ao agir com o coração. O mais importante é ter a consciência tranquila por ter feito ou tentado realizar o melhor possível em favor do companheiro ou companheira. As consequências boas ou ruins chegam apenas para nos alertar para um futuro promissor ou não, ditada pelo tempo, o senhor de todas as razões.
Afinal, por que eu deveria me penalizar por acordar sempre antes e sentar numa poltrona ou cadeira para observar atentamente a então namorada enquanto se encontrava num sono leve e sereno? Ou por fazer brincadeiras até então infantis para alegrar o que parecia ser um par ideal? E ainda por que a acompanhava de todas as formas como uma maneira de ajudá-la a prestar apoio à família? Não, essas atitudes não são erros cometidos. Apenas boas ações de quem tenta ser um bom rapaz.
Não me arrependo por agir desta forma no passado, apesar de a história até então citada não ter um final feliz. A última página desse capítulo do livro referente à minha história já foi virada. Como conclusão, fica a minha dignidade por efetuar boas ações de forma consciente e acima de tudo para superar os meus defeitos e discussões típicas de um relacionamento. Mas elas não foram suficientes para manter esse envolvimento. Paciência, como diz Vinícius de Morais, o amor é eterno enquanto dura.
Enfim, só espero uma coisa. Todos os meus exemplos sirvam para quem fez a pergunta tirar do seu pensamento a possibilidade de ter cometido deslizes. Manter um bom coração não é defeito. Se bom conselho fosse vendido, poderia estar milionário. Mas como ainda faço isso de forma gratuita, fica o meu singelo registro. Como prefiro ainda ser otimista, um dia todos encontrarão alguém especial. Se isso não acontecer, o jeito é tentar sempre com quem despertar interesse, com paciência, serenidade e sem pressa.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Um simples olhar de criança
Mais um dia 12 de outubro pela frente. Além de se comemorar o dia da Padroeira do Brasil, todos festejam o Dia das Crianças com muito louvor. Claro, todos sabem que a data foi criada para alavancar as vendas do comércio. Uma mera jogada mercadológica. Enfim, o jeito é não analisar o aspecto negativo. Por isso, prefiro ressaltar a magia da essência infantil, sincera e sem maldades.
Como essa forma de enxergar a vida é pura. Mantém as crianças intactas e imunes aos pensamentos ruins do mundo adulto. Para nós, os crescidos, olhar o nosso cotidiano com olhos de criança faz o nosso sofrimento ser menor porque não precisamos conviver com problemas, o mau caratismo, a falta de amor e a tristeza contidas no geral. Precisamos aprender com esse público.
Afinal, tudo é descoberta para as crianças. As situações são novas e cheias de motivações por mais simples que elas pareçam. Aliás, a simplicidade nelas também é digna de ensinar nós, os adultos. No mundo delas, não há distinções de raças, de religiões, de classes sociais, de pensamentos políticos ou coisa parecida. Basta apenas gostar ou não de uma determinada pessoa, sempre com demonstrações.
Seria muito fácil viver nessa utopia. Porém, não custa sonhar como uma criança, ainda mais nesse dia. Talvez esteja com esse espírito porque descobri a felicidade de ter uma sobrinha por perto. Meu papel na vida dela é de um mero coadjuvante, mas indiretamente acumulo alegrias e o exercício de aprender a ser mais humano com características simples, como o amor, a atenção e a dedicação.
Ou pode ser também uma forma de voltar ao mundo infantil. Mais colorido, sincero e cheio de candura. Um ambiente onde posso entregar o meu coração com muitas cicatrizes sem ser machucado outra vez. Crianças não ferem a alma e só extraem as virtudes escondidas num adulto. Pelo menos, é assim quando estou com a Rafaela. Sentimento emotivo muito mais aguçado.
Enfim, esse Dia das Crianças serve para trazer uma reflexão, com toda certeza do mundo. Mas o importante é ter olhos infantis nos outros 364 dias (ou mais 365 dias num ano bissexto). É o mínimo para deixar nosso dia a dia mais feliz, simples e com mais compaixão junto aos nossos semelhantes. Trata-se de mais um detalhe para fazer a diferença. Procuro fazer a minha parte, sem desistir apesar das adversidades.
Para incentivar a todos, o jeito é mostrar quando estou com a Rafaela. Faz tempo que ela não aparece por aqui. Nessa, ao lado do tio coruja e bobão:
Um close para mostrar a proximidade dos dois:
E agora com o Barney, o presente do tio aqui.
Com essas imagens, digo com convicção. Exercitem um pouco do olhar de criança. O mundo será muito melhor.
Como essa forma de enxergar a vida é pura. Mantém as crianças intactas e imunes aos pensamentos ruins do mundo adulto. Para nós, os crescidos, olhar o nosso cotidiano com olhos de criança faz o nosso sofrimento ser menor porque não precisamos conviver com problemas, o mau caratismo, a falta de amor e a tristeza contidas no geral. Precisamos aprender com esse público.
Afinal, tudo é descoberta para as crianças. As situações são novas e cheias de motivações por mais simples que elas pareçam. Aliás, a simplicidade nelas também é digna de ensinar nós, os adultos. No mundo delas, não há distinções de raças, de religiões, de classes sociais, de pensamentos políticos ou coisa parecida. Basta apenas gostar ou não de uma determinada pessoa, sempre com demonstrações.
Seria muito fácil viver nessa utopia. Porém, não custa sonhar como uma criança, ainda mais nesse dia. Talvez esteja com esse espírito porque descobri a felicidade de ter uma sobrinha por perto. Meu papel na vida dela é de um mero coadjuvante, mas indiretamente acumulo alegrias e o exercício de aprender a ser mais humano com características simples, como o amor, a atenção e a dedicação.
Ou pode ser também uma forma de voltar ao mundo infantil. Mais colorido, sincero e cheio de candura. Um ambiente onde posso entregar o meu coração com muitas cicatrizes sem ser machucado outra vez. Crianças não ferem a alma e só extraem as virtudes escondidas num adulto. Pelo menos, é assim quando estou com a Rafaela. Sentimento emotivo muito mais aguçado.
Enfim, esse Dia das Crianças serve para trazer uma reflexão, com toda certeza do mundo. Mas o importante é ter olhos infantis nos outros 364 dias (ou mais 365 dias num ano bissexto). É o mínimo para deixar nosso dia a dia mais feliz, simples e com mais compaixão junto aos nossos semelhantes. Trata-se de mais um detalhe para fazer a diferença. Procuro fazer a minha parte, sem desistir apesar das adversidades.
Para incentivar a todos, o jeito é mostrar quando estou com a Rafaela. Faz tempo que ela não aparece por aqui. Nessa, ao lado do tio coruja e bobão:
Um close para mostrar a proximidade dos dois:
E agora com o Barney, o presente do tio aqui.
Com essas imagens, digo com convicção. Exercitem um pouco do olhar de criança. O mundo será muito melhor.
A tecnologia a serviço da poesia
O tempo passa. Só da minha fase da adolescência até agora, foram 21 anos. Durante este tempo, muita coisa mudou, como a forma de pensar, certas convicções, a história do mundo e do país. No entanto, nada evoluiu tanto quanto as inovações tecnológicas. Em 1989, por exemplo, como eu iria imaginar que poderia ter acesso à internet ou poder escrever meus textos num simples telefone celular?
Pois bem. Isso é que atualmente acontece. Aliás, posso escrever e divulgar para todo mundo em questão de segundos, não importa onde eu esteja. São computadores de mesa (ou PCs), os notebooks e até mesmo os smartphones, que são verdadeiras unidades de bolso que posso utilizar para uma simples anotação ou acesso ao meu e-mail.
Por esse motivo, resolvi utilizar toda essa tecnologia a serviço de um bem para mim mesmo. A parafernália eletrônica agora serve como aliada para fazer uma das coisas que mais gosto: escrever poesias. Afinal, já tinha usado um celular mais simples para colocar as palavras até formar vários versos.
E isso aconteceu em meio às minhas costumeiras caminhadas. Essa poesia foi elaborada pelo meu celular enquanto assistia a uma apresentação musical num bar. Como estava reflexivo durante todo o dia, as canções apenas me inspiraram. Isso inaugurou o meu novo aparelho, com chave de ouro. Jamais imaginaria isso quando era adolescente e mantinha um caderno só para essa finalidade:
Uma garoa para esfriar
essa vontade de buscar
como me manter humano.
Ou isso é um engano?
Mesmo assim não desisto
porque eu ainda resisto
em ter uma humanidade.
Esta é a minha realidade.
Afinal, apenas serei assim
se o caráter não tiver fim.
Isso basta para ser feliz
da forma que sempre quis.
Porém, isso me faz sofrer
por simplesmente querer
ter um puro e bom coração.
Nada como a boa superação.
11-10-2010
Pois bem. Isso é que atualmente acontece. Aliás, posso escrever e divulgar para todo mundo em questão de segundos, não importa onde eu esteja. São computadores de mesa (ou PCs), os notebooks e até mesmo os smartphones, que são verdadeiras unidades de bolso que posso utilizar para uma simples anotação ou acesso ao meu e-mail.
Por esse motivo, resolvi utilizar toda essa tecnologia a serviço de um bem para mim mesmo. A parafernália eletrônica agora serve como aliada para fazer uma das coisas que mais gosto: escrever poesias. Afinal, já tinha usado um celular mais simples para colocar as palavras até formar vários versos.
E isso aconteceu em meio às minhas costumeiras caminhadas. Essa poesia foi elaborada pelo meu celular enquanto assistia a uma apresentação musical num bar. Como estava reflexivo durante todo o dia, as canções apenas me inspiraram. Isso inaugurou o meu novo aparelho, com chave de ouro. Jamais imaginaria isso quando era adolescente e mantinha um caderno só para essa finalidade:
Uma garoa para esfriar
essa vontade de buscar
como me manter humano.
Ou isso é um engano?
Mesmo assim não desisto
porque eu ainda resisto
em ter uma humanidade.
Esta é a minha realidade.
Afinal, apenas serei assim
se o caráter não tiver fim.
Isso basta para ser feliz
da forma que sempre quis.
Porém, isso me faz sofrer
por simplesmente querer
ter um puro e bom coração.
Nada como a boa superação.
11-10-2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A vez da minha despedida
Como todos já sabem, não faço mais parte da redação do Diário de São Paulo. O jornal passou por reformulações e uma série de mudanças, desde a compra por um novo dono, chefia da redação e alterações no conteúdo desse centenário matutino. Coisas naturais dessa profissão chamada jornalismo.
Enfim, é uma área em que precisamos estar sempre preparados para constantes modificações. Afinal, se trata de um processo muito dinâmico e também subjetivo. Sem fazer médias, foi muito bom enquanto durou. Aliás, falo isso de coração pois foi a casa onde mais permaneci nesses 16 anos de percurso e escalada de cada degrau. Um para cima ou um para trás para depois fazer isso mais duas vezes para o alto.
O tamanho carinho com a instituição chamada Diário de São Paulo ocorre porque foi essa marca que me ajudou a projetar para a grande imprensa em boas pautas de economia e coberturas importantes fora da minha especialidade durante os plantões de final de semana ou acontecimentos. Nesta relação, destacam-se o acidente da TAM de 2007, as eleições de 2008, o Caso Eloá (2008) e o pisoteamento na Festa do Peão de Jaguariuna (2009). Em algumas histórias, tive a honra e o prazer de garantir a manchete.
No aspecto pessoal, a passagem nesse matutino também foi marcada pela fase mais difícil da minha vida. Todos sabem do meu grave acidente de carro. Nessa ocasião, precisei me fortalecer, me recuperar e recomeçar. Aí entraram os amigos que trabalhavam comigo. Eles me apoiaram demais com uma simples ligação e até visitas. Confesso: esse auxílio chegou de pessoas que nunca esperava lá de dentro.
Logo após a minha saída, decidi deixar um texto de despedida em homenagem e agradecimento aos companheiros que ficaram e me acolheram. Também foi uma forma de mostrar a gratidão pela marca Diário de São Paulo. Mudanças no comando e no processo sempre acontecem. As opções não dependem de mim. E um bom profissional que tento sempre ser deve ter a cabeça e o coração abertos para tudo.
Por essas e outras, também resolvi tornar pública a minha carta de despedida. Minha intenção foi ser eu mesmo. Sempre sincero e de coração aberto, como todos sabem. Nada mais. Contém alguns deslizes, como repetições de palavras. Porém, valeu a intenção. Quem quiser conferir:
"Dia 29 de janeiro de 2007. Um rapaz não muito jovem desembarca numa redação, conhecida como Diário de São Paulo para reforçar uma área na qual gostava e havia aprendido a adorar porque mexia com o bolso e com as finanças dos brasileiros. Assim, chegava Eric Fujita na editoria de economia. Inicialmente, era para cobrir uma área até então importante e um dos carros-chefes do tão conceituado matutino: o setor de trabalho.
Para esse aprendiz de jornalista, era uma verdadeira honra, pois nessa parte do jornal já tinha passado vários repórteres conceituados no ramo. Ocupar o lugar do conhecido Vitor Nuzzi era uma responsabilidade. Mas aos poucos, conseguia avançar e obter bons resultados, como vários furos jornalísticos, excelentes reportagens e textos que emocionavam os leitores. Era muito bom.
Mas aos poucos e, com o passar do tempo, o jornal se modificou. Passou por várias reformulações em tão pouco tempo a ponto de se desconfigurar do robusto e saudoso Diário Popular. Aos poucos, a área que ele cobria com vontade se extinguiu. Continuou na editoria que ama cobrir em outros assuntos para aprender ainda mais. Mesmo assim, conseguiu trazer boas reportagens a ponto de conseguir elogios dos editores. Para isso, aos que ficam, não existe fórmula mágica. Como dizia um excelente ex-editor-chefe do Estado de São Paulo com quem esse mesmo Eric Fujita teve o prazer de trabalhar, o ingrediente principal é o coração.
Enfim, as mudanças continuaram até chegar ao atual Diário de São Paulo. Em meio às últimas alterações, veio um questionamento na cabeça desse mesmo rapaz. Será que ele não se adaptou? Ou ele manteve o seu caráter, honra e personalidade demais dentro dessa profissão, apesar do estresse e em alguns casos da baixa remuneração? Ele só sabe de uma coisa. Apesar disso tudo, a profissão ainda continua apaixonante para quem ainda é idealista. Por esse motivo, sempre defendeu com unhas e dentes seus posicionamentos e os companheiros ao seu lado. Os demais estão de prova.
Em meio a esse dilema, esse Eric Fujita encerra esse ciclo aqui nesse já mudado e diferente Diário de São Paulo nesse exato dia 21 de setembro de 2010, após três anos e oito meses de dedicação, discussões acaloradas de pautas e brigas para conseguir a melhor informação. Alguns editores não irão admitir isso hoje, mas tudo bem. O importante é que o tal jornalista parte com a consciência tranquila de ter feito um bom trabalho enquanto esteve na sua mesa cheia de bagunças com anotações.
Assim, o mesmo profissional se despede mais feliz, aliviado e com as energias renovadas. Também deseja boa sorte para quem fica e no que puder ajudar. Sempre estará disponível na área, não importa a hora, o motivo e a pauta.
A despedida foi em terceira pessoa para ficar mais impessoal e fácil em relação aos amigos e amigas mais próximos que o rapaz fez durante esse tempo. Afinal, as transformações não tiraram o amor pela boa escrita, coisa difícil hoje em dia.
Eric Fujita
21-09-2010"
Enfim, é uma área em que precisamos estar sempre preparados para constantes modificações. Afinal, se trata de um processo muito dinâmico e também subjetivo. Sem fazer médias, foi muito bom enquanto durou. Aliás, falo isso de coração pois foi a casa onde mais permaneci nesses 16 anos de percurso e escalada de cada degrau. Um para cima ou um para trás para depois fazer isso mais duas vezes para o alto.
O tamanho carinho com a instituição chamada Diário de São Paulo ocorre porque foi essa marca que me ajudou a projetar para a grande imprensa em boas pautas de economia e coberturas importantes fora da minha especialidade durante os plantões de final de semana ou acontecimentos. Nesta relação, destacam-se o acidente da TAM de 2007, as eleições de 2008, o Caso Eloá (2008) e o pisoteamento na Festa do Peão de Jaguariuna (2009). Em algumas histórias, tive a honra e o prazer de garantir a manchete.
No aspecto pessoal, a passagem nesse matutino também foi marcada pela fase mais difícil da minha vida. Todos sabem do meu grave acidente de carro. Nessa ocasião, precisei me fortalecer, me recuperar e recomeçar. Aí entraram os amigos que trabalhavam comigo. Eles me apoiaram demais com uma simples ligação e até visitas. Confesso: esse auxílio chegou de pessoas que nunca esperava lá de dentro.
Logo após a minha saída, decidi deixar um texto de despedida em homenagem e agradecimento aos companheiros que ficaram e me acolheram. Também foi uma forma de mostrar a gratidão pela marca Diário de São Paulo. Mudanças no comando e no processo sempre acontecem. As opções não dependem de mim. E um bom profissional que tento sempre ser deve ter a cabeça e o coração abertos para tudo.
Por essas e outras, também resolvi tornar pública a minha carta de despedida. Minha intenção foi ser eu mesmo. Sempre sincero e de coração aberto, como todos sabem. Nada mais. Contém alguns deslizes, como repetições de palavras. Porém, valeu a intenção. Quem quiser conferir:
"Dia 29 de janeiro de 2007. Um rapaz não muito jovem desembarca numa redação, conhecida como Diário de São Paulo para reforçar uma área na qual gostava e havia aprendido a adorar porque mexia com o bolso e com as finanças dos brasileiros. Assim, chegava Eric Fujita na editoria de economia. Inicialmente, era para cobrir uma área até então importante e um dos carros-chefes do tão conceituado matutino: o setor de trabalho.
Para esse aprendiz de jornalista, era uma verdadeira honra, pois nessa parte do jornal já tinha passado vários repórteres conceituados no ramo. Ocupar o lugar do conhecido Vitor Nuzzi era uma responsabilidade. Mas aos poucos, conseguia avançar e obter bons resultados, como vários furos jornalísticos, excelentes reportagens e textos que emocionavam os leitores. Era muito bom.
Mas aos poucos e, com o passar do tempo, o jornal se modificou. Passou por várias reformulações em tão pouco tempo a ponto de se desconfigurar do robusto e saudoso Diário Popular. Aos poucos, a área que ele cobria com vontade se extinguiu. Continuou na editoria que ama cobrir em outros assuntos para aprender ainda mais. Mesmo assim, conseguiu trazer boas reportagens a ponto de conseguir elogios dos editores. Para isso, aos que ficam, não existe fórmula mágica. Como dizia um excelente ex-editor-chefe do Estado de São Paulo com quem esse mesmo Eric Fujita teve o prazer de trabalhar, o ingrediente principal é o coração.
Enfim, as mudanças continuaram até chegar ao atual Diário de São Paulo. Em meio às últimas alterações, veio um questionamento na cabeça desse mesmo rapaz. Será que ele não se adaptou? Ou ele manteve o seu caráter, honra e personalidade demais dentro dessa profissão, apesar do estresse e em alguns casos da baixa remuneração? Ele só sabe de uma coisa. Apesar disso tudo, a profissão ainda continua apaixonante para quem ainda é idealista. Por esse motivo, sempre defendeu com unhas e dentes seus posicionamentos e os companheiros ao seu lado. Os demais estão de prova.
Em meio a esse dilema, esse Eric Fujita encerra esse ciclo aqui nesse já mudado e diferente Diário de São Paulo nesse exato dia 21 de setembro de 2010, após três anos e oito meses de dedicação, discussões acaloradas de pautas e brigas para conseguir a melhor informação. Alguns editores não irão admitir isso hoje, mas tudo bem. O importante é que o tal jornalista parte com a consciência tranquila de ter feito um bom trabalho enquanto esteve na sua mesa cheia de bagunças com anotações.
Assim, o mesmo profissional se despede mais feliz, aliviado e com as energias renovadas. Também deseja boa sorte para quem fica e no que puder ajudar. Sempre estará disponível na área, não importa a hora, o motivo e a pauta.
A despedida foi em terceira pessoa para ficar mais impessoal e fácil em relação aos amigos e amigas mais próximos que o rapaz fez durante esse tempo. Afinal, as transformações não tiraram o amor pela boa escrita, coisa difícil hoje em dia.
Eric Fujita
21-09-2010"
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Um ar misterioso
A cada dia, fico mais surpreso com a tamanha facilidade de escrever, principalmente as minhas poesias. Uma hora, a inspiração surge enquanto eu dirijo. Em outra, estou no trem a caminho do trabalho. Ou ainda no meio de um festival musical, a ponto de ir a um canto e concluir tudo no bloco de anotações do telefone celular. Confesso o meu espanto.
A surpresa é devido ao volume de poesias feitas nos últimos meses. O que acontece comigo? Questiono, mas fico contente. Muito melhor assim, produtivo e feliz em vez de ser alguém sem ideias e vazio. Vem uma conclusão: talvez o conteúdo contido em mim tenha transbordado e escorrido em forma de versos. Fui poético outra vez?
E ainda um lembrete. Em alguns casos, eu apenas enxerguei uma possível poesia e concluí o raciocínio de uma amiga. Houve também uma oportunidade em que apenas editei um belo texto em forma de versos, a ponto de arquivar em forma de moldura e entregar à autora.
Enquanto eu e quem esteja aqui nesse momento analisamos tudo isso, aproveito para rechear o meu espaço com mais uma composição feita através de uma mera observação. Também trata-se de uma tentativa de ser um rapaz legal, como sempre. Em meio à busca de uma resposta, compartilho mais uma poesia com todos. Eu gostei, mas como minha opinião é suspeita.
Como ela tem um ar misterioso.
Talvez seja para não sofrer.
Confesso que fiquei curioso.
Pode ser um jeito de se proteger.
Sempre demonstra seriedade
Por mais que eu tente conversar
E apenas conhecer a sua realidade.
Assim, fica difícil me aproximar.
Por outro lado, mostra uma beleza
Quando o sorriso fica estampado.
De fato sabe disso com certeza
Alguém já deve ter elogiado.
Se um dia desses, ela resolver
Abaixar a sua imensa proteção
Um dia, realmente poderá saber
Que conseguirá ter muita atenção.
21-09-2010
A surpresa é devido ao volume de poesias feitas nos últimos meses. O que acontece comigo? Questiono, mas fico contente. Muito melhor assim, produtivo e feliz em vez de ser alguém sem ideias e vazio. Vem uma conclusão: talvez o conteúdo contido em mim tenha transbordado e escorrido em forma de versos. Fui poético outra vez?
E ainda um lembrete. Em alguns casos, eu apenas enxerguei uma possível poesia e concluí o raciocínio de uma amiga. Houve também uma oportunidade em que apenas editei um belo texto em forma de versos, a ponto de arquivar em forma de moldura e entregar à autora.
Enquanto eu e quem esteja aqui nesse momento analisamos tudo isso, aproveito para rechear o meu espaço com mais uma composição feita através de uma mera observação. Também trata-se de uma tentativa de ser um rapaz legal, como sempre. Em meio à busca de uma resposta, compartilho mais uma poesia com todos. Eu gostei, mas como minha opinião é suspeita.
Como ela tem um ar misterioso.
Talvez seja para não sofrer.
Confesso que fiquei curioso.
Pode ser um jeito de se proteger.
Sempre demonstra seriedade
Por mais que eu tente conversar
E apenas conhecer a sua realidade.
Assim, fica difícil me aproximar.
Por outro lado, mostra uma beleza
Quando o sorriso fica estampado.
De fato sabe disso com certeza
Alguém já deve ter elogiado.
Se um dia desses, ela resolver
Abaixar a sua imensa proteção
Um dia, realmente poderá saber
Que conseguirá ter muita atenção.
21-09-2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O meu bom domingo
Como é bom ter uma folga no final de semana. Como trabalhei dois seguidos devido ao feriado e plantão habitual, tentei aproveitar ao máximo o descanso. Afinal, qual é o jornalista de redação que não faz isso?
Para variar como acontece ultimamente, um pequeno texto postado foi editado em versos. Desta vez, sem muita rima e preciosismo demais. O jeito foi fazer algo com a maior simplicidade possível.
Esse foi o resultado. Para manter esse clima simples, encerro a introdução por aqui.
Na frente do computador.
Uma decisão de última hora.
Aquela saída com o carro.
Pausa para saborear um bom café.
Outra volta para ver o movimento.
Parada num bar
que tocava boas músicas.
Novo encontro repentino
com excelentes companhias.
E de volta para casa
onde estou agora.
Esse foi o meu bom domingo.
20-09-2010
Para variar como acontece ultimamente, um pequeno texto postado foi editado em versos. Desta vez, sem muita rima e preciosismo demais. O jeito foi fazer algo com a maior simplicidade possível.
Esse foi o resultado. Para manter esse clima simples, encerro a introdução por aqui.
Na frente do computador.
Uma decisão de última hora.
Aquela saída com o carro.
Pausa para saborear um bom café.
Outra volta para ver o movimento.
Parada num bar
que tocava boas músicas.
Novo encontro repentino
com excelentes companhias.
E de volta para casa
onde estou agora.
Esse foi o meu bom domingo.
20-09-2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Como a saudade chega
Como sempre, as conversas sempre trazem assuntos ou sentimentos contidos na realidade interior. Ainda mais quando percebo algo estranho ou uma sensação que corrói ou desperta o incômodo e a tristeza nas pessoas. Ter um pouco de humanidade no coração traz alegrias ou melancolias. Aliás, a sensação de saudade consegue fazer da nossa vida uma verdadeira montanha russa, com os altos e baixos do percurso.
Na teoria, os dicionários dizem que se trata de um sentimento evocatório, provocado pela lembrança de algo bom vivido ou pela ausência de pessoas queridas ou de coisas estimadas. De fato, não foge disso. Quem nunca sentiu isso devido aos bons momentos ao lado de uma excelente companhia? Ou por causa da distância de algum parente amado? O insensível que nunca passou por isso pode atirar a primeira pedra.
Sim, realmente, a saudade de uma certa forma dói muito no peito e na alma a ponto de nos afetar demais. Deixa um rosto bonito triste e sem aquele encantador sorriso. Em alguns casos, traz amargura no ponto de vista da vida. Também faz a pessoa só viver no passado apenas nas memórias a ponto de prejudicar o presente e o avanço no futuro. Nossa, mas até agora só escrevi a parte ruim!
Porém, esse sentimento também leva à alegria, a ponto de reviver na mente a felicidade de uma situação passada. Ou ainda recupera a autoestima de alguém ao relembrar de um sucesso profissional, pessoal e afetivo. Sim, quem disse que a saudade não recupera situações gostosas vividas num pretérito até então perfeito? Com toda a certeza do mundo.
Por essas e outras situações, precisamos conviver com a saudade, seja qual for a melhor forma. Como menção a uma frase escrita por uma amiga, vai borrar maquiagens? A resposta é sim. Irá doer na alma? Também sim. Ou levará a uma felicidade relâmpago num sonho acordado? Mais uma vez sim. Mas acima de tudo a saudade faz as pessoas se sentirem mais humanas. E isso não é vergonha para ninguém.
Na teoria, os dicionários dizem que se trata de um sentimento evocatório, provocado pela lembrança de algo bom vivido ou pela ausência de pessoas queridas ou de coisas estimadas. De fato, não foge disso. Quem nunca sentiu isso devido aos bons momentos ao lado de uma excelente companhia? Ou por causa da distância de algum parente amado? O insensível que nunca passou por isso pode atirar a primeira pedra.
Sim, realmente, a saudade de uma certa forma dói muito no peito e na alma a ponto de nos afetar demais. Deixa um rosto bonito triste e sem aquele encantador sorriso. Em alguns casos, traz amargura no ponto de vista da vida. Também faz a pessoa só viver no passado apenas nas memórias a ponto de prejudicar o presente e o avanço no futuro. Nossa, mas até agora só escrevi a parte ruim!
Porém, esse sentimento também leva à alegria, a ponto de reviver na mente a felicidade de uma situação passada. Ou ainda recupera a autoestima de alguém ao relembrar de um sucesso profissional, pessoal e afetivo. Sim, quem disse que a saudade não recupera situações gostosas vividas num pretérito até então perfeito? Com toda a certeza do mundo.
Por essas e outras situações, precisamos conviver com a saudade, seja qual for a melhor forma. Como menção a uma frase escrita por uma amiga, vai borrar maquiagens? A resposta é sim. Irá doer na alma? Também sim. Ou levará a uma felicidade relâmpago num sonho acordado? Mais uma vez sim. Mas acima de tudo a saudade faz as pessoas se sentirem mais humanas. E isso não é vergonha para ninguém.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Lembranças dos últimos 16 anos
Dias atrás, estava numa conversa com uma amiga e colega de profissão. O diálogo ficou muito interessante, afinal era uma troca de experiências e como cada um trabalhava nesse universo chamado jornalismo, que também se tornou uma verdadeira caixa de surpresas. Afinal, traz situações, ocasiões agradáveis ou não tão legais. Nesse papo, me recordei de histórias que há muito tempo eu não me lembrava ao longo destes 16 anos na área.
Como eu poderia me esquecer do meu aniversário de 21 anos, que passei na frente da Cadeia Pública de Mogi das Cruzes pela Rádio Metropolitana? Naquele dia 14 de abril de 1997, os presos decidiram fazer uma rebelião contra as más condições do presídio. Enquanto a família me esperava para comemorar, estava na cobertura do motim. Só cheguei em casa às 23h30 quando a maioria dos parentes havia ido embora. O jeito foi pedir desculpas a todos.
Ou ainda quando acompanhava o então governador Mário Covas nas visitas à região do Alto Tietê pelo jornal e rádio Diário de Mogi, entre os anos de 1999 e 2000? Nessa época, os editores me enviavam para fazer sempre a mesma pergunta: o governo vai duplicar a rodovia Mogi-Dutra? As investidas foram tantas que o próprio Covas já olhava para mim e dizia: "você veio só para perguntar da estrada." Sim, sempre. Numa oportunidade, o saudoso governador perdeu a paciência: "você não sossega garoto?"
Também preciso resgatar um plantão ocorrido em 2002 ainda no então jornal ValeParaibano (atual O Vale). Ao telefonar para o Corpo de Bombeiros no final do expediente, descobri que havia um grave acidente de trânsito na rodovia Presidente Dutra, em Jacareí. Um caminhão passou por cima de outros dois carros de passeio. Fui enviado ao local para ver o que tinha acontecido. Quando me ligaram da redação, contava pessoalmente o número de corpos existentes no meio da pista. Foram mais de 10 mortos. Muito ruim.
Fora as edições dentro da redação do jornal Mogi News entre 2003 e 2005. Foi o tempo em que pude compartilhar minha pouca experiência com os demais colegas. O objetivo era sempre ajudar, porém infelizmente nem todos entenderam desta forma. Paciência, pois minha consciência está tranquila. Só o fato de encontrar outros profissionais desse matutino que entraram após minha passagem por lá me conhecerem por ter feito um serviço bem feito me traz muita alegria. Colaborei como podia.
Eu ainda me lembrei de um plantão improdutivo, quando me enviaram para ficar em frente ao prédio onde mora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo. Isso foi em 2005 no Diário do Grande ABC. Engraçado ficar sem fazer nada, mas haja paciência por não poder me deslocar para nada, mesmo com a certeza de que não aconteceria nada no local. O jeito foi jogar papo fora com os colegas de outros veículos de comunicação, como a Rede Globo, TV Record, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e CBN. Cada mico...
Mas as eleições não poderiam ficar de lado. No núcleo de TV do portal Terra, tive a oportunidade de acompanhar a cobertura das eleições presidenciais de 2006. Uma experiência única, pois nem sempre conseguimos acompanhar os passos para a escolha de um governante do país. Costumava ficar na cola do então candidato Geraldo Alckmin, mas também cheguei a me debater entre os demais repórteres para falar com o presidente Lula em meio à disputa. É como se fizesse parte do processo histórico do país. Pode ser até bobagem pensar assim.
E mais recentemente no caso Eloá, em 2008. Fui deslocado para ajudar o resto dos repórteres na cobertura. Afinal, era meu plantão mais uma vez. Os superiores me deram a missão de encontrar familiares da vítima e de alguns reféns do sequestro no apartamento. Na ocasião, consegui localizar o Iago, o então namorado da Naiara, a amiga da Eloá, que morreu na invasão dos policiais ao apartamento. Foram 14 horas de muito trabalho, no sábado e no domingo de plantão. Cansativo, mas com a sensação de dever cumprido.
Em meio a essa conversa, percebi que enfrentei fortes emoções ou vivenciei fatos sempre como forma de completar minha missão final, de levar as informações e compartilhá-las com os meus clientes, os espectadores. Essas experiências me fizeram a enxergar a vida de forma mais aberta e tolerante porque nem todos são iguais. Mas o fato de receber elogios mostra que ainda sigo no caminho certo e preciso caminhar muito nessa trilha do jornalismo.
Como eu poderia me esquecer do meu aniversário de 21 anos, que passei na frente da Cadeia Pública de Mogi das Cruzes pela Rádio Metropolitana? Naquele dia 14 de abril de 1997, os presos decidiram fazer uma rebelião contra as más condições do presídio. Enquanto a família me esperava para comemorar, estava na cobertura do motim. Só cheguei em casa às 23h30 quando a maioria dos parentes havia ido embora. O jeito foi pedir desculpas a todos.
Ou ainda quando acompanhava o então governador Mário Covas nas visitas à região do Alto Tietê pelo jornal e rádio Diário de Mogi, entre os anos de 1999 e 2000? Nessa época, os editores me enviavam para fazer sempre a mesma pergunta: o governo vai duplicar a rodovia Mogi-Dutra? As investidas foram tantas que o próprio Covas já olhava para mim e dizia: "você veio só para perguntar da estrada." Sim, sempre. Numa oportunidade, o saudoso governador perdeu a paciência: "você não sossega garoto?"
Também preciso resgatar um plantão ocorrido em 2002 ainda no então jornal ValeParaibano (atual O Vale). Ao telefonar para o Corpo de Bombeiros no final do expediente, descobri que havia um grave acidente de trânsito na rodovia Presidente Dutra, em Jacareí. Um caminhão passou por cima de outros dois carros de passeio. Fui enviado ao local para ver o que tinha acontecido. Quando me ligaram da redação, contava pessoalmente o número de corpos existentes no meio da pista. Foram mais de 10 mortos. Muito ruim.
Fora as edições dentro da redação do jornal Mogi News entre 2003 e 2005. Foi o tempo em que pude compartilhar minha pouca experiência com os demais colegas. O objetivo era sempre ajudar, porém infelizmente nem todos entenderam desta forma. Paciência, pois minha consciência está tranquila. Só o fato de encontrar outros profissionais desse matutino que entraram após minha passagem por lá me conhecerem por ter feito um serviço bem feito me traz muita alegria. Colaborei como podia.
Eu ainda me lembrei de um plantão improdutivo, quando me enviaram para ficar em frente ao prédio onde mora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo. Isso foi em 2005 no Diário do Grande ABC. Engraçado ficar sem fazer nada, mas haja paciência por não poder me deslocar para nada, mesmo com a certeza de que não aconteceria nada no local. O jeito foi jogar papo fora com os colegas de outros veículos de comunicação, como a Rede Globo, TV Record, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e CBN. Cada mico...
Mas as eleições não poderiam ficar de lado. No núcleo de TV do portal Terra, tive a oportunidade de acompanhar a cobertura das eleições presidenciais de 2006. Uma experiência única, pois nem sempre conseguimos acompanhar os passos para a escolha de um governante do país. Costumava ficar na cola do então candidato Geraldo Alckmin, mas também cheguei a me debater entre os demais repórteres para falar com o presidente Lula em meio à disputa. É como se fizesse parte do processo histórico do país. Pode ser até bobagem pensar assim.
E mais recentemente no caso Eloá, em 2008. Fui deslocado para ajudar o resto dos repórteres na cobertura. Afinal, era meu plantão mais uma vez. Os superiores me deram a missão de encontrar familiares da vítima e de alguns reféns do sequestro no apartamento. Na ocasião, consegui localizar o Iago, o então namorado da Naiara, a amiga da Eloá, que morreu na invasão dos policiais ao apartamento. Foram 14 horas de muito trabalho, no sábado e no domingo de plantão. Cansativo, mas com a sensação de dever cumprido.
Em meio a essa conversa, percebi que enfrentei fortes emoções ou vivenciei fatos sempre como forma de completar minha missão final, de levar as informações e compartilhá-las com os meus clientes, os espectadores. Essas experiências me fizeram a enxergar a vida de forma mais aberta e tolerante porque nem todos são iguais. Mas o fato de receber elogios mostra que ainda sigo no caminho certo e preciso caminhar muito nessa trilha do jornalismo.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Uma data ainda na cabeça
Comecei esta sexta-feira como manda o figurino. De manhã, continuei com a minha rotina de sempre. Verifiquei os meus e-mails, os recados das páginas de relacionamento e as notícias na internet e na TV. Ao ver o calendário, percebi que era uma data ainda marcante na minha cabeça. Nesse dia, há alguns anos, cometi o maior erro da minha vida.
Porém, a minha avaliação mudou muito em relação às minhas palavras sobre o mesmo assunto, no ano passado. Afinal, quem nunca erra na vida por mais grave que tenha sido? Eu cometi sim equívocos em apostar numa pessoa. Enfim, naquela época pensei ter tomado a decisão certa.
Agora, eu avalio. Foi muito bom ter percebido a tempo esse erro. Na verdade, um acontecimento ruim, como o meu acidente de carro, foi essencial para descobrir de fato como poderia ter sido pior se ainda acreditasse numa pessoa na qual não merecia a minha consideração e os meus sentimentos. Ainda bem.
Como disse um amigo, só o tempo traz respostas. Apesar de ainda ter uma ponta de mágoa, essas conclusões também chegaram em minha mente. A maioria delas é óbvia e muitas outras pessoas já haviam me falado, mas a esperança não tinha passado. Mas essa fase já se foi. Ainda bem.
Agora não acho mais que tenha sido um tolo. Apenas apostei alto e me dei mal. Melhor ter arriscado em vez de pecar por omissão. Foi o grande erro da minha vida por ter aberto o meu conteúdo. Mas como errar é humano e leva à evolução, então eu avancei na minha vida. E reconhecer é uma virtude. Pelo menos, eu penso assim.
A amargura, o rancor e a tristeza antes contidos em mim já foram embora. Não há mais nada disso. Agora, só existe a vontade de continuar nesse meu caminho chamado vida, às vezes bandida. No entanto, ela também pode ser bela. Basta se esforçar e querer, como eu quero.
Porém, a minha avaliação mudou muito em relação às minhas palavras sobre o mesmo assunto, no ano passado. Afinal, quem nunca erra na vida por mais grave que tenha sido? Eu cometi sim equívocos em apostar numa pessoa. Enfim, naquela época pensei ter tomado a decisão certa.
Agora, eu avalio. Foi muito bom ter percebido a tempo esse erro. Na verdade, um acontecimento ruim, como o meu acidente de carro, foi essencial para descobrir de fato como poderia ter sido pior se ainda acreditasse numa pessoa na qual não merecia a minha consideração e os meus sentimentos. Ainda bem.
Como disse um amigo, só o tempo traz respostas. Apesar de ainda ter uma ponta de mágoa, essas conclusões também chegaram em minha mente. A maioria delas é óbvia e muitas outras pessoas já haviam me falado, mas a esperança não tinha passado. Mas essa fase já se foi. Ainda bem.
Agora não acho mais que tenha sido um tolo. Apenas apostei alto e me dei mal. Melhor ter arriscado em vez de pecar por omissão. Foi o grande erro da minha vida por ter aberto o meu conteúdo. Mas como errar é humano e leva à evolução, então eu avancei na minha vida. E reconhecer é uma virtude. Pelo menos, eu penso assim.
A amargura, o rancor e a tristeza antes contidos em mim já foram embora. Não há mais nada disso. Agora, só existe a vontade de continuar nesse meu caminho chamado vida, às vezes bandida. No entanto, ela também pode ser bela. Basta se esforçar e querer, como eu quero.
domingo, 29 de agosto de 2010
Os versos num festival
Sábado, final de tarde. Saí de Suzano rumo ao 1º Festival Nova Brasil de MPB, realizado numa arena montada no Anhembi. No evento, cantores conhecidos, como Zeca Baleiro, Nando Reis, Maria Rita e Jorge Benjor.
Foram quase 50 quilômetros até o destino. No início do caminho, tudo bem. Mas ao chegar à Marginal Tietê, congestionamento à frente. Levei uma hora só para parar perto do local das apresentações. Sem estresse, pois estava de folga.
Isso só foi possível graças à Rádio Nova Brasil FM. Fica aqui o meu agradecimento às assessoras de imprensa da emissora. Sempre muito prestativas e atenciosas, desde a chefia até as assistentes. Sério mesmo, pois quem me conhece sabe que sou péssimo para fazer médias.
Enfim, relatei tudo isso porque o meu obrigado vai muito mais além. Inesperadamente, as boas músicas ouvidas na ocasião serviram para aguçar a inspiração para escrever. Como não tinha nem papel nem um notebook, improvisei no bloco de anotações no meu celular.
Nem eu mesmo acreditei. Enfim, esse foi o resultado do que escrevi ao som de verdadeiras poesias brasileiras. Estou longe desses grandes autores, mas arrisquei meus versos influenciados por eles. Aí vai esse conjunto:
Com meu pai, aprendi a honestidade.
A mãe me ensinou a humildade.
Minha avó me mostrou a sinceridade.
E todos eles me guiaram à dignidade.
Absorvi tudo isso para minha vida
E serviu para curar a ferida.
Agora, garanto que minha ida
Será ao caminho da luz querida.
Bom, eu sou realmente assim.
Se isso tudo for mera qualidade
A minha alegria será sem fim.
Pois esse meu jeito é de verdade.
De fato, toda essa formação
Fez com que eu seja honrado.
Apenas ajo e faço tudo de coração
Para simplesmente ser respeitado.
28-08-2010
Foram quase 50 quilômetros até o destino. No início do caminho, tudo bem. Mas ao chegar à Marginal Tietê, congestionamento à frente. Levei uma hora só para parar perto do local das apresentações. Sem estresse, pois estava de folga.
Isso só foi possível graças à Rádio Nova Brasil FM. Fica aqui o meu agradecimento às assessoras de imprensa da emissora. Sempre muito prestativas e atenciosas, desde a chefia até as assistentes. Sério mesmo, pois quem me conhece sabe que sou péssimo para fazer médias.
Enfim, relatei tudo isso porque o meu obrigado vai muito mais além. Inesperadamente, as boas músicas ouvidas na ocasião serviram para aguçar a inspiração para escrever. Como não tinha nem papel nem um notebook, improvisei no bloco de anotações no meu celular.
Nem eu mesmo acreditei. Enfim, esse foi o resultado do que escrevi ao som de verdadeiras poesias brasileiras. Estou longe desses grandes autores, mas arrisquei meus versos influenciados por eles. Aí vai esse conjunto:
Com meu pai, aprendi a honestidade.
A mãe me ensinou a humildade.
Minha avó me mostrou a sinceridade.
E todos eles me guiaram à dignidade.
Absorvi tudo isso para minha vida
E serviu para curar a ferida.
Agora, garanto que minha ida
Será ao caminho da luz querida.
Bom, eu sou realmente assim.
Se isso tudo for mera qualidade
A minha alegria será sem fim.
Pois esse meu jeito é de verdade.
De fato, toda essa formação
Fez com que eu seja honrado.
Apenas ajo e faço tudo de coração
Para simplesmente ser respeitado.
28-08-2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Na história de um jornal
Prometi a duas amigas que escreveria algo alegre nesta oportunidade, após um período de muita reflexão. Quase chorei, eu confesso. Mas a emoção foi tipicamente por felicidade. Aliás, isso tem uma justificativa convincente na minha modesta opinião. Afinal, faço parte da história de um jornal onde trabalhei. Quem tem um privilégio igual a esse?
Não só estou nessa história como também tudo se encontra devidamente documentado. Agora, eu explico. Meu nome foi citado no livro "O ´Diário de Mogi, 50 anos", escrito pelo jornalista e meu ex-professor na faculdade de jornalismo, Nivaldo Marangoni. E melhor ainda. A honrosa menção tem direito até uma foto minha na publicação.
Ao ver o resultado final deste livro, fiquei bastante contente. Na verdade, foi uma mistura de felicidade, comoção e surpresa. Tive uma dificuldade para me conter diante do autor e do livro. Aliás, não esperava uma homenagem deste tipo, ainda mais numa obra que ficará por um bom tempo entre nós. Bem legal, pois consegui garantir um exemplar.
A menção foi feita no capítulo "´Nós continuamos". Nele, Marangoni mostrou vários jornalistas que passaram pelo Diário de Mogi como complemento ao grupo fundador do matutino, relatado no anterior "Nós começamos". Tive a oportunidade de ver vários colegas do meu período nesse jornal e outros cujas histórias eu já conhecia.
Para quem não sabe, trabalhei no Diário de Mogi entre maio de 1997 e julho de 2000. Lá, comecei como repórter de geral, depois substituía o titular da editoria de polícia Laércio Ribeiro nas suas férias e folgas. Além disso, fazia algo em política e até economia. Nessa época, jamais imaginava que me setorizaria no último assunto.
Foi um bom período de aprendizado. Grande parte do que sou ou se outros me elogiam e gostam do meu jeito de ser profissionalmente, com certeza eu também devo a esse jornal como outros locais e pessoas. Bom, se fui citado no livro, então o respeito é recíproco e devo ter deixado boas impressões por lá. Desta forma, fiz o meu trabalho bem feito nesse período.
Para o professor Marangoni, só tenho a agradecer de coração por ter se lembrado de mim. Agora, tenho algo que posso mostrar aos amigos, familiares e quem sabe aos futuros filhos num futuro próximo ou não? Fora isso, só serviu para me mostrar como ainda me mantenho no caminho certo da profissão. Ser respeitado é o melhor prêmio de todos. E um dos troféus veio por meio desse livro.
Não só estou nessa história como também tudo se encontra devidamente documentado. Agora, eu explico. Meu nome foi citado no livro "O ´Diário de Mogi, 50 anos", escrito pelo jornalista e meu ex-professor na faculdade de jornalismo, Nivaldo Marangoni. E melhor ainda. A honrosa menção tem direito até uma foto minha na publicação.
Ao ver o resultado final deste livro, fiquei bastante contente. Na verdade, foi uma mistura de felicidade, comoção e surpresa. Tive uma dificuldade para me conter diante do autor e do livro. Aliás, não esperava uma homenagem deste tipo, ainda mais numa obra que ficará por um bom tempo entre nós. Bem legal, pois consegui garantir um exemplar.
A menção foi feita no capítulo "´Nós continuamos". Nele, Marangoni mostrou vários jornalistas que passaram pelo Diário de Mogi como complemento ao grupo fundador do matutino, relatado no anterior "Nós começamos". Tive a oportunidade de ver vários colegas do meu período nesse jornal e outros cujas histórias eu já conhecia.
Para quem não sabe, trabalhei no Diário de Mogi entre maio de 1997 e julho de 2000. Lá, comecei como repórter de geral, depois substituía o titular da editoria de polícia Laércio Ribeiro nas suas férias e folgas. Além disso, fazia algo em política e até economia. Nessa época, jamais imaginava que me setorizaria no último assunto.
Foi um bom período de aprendizado. Grande parte do que sou ou se outros me elogiam e gostam do meu jeito de ser profissionalmente, com certeza eu também devo a esse jornal como outros locais e pessoas. Bom, se fui citado no livro, então o respeito é recíproco e devo ter deixado boas impressões por lá. Desta forma, fiz o meu trabalho bem feito nesse período.
Para o professor Marangoni, só tenho a agradecer de coração por ter se lembrado de mim. Agora, tenho algo que posso mostrar aos amigos, familiares e quem sabe aos futuros filhos num futuro próximo ou não? Fora isso, só serviu para me mostrar como ainda me mantenho no caminho certo da profissão. Ser respeitado é o melhor prêmio de todos. E um dos troféus veio por meio desse livro.
domingo, 15 de agosto de 2010
Frio, plantão e solidão
Em meio ao plantão do último final de semana, eu via os meus e-mails, os sites e também verifiquei os amigos que estavam conectados ao messenger - aquele serviço de correspondência via internet. Uma coisa me chamou a atenção quando vasculhei tudo isso. A apresentação de uma amiga logo ao lado do seu nome, o chamado "nick" nesse sistema de mensagem eletrônica.
As palavras dela me deram uma ideia interessante para expressar o que se passava naquele momento, tanto nela quanto em mim. Afinal, ela estava na mesma situação. Em pleno trabalho no seu plantão. Eu aqui também.
Desta forma, surgiu mais essa poesia. A primeira estrofe foi totalmente escrita pela amiga e colega de profissão Thaís Nunes ao lado do seu nome no messenger. Desta vez, só completei com o resto das palavras. Valeu amiga pela ajuda. Eu usei mesmo assim, mas assinei junto, viu.
Para os demais, convido para ler o resultado disso logo abaixo. Tomara que todos gostem:
Frio.
Plantão.
Solidão.
Tranquilo
Sentado
mas isolado.
Longe
Distante
E relutante.
Triste
Contrariado
E frustrado.
Eric Fujita e Thaís Nunes
15-08-2010
As palavras dela me deram uma ideia interessante para expressar o que se passava naquele momento, tanto nela quanto em mim. Afinal, ela estava na mesma situação. Em pleno trabalho no seu plantão. Eu aqui também.
Desta forma, surgiu mais essa poesia. A primeira estrofe foi totalmente escrita pela amiga e colega de profissão Thaís Nunes ao lado do seu nome no messenger. Desta vez, só completei com o resto das palavras. Valeu amiga pela ajuda. Eu usei mesmo assim, mas assinei junto, viu.
Para os demais, convido para ler o resultado disso logo abaixo. Tomara que todos gostem:
Frio.
Plantão.
Solidão.
Tranquilo
Sentado
mas isolado.
Longe
Distante
E relutante.
Triste
Contrariado
E frustrado.
Eric Fujita e Thaís Nunes
15-08-2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Em busca do desconhecido
Deu uma vontade de me aventurar rumo ao desconhecido para novas descobertas. Quem nunca teve esse desejo na vida, como abandonar algo para recomeçar do zero e apagar os erros cometidos em todos os âmbitos?
Com base nesse sentimento de buscar algo mais longe e sonhador, surgiu mais essa poesia. Não vou explicar muito. Basta apenas ler para saber o que se passou dentro do meu interior enquanto a escrevia. Mais uma vez, acho que vale a pena conferir. Mas como sou suspeito para dizer isso:
Quero apenas arriscar e saber
O novo para recuperar a humildade.
Busco uma forma de conhecer
Sobretudo uma nova realidade.
A rotina que há tempos aprendi
Dá segurança e leva à arrogância.
Mas antes disso, já me arrependi
Porque posso chegar à ignorância.
Sobretudo, pretendo reconquistar
Aquela vontade de me aventurar
Outra vez rumo ao desconhecido
Para mim, será um prêmio merecido.
Se eu parar e deixar de seguir
Jamais poderei progredir
Na vida que escolhi para mim.
Aí, minha história terá um fim.
10-08-2010
Com base nesse sentimento de buscar algo mais longe e sonhador, surgiu mais essa poesia. Não vou explicar muito. Basta apenas ler para saber o que se passou dentro do meu interior enquanto a escrevia. Mais uma vez, acho que vale a pena conferir. Mas como sou suspeito para dizer isso:
Quero apenas arriscar e saber
O novo para recuperar a humildade.
Busco uma forma de conhecer
Sobretudo uma nova realidade.
A rotina que há tempos aprendi
Dá segurança e leva à arrogância.
Mas antes disso, já me arrependi
Porque posso chegar à ignorância.
Sobretudo, pretendo reconquistar
Aquela vontade de me aventurar
Outra vez rumo ao desconhecido
Para mim, será um prêmio merecido.
Se eu parar e deixar de seguir
Jamais poderei progredir
Na vida que escolhi para mim.
Aí, minha história terá um fim.
10-08-2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Uma busca equivocada
Desde a recuperação do meu grave acidente, agradeço sempre alguém lá em cima por simplesmente nascer de novo. E não canso de fazer isso porque nem todo mundo tem essa segunda chance. Afinal, escapei por pouco de ficar paralítico ou ter alguma deficiência, como uma perna bem mais curta que a outra. A maioria das vítimas sai com algum tipo de sequela física. Não foi o meu caso, definitivamente e felizmente. Nossa, até rimou!
As pessoas mais próximas sabem como esse desastre trouxe mudanças em minha vida. Nem compensa comentar algumas delas por serem páginas viradas devido à falta de consideração. Bom, deixa para lá. Por outro lado, trouxe ainda mais a vontade de viver, de valorizar os amigos queridos que reapareceram e as novas e valorosas amizades cultivadas simplesmente pelo meu jeito de ser. Porém, minha responsabilidade aumentou e muito no meu inconsciente.
Por esse motivo, veio a vontade de ser uma pessoa cada vez melhor em tudo. Quis ser muito mais humano, com as emoções a flor da pele e sem medo de sorrir quando algo é muito engraçado ou de chorar se a situação fosse triste. Voltei a valorizar ainda mais o semelhante desde um enfatizado obrigado nas simples ajudas ou quis estar ao lado das pessoas quando elas mais precisam. Também me empenhei mais no trabalho como forma de correr atrás do tempo perdido.
Busquei sim todas as formas de compensar essa segunda chance, sempre de coração aberto. Porém, veio também um efeito colateral, que jamais imaginei. Tentava alcançar incessantemente a beira da perfeição. Coisa impossível de conseguir, pois só Ele é assim. Eu não enxerguei isso. Aos poucos, comecei a me penitenciar por não conquistar certos objetivos ou atender a pedidos das pessoas ou atingir certas metas além das minhas forças.
Ou seja, o cansaço começou a tomar conta do meu corpo sem eu perceber. Mas a adrenalina contida no sangue atenuava a sensação de fadiga tanto física quanto mental. Nada sentia, mas comecei a fazer mal a mim mesmo. A obsessão trouxe consequências muito ruins para mim. Meu rendimento caiu no ambiente de trabalho, a disposição para o esporte ficou menor e minha relação com as pessoas piorou. Em resumo, veio tudo numa crise de forte stress.
Por outro lado, isso me fez refletir. Adiantou cobrar a mim mesmo? A resposta é não. Ainda bem que enxerguei isso a tempo e busquei ajuda médica. Sim, ainda estou em tratamento, pois estava a beira de um colapso. Mas não tenho vergonha de admitir uma doença. Depois de diagnosticada, agora é manter essa rotina para vencer mais essa, pois não é nada grave. Mas ganharei a nova batalha, pode apostar.
Faço esse discurso em favor dos meus amigos e familiares que torcem por mim e me dão apoio. É o mínimo que posso fazer em troca de atenção dessas pessoas tão queridas em minha vida. E também retomar a vida, afinal ela não para e não quero pegar o bonde no meio do caminho de novo. Se já sobrevivi a um grave acidente, por que não sairia desta? Valeu!
As pessoas mais próximas sabem como esse desastre trouxe mudanças em minha vida. Nem compensa comentar algumas delas por serem páginas viradas devido à falta de consideração. Bom, deixa para lá. Por outro lado, trouxe ainda mais a vontade de viver, de valorizar os amigos queridos que reapareceram e as novas e valorosas amizades cultivadas simplesmente pelo meu jeito de ser. Porém, minha responsabilidade aumentou e muito no meu inconsciente.
Por esse motivo, veio a vontade de ser uma pessoa cada vez melhor em tudo. Quis ser muito mais humano, com as emoções a flor da pele e sem medo de sorrir quando algo é muito engraçado ou de chorar se a situação fosse triste. Voltei a valorizar ainda mais o semelhante desde um enfatizado obrigado nas simples ajudas ou quis estar ao lado das pessoas quando elas mais precisam. Também me empenhei mais no trabalho como forma de correr atrás do tempo perdido.
Busquei sim todas as formas de compensar essa segunda chance, sempre de coração aberto. Porém, veio também um efeito colateral, que jamais imaginei. Tentava alcançar incessantemente a beira da perfeição. Coisa impossível de conseguir, pois só Ele é assim. Eu não enxerguei isso. Aos poucos, comecei a me penitenciar por não conquistar certos objetivos ou atender a pedidos das pessoas ou atingir certas metas além das minhas forças.
Ou seja, o cansaço começou a tomar conta do meu corpo sem eu perceber. Mas a adrenalina contida no sangue atenuava a sensação de fadiga tanto física quanto mental. Nada sentia, mas comecei a fazer mal a mim mesmo. A obsessão trouxe consequências muito ruins para mim. Meu rendimento caiu no ambiente de trabalho, a disposição para o esporte ficou menor e minha relação com as pessoas piorou. Em resumo, veio tudo numa crise de forte stress.
Por outro lado, isso me fez refletir. Adiantou cobrar a mim mesmo? A resposta é não. Ainda bem que enxerguei isso a tempo e busquei ajuda médica. Sim, ainda estou em tratamento, pois estava a beira de um colapso. Mas não tenho vergonha de admitir uma doença. Depois de diagnosticada, agora é manter essa rotina para vencer mais essa, pois não é nada grave. Mas ganharei a nova batalha, pode apostar.
Faço esse discurso em favor dos meus amigos e familiares que torcem por mim e me dão apoio. É o mínimo que posso fazer em troca de atenção dessas pessoas tão queridas em minha vida. E também retomar a vida, afinal ela não para e não quero pegar o bonde no meio do caminho de novo. Se já sobrevivi a um grave acidente, por que não sairia desta? Valeu!
domingo, 1 de agosto de 2010
A última poesia de julho
A ideia veio quando tive vontade de mandar um recado direto, claro. Surgiu de forma bem simples para ser objetivo e alcançar a minha meta de não rodear demais na mensagem. Quando eu li o que havia escrito, percebi nisso uma pequena poesia. Foi algo bem inusitado.
Na verdade, pensava somente em mandar algo muito ágil, afinal o mundo online determina que cada vez mais precisamos ser concisos para o Twitter, Facebook, Orkut, e-mails e mensagens via celular. Obviamente, era para alguém (digo, mulher) bem interessante. Foi enviada pela internet por um desses mecanismos já citados.
Logo depois de tomar essa atitude, eu pensei: por que não publicá-la? Então, essa telegráfica poesia não é inédita por ter sido colocada no perfil da minha página no Facebook. Alguns que viram curtiram e até deixaram comentários. Então, resolvi publicá-la aqui também.
Espero que gostem, pois essa mesma encerra um mês bem produtivo nesse quesito. Terminei julho com chave de ouro. Só torço para a remetente responder:
Avistei
observei,
olhei,
interessei
e fingi.
Mas achei,
pensei,
retomei,
agi
e adorei.
30-07-2010
Na verdade, pensava somente em mandar algo muito ágil, afinal o mundo online determina que cada vez mais precisamos ser concisos para o Twitter, Facebook, Orkut, e-mails e mensagens via celular. Obviamente, era para alguém (digo, mulher) bem interessante. Foi enviada pela internet por um desses mecanismos já citados.
Logo depois de tomar essa atitude, eu pensei: por que não publicá-la? Então, essa telegráfica poesia não é inédita por ter sido colocada no perfil da minha página no Facebook. Alguns que viram curtiram e até deixaram comentários. Então, resolvi publicá-la aqui também.
Espero que gostem, pois essa mesma encerra um mês bem produtivo nesse quesito. Terminei julho com chave de ouro. Só torço para a remetente responder:
Avistei
observei,
olhei,
interessei
e fingi.
Mas achei,
pensei,
retomei,
agi
e adorei.
30-07-2010
sábado, 24 de julho de 2010
Uma carta aberta
Não se tratam de justificativas para muitos acontecimentos negativos ou positivos e erros ou acertos nas minhas decisões. Apenas são meras versões para vários fatos que marcaram a vida nos últimos tempos. Afinal, só consigo contar um lado das histórias, a minha claro. O intuito, no entanto, não é distorcer ou ofender ou mesmo criar heróis. Quem não me conhece tanto, terá a oportunidade de saber melhor como sou a ponto de entender minhas atitudes. Como forma de esclarecer tudo, resolvi escrever uma carta aberta.
Quando me perguntam sobre o acidente, faço questão de contar porque isso mudou boa parte do meu jeito de ser. Mas não é fácil recordar os detalhes. Confesso uma coisa. Em momentos solitários, eu me lembro das dores, do sofrimento e da difícil recuperação dos movimentos da minha perna. Abro também a realidade interior. Essas lembranças já me fizeram chorar, me emocionar e refletir que posso ser alguém melhor. Não tenho vergonha de admitir. Podem pedir para contar sobre o desastre, sempre.
Em meio a esse turbilhão, voltei a ser solteiro. Não esperava por isso, afinal só esperava apoio de alguém num momento difícil. Coisa que infelizmente não veio. Pelo menos parece assim até agora, pois não houve até hoje a iniciativa de revelar a verdade. Paciência. Bom só direi algumas coisas. Eu errei? Também tenho parcela nisso. Mas eu amei e todos sabem. Eu esperei de coração aberto. E eu pensei que os dois elementos anteriores seriam capazes de sobrepor a tudo. Mas não foi desta forma. Retomei meu caminho.
Essa retomada serviu para me ensinar que foi o melhor para colocar a cabeça no lugar. E também me levou a um isolamento interno, dentro de mim mesmo. Na verdade, quis me proteger e deixar de me expor, como fiz antes por quem não merecia. Por isso, pareço ser uma pessoa fechada e até mesmo antipática. Na verdade, talvez meu pensamento no inconsciente seja que ninguém mais está a minha altura. Estou errado? A resposta é sim. Porém, ainda são marcas deixadas na alma. Mas elas vão sair totalmente com o tempo.
O filtro instalado em mim mesmo fez eu me interessar por apenas uma pessoa desde então. Saí da minha redoma, pois parecia ser uma mulher madura, inteligente e articulada. Sempre gostei dessas qualidades numa pessoa. Resolvi agir sem os tradicionais papos furados. Nunca fui adepto disso. Com franqueza, tentei persuadi-la como o público feminino sempre quis, de acordo com minhas amigas. Todas elas acharam que eu ser bem sucedido. Mas a recusa me surpreendeu. Paciência, pelo menos eu tentei.
Afinal de contas, ainda existe uma pessoa dentro do público feminino que me dá atenção. Desde quando nasceu, a Rafaela veio para ocupar parte do meu coração com alegria e amor. A sobrinha chegou bem na fase mais crítica da minha recuperação. Indiretamente, me incentivou a dar a volta por cima após o acidente. Queria estar bem para poder acompanhar seu crescimento. E consegui. Hoje, me encontro fisicamente legal nesse desenvolvimento. Sou mero coadjuvante, mas o amor por ela é igual a de um protagonista de filme.
Para alguns, fica mais difícil superar a tudo, como é o meu caso. Talvez seja pela minha boa memória. Mas o importante é ter descoberto que o homem pode contornar todas as dificuldades. Basta apenas querer. Como eu quis e ainda quero, consegui seguir em frente. Deixei boa parte das histórias no passado e a outra no presente para o futuro ser cada vez melhor. Eu me exponho? Pode ser até demais. Por outro lado, também mostro a virtude de ser verdadeiro. Deixo minhas marcas nas pessoas com a minha marca.
Quando me perguntam sobre o acidente, faço questão de contar porque isso mudou boa parte do meu jeito de ser. Mas não é fácil recordar os detalhes. Confesso uma coisa. Em momentos solitários, eu me lembro das dores, do sofrimento e da difícil recuperação dos movimentos da minha perna. Abro também a realidade interior. Essas lembranças já me fizeram chorar, me emocionar e refletir que posso ser alguém melhor. Não tenho vergonha de admitir. Podem pedir para contar sobre o desastre, sempre.
Em meio a esse turbilhão, voltei a ser solteiro. Não esperava por isso, afinal só esperava apoio de alguém num momento difícil. Coisa que infelizmente não veio. Pelo menos parece assim até agora, pois não houve até hoje a iniciativa de revelar a verdade. Paciência. Bom só direi algumas coisas. Eu errei? Também tenho parcela nisso. Mas eu amei e todos sabem. Eu esperei de coração aberto. E eu pensei que os dois elementos anteriores seriam capazes de sobrepor a tudo. Mas não foi desta forma. Retomei meu caminho.
Essa retomada serviu para me ensinar que foi o melhor para colocar a cabeça no lugar. E também me levou a um isolamento interno, dentro de mim mesmo. Na verdade, quis me proteger e deixar de me expor, como fiz antes por quem não merecia. Por isso, pareço ser uma pessoa fechada e até mesmo antipática. Na verdade, talvez meu pensamento no inconsciente seja que ninguém mais está a minha altura. Estou errado? A resposta é sim. Porém, ainda são marcas deixadas na alma. Mas elas vão sair totalmente com o tempo.
O filtro instalado em mim mesmo fez eu me interessar por apenas uma pessoa desde então. Saí da minha redoma, pois parecia ser uma mulher madura, inteligente e articulada. Sempre gostei dessas qualidades numa pessoa. Resolvi agir sem os tradicionais papos furados. Nunca fui adepto disso. Com franqueza, tentei persuadi-la como o público feminino sempre quis, de acordo com minhas amigas. Todas elas acharam que eu ser bem sucedido. Mas a recusa me surpreendeu. Paciência, pelo menos eu tentei.
Afinal de contas, ainda existe uma pessoa dentro do público feminino que me dá atenção. Desde quando nasceu, a Rafaela veio para ocupar parte do meu coração com alegria e amor. A sobrinha chegou bem na fase mais crítica da minha recuperação. Indiretamente, me incentivou a dar a volta por cima após o acidente. Queria estar bem para poder acompanhar seu crescimento. E consegui. Hoje, me encontro fisicamente legal nesse desenvolvimento. Sou mero coadjuvante, mas o amor por ela é igual a de um protagonista de filme.
Para alguns, fica mais difícil superar a tudo, como é o meu caso. Talvez seja pela minha boa memória. Mas o importante é ter descoberto que o homem pode contornar todas as dificuldades. Basta apenas querer. Como eu quis e ainda quero, consegui seguir em frente. Deixei boa parte das histórias no passado e a outra no presente para o futuro ser cada vez melhor. Eu me exponho? Pode ser até demais. Por outro lado, também mostro a virtude de ser verdadeiro. Deixo minhas marcas nas pessoas com a minha marca.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Em algum lugar
Como manda o figurino, fui dar aquela volta à noite para curtir o bom e velho rock n' roll. Nas caminhadas nesse universo, conheci uma banda que nunca havia tocado ou tinha visto suas apresentações. Como na maioria das baladas, as músicas eram de grupos conhecidos de todos nós para agradar ao público em geral.
Ao fazer uma pesquisa, descobri que essa mesma banda conta com composições próprias. A música tocada no seu site é bem simples, porém faz parte do nosso cotidiano, apesar de muitos não prestarem tanta atenção nisso.
Mesmo com a simplicidade, eu gostei e tomei a liberdade de colocar um acesso à música "Em algum lugar", da banda Veroz, que se apresenta nos circuitos paulistano e da região do ABC. Vale a pena ouvir.
Para acompanhar a música, basta acessar o site da banda. Quem quiser ver a letra dela, está bem aqui também.
Ao fazer uma pesquisa, descobri que essa mesma banda conta com composições próprias. A música tocada no seu site é bem simples, porém faz parte do nosso cotidiano, apesar de muitos não prestarem tanta atenção nisso.
Mesmo com a simplicidade, eu gostei e tomei a liberdade de colocar um acesso à música "Em algum lugar", da banda Veroz, que se apresenta nos circuitos paulistano e da região do ABC. Vale a pena ouvir.
Para acompanhar a música, basta acessar o site da banda. Quem quiser ver a letra dela, está bem aqui também.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O mundo da poesia - retrospectiva
Depois de publicar as últimas poesias, veio uma ideia interessante. Decidi fazer uma retrospectiva das que já saíram no blog. Os interessados em conhecer um pouco essa minha face poderão ler todas as colocadas nesse espaço.
Então, elas estão reunidas logo abaixo. Só clicar no link para ir diretamente naquela que despertar interesse. Ficarei honrado, de coração:
Conjugar o verbo
Uma fase produtiva
O Homem Solitário
Do Twitter à poesia
De volta ao mundo da poesia
De volta ao mundo da poesia - parte 2
De volta ao mundo da poesia - parte 3
De volta ao mundo da poesia - parte 4
Então, elas estão reunidas logo abaixo. Só clicar no link para ir diretamente naquela que despertar interesse. Ficarei honrado, de coração:
Conjugar o verbo
Uma fase produtiva
O Homem Solitário
Do Twitter à poesia
De volta ao mundo da poesia
De volta ao mundo da poesia - parte 2
De volta ao mundo da poesia - parte 3
De volta ao mundo da poesia - parte 4
quarta-feira, 14 de julho de 2010
De volta ao mundo da poesia - parte 4
Em dois dias, foram quatro poesias. E o melhor de tudo é que escrevi cada uma delas de maneiras bem diferentes. Realmente, o fim de semana prolongado se tornou algo bem proveitoso para esse quesito. As reflexões movem a inspiração.
Nessa oportunidade, aderi ao soneto. Para quem não sabe, a estrutura desse tipo de poesia funciona da seguinte forma. Ao todo, são quatro estrofes. Destas, as duas primeiras contam com quatro versos, conhecidos tecnicamente como quartetos.
As outras estrofes finais têm três versos, ou tercetos na linguagem técnica. Bom, essas explicações vieram diretamente da professora de Língua Portuguesa dos tempos de escola. Dona Kazuko, viu como eu não fugia das suas aulas? Aos interessados, o jeito é curtir mais essa poesia:
Novo soneto
Procuro apenas um lugar
Para ter um pouco de paz.
Essa é a forma de encontrar
Algo que a gente quer e faz.
Só gostaria de esquecer
De um dia ter te conhecido
Você apenas me fez sofrer
Por apenas ter aparecido.
Joguei tudo para o céu
Para esconder sob o véu
E apagar todo esse fel.
Assim, deixei de te amar
E de um jeito me recuperar
Como forma de ter novo par.
12-07-2010
Nessa oportunidade, aderi ao soneto. Para quem não sabe, a estrutura desse tipo de poesia funciona da seguinte forma. Ao todo, são quatro estrofes. Destas, as duas primeiras contam com quatro versos, conhecidos tecnicamente como quartetos.
As outras estrofes finais têm três versos, ou tercetos na linguagem técnica. Bom, essas explicações vieram diretamente da professora de Língua Portuguesa dos tempos de escola. Dona Kazuko, viu como eu não fugia das suas aulas? Aos interessados, o jeito é curtir mais essa poesia:
Novo soneto
Procuro apenas um lugar
Para ter um pouco de paz.
Essa é a forma de encontrar
Algo que a gente quer e faz.
Só gostaria de esquecer
De um dia ter te conhecido
Você apenas me fez sofrer
Por apenas ter aparecido.
Joguei tudo para o céu
Para esconder sob o véu
E apagar todo esse fel.
Assim, deixei de te amar
E de um jeito me recuperar
Como forma de ter novo par.
12-07-2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
De volta ao mundo da poesia - parte 3
Realmente, escrever poesia é algo empolgante, principalmente porque tem os seus altos e baixos. Os acontecimentos deste final de semana prolongado me incentivaram a aguçar a criatividade e, sobretudo, a inspiração.
Nessa aqui, são seis estrofes com seis versos cada. Além disso, veio a ideia de trabalhar com formas diferentes de rimas. Desta vez, o conteúdo tem um endereço certo. Mais uma vez, espero agradar a quem ler:
O que agora vou dizer?
O seu jeito de conversar
Transmitiu segurança
Durante minha andança.
Por sua forma de olhar
Eu tentei te conhecer.
O conteúdo maduro
Levou-me a ser duro
Na forma de persuadir
Queria apenas pedir
Como poderia mostrar
Que seria um bom par.
Enxerguei algo novo
Ao ter boas impressões
De alguém inteligente.
Destaque no meio do povo
Onde há diferentes versões
Por isso, te achei diferente.
Foi um bom foco de luz
Que havia sido apontado
Para poder te procurar
E assim eu te localizar.
Iluminei o seu lado
Assim, eu só me expus.
O fato de me mostrar
E também se revelar
Chamou minha atenção
Pois trouxe boa intenção
E mais vontade de saber
Uma forma de te ver.
Só queria compreender
Se eu terei oportunidade
De poder te mostrar
Que gostaria de te entender
Conhecer sua realidade
E conquistar um lugar.
12-07-2010
Nessa aqui, são seis estrofes com seis versos cada. Além disso, veio a ideia de trabalhar com formas diferentes de rimas. Desta vez, o conteúdo tem um endereço certo. Mais uma vez, espero agradar a quem ler:
O que agora vou dizer?
O seu jeito de conversar
Transmitiu segurança
Durante minha andança.
Por sua forma de olhar
Eu tentei te conhecer.
O conteúdo maduro
Levou-me a ser duro
Na forma de persuadir
Queria apenas pedir
Como poderia mostrar
Que seria um bom par.
Enxerguei algo novo
Ao ter boas impressões
De alguém inteligente.
Destaque no meio do povo
Onde há diferentes versões
Por isso, te achei diferente.
Foi um bom foco de luz
Que havia sido apontado
Para poder te procurar
E assim eu te localizar.
Iluminei o seu lado
Assim, eu só me expus.
O fato de me mostrar
E também se revelar
Chamou minha atenção
Pois trouxe boa intenção
E mais vontade de saber
Uma forma de te ver.
Só queria compreender
Se eu terei oportunidade
De poder te mostrar
Que gostaria de te entender
Conhecer sua realidade
E conquistar um lugar.
12-07-2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
De volta ao mundo da poesia - parte 2
Como a volta a esse mundo da poesia é repentino e sem regras, o retorno me fez escrever duas de uma só vez. Esse universo é assim mesmo. Faz a pessoa ficar dias, meses e até anos sem escrever.
Quando existe esse retorno como um estalo, saem até três, quatro, cinco e até sete poesias. Já fiz essa quantidade num só dia e sucessivamente. Então, vou parar com as apresentações para que possa ler. Essa é mais extensa, mas vale a pena:
Tinha o imenso medo de te perder.
Se isso ocorresse, não queria entender
Como conseguiria viver sem sofrer.
Talvez, eu pensava sempre assim
Pois o bom sentimento estava em mim.
Jamais queria que isso tivesse um fim.
Parecia que tinha encontrado a felicidade.
Mas quando tudo parecia essa realidade
Aquela luz que vinha com muita claridade
Apagou-se e me deixou na escuridão.
Comecei a despencar na imensidão
Aliada com bastante solidão.
Afinal, aconteceu o que me dava pavor.
Obviamente, convivi com muita dor.
As feridas se abriram no lugar do amor.
Realmente, o coração ficou machucado.
Meu ser ficou totalmente frustrado.
E meu louvor pela vida foi levado.
Como o tempo nos traz uma resposta
A grande mágoa antes exposta
Reverteu-se e virou a grande aposta
Para conseguir novamente me levantar
E também como uma forma de recuperar
Tudo aquilo que me fez chorar
Além da imensa alegria que havia perdido.
Definitivamente, o que tinha pedido
Veio num período bem seguido.
Junto, chegou novamente a consciência
Que também me trouxe a paciência
Como forma de eu tomar ciência
De que esse certo alguém
Levaria a minha alma para o além.
Depois de tudo eu disse amém
Por ter sido alvo da divina proteção.
Além disso, consegui ter a noção
De perceber que a minha ação
Era o melhor caminho a seguir
Definitivamente, resolvi partir
Para de fato decidir
Que pretendo voltar a ser feliz
Como eu sempre quis
E tudo aquilo que eu fiz
Antes serviu para me ensinar
Coisas, como o jeito de amar
Faz a gente se equivocar
Precisava ter essa experiência
Como forma de trazer referência
E também manter a minha decência.
10-07-2010
Quando existe esse retorno como um estalo, saem até três, quatro, cinco e até sete poesias. Já fiz essa quantidade num só dia e sucessivamente. Então, vou parar com as apresentações para que possa ler. Essa é mais extensa, mas vale a pena:
Tinha o imenso medo de te perder.
Se isso ocorresse, não queria entender
Como conseguiria viver sem sofrer.
Talvez, eu pensava sempre assim
Pois o bom sentimento estava em mim.
Jamais queria que isso tivesse um fim.
Parecia que tinha encontrado a felicidade.
Mas quando tudo parecia essa realidade
Aquela luz que vinha com muita claridade
Apagou-se e me deixou na escuridão.
Comecei a despencar na imensidão
Aliada com bastante solidão.
Afinal, aconteceu o que me dava pavor.
Obviamente, convivi com muita dor.
As feridas se abriram no lugar do amor.
Realmente, o coração ficou machucado.
Meu ser ficou totalmente frustrado.
E meu louvor pela vida foi levado.
Como o tempo nos traz uma resposta
A grande mágoa antes exposta
Reverteu-se e virou a grande aposta
Para conseguir novamente me levantar
E também como uma forma de recuperar
Tudo aquilo que me fez chorar
Além da imensa alegria que havia perdido.
Definitivamente, o que tinha pedido
Veio num período bem seguido.
Junto, chegou novamente a consciência
Que também me trouxe a paciência
Como forma de eu tomar ciência
De que esse certo alguém
Levaria a minha alma para o além.
Depois de tudo eu disse amém
Por ter sido alvo da divina proteção.
Além disso, consegui ter a noção
De perceber que a minha ação
Era o melhor caminho a seguir
Definitivamente, resolvi partir
Para de fato decidir
Que pretendo voltar a ser feliz
Como eu sempre quis
E tudo aquilo que eu fiz
Antes serviu para me ensinar
Coisas, como o jeito de amar
Faz a gente se equivocar
Precisava ter essa experiência
Como forma de trazer referência
E também manter a minha decência.
10-07-2010
domingo, 11 de julho de 2010
De volta ao mundo da poesia
Fazia muito tempo que não escrevia uma poesia. Para conseguir elaborar uma assim, é necessário relembrar certas coisas ou estar definitivamente reflexivo. Como ultimamente sempre fico desta forma.
Não vou entrar com muitas delongas desta vez. O último resultado deste estado de espírito está nos versos que fiz em meio a esse final de semana prolongado. Espero ter acertado a mão:
De fato, eu ajo com certo egoísmo.
Foi a forma de manter com heroísmo
O meu caráter sempre intocável.
Pode parecer algo bem inacreditável.
É uma maneira de me proteger
E jamais voltar a sofrer.
Mesmo ter passado por algo duro
Ainda prefiro ter um coração puro.
Afinal, esse grande tormento
Mais parecia algo sem fim.
Mas olhei para dentro de mim.
Apaguei o arrependimento.
Não deixei a raiva me consumir.
Só busquei maneiras de me isolar
Dou os meus passos para seguir
O caminho para me recuperar.
10-07-2010
Não vou entrar com muitas delongas desta vez. O último resultado deste estado de espírito está nos versos que fiz em meio a esse final de semana prolongado. Espero ter acertado a mão:
De fato, eu ajo com certo egoísmo.
Foi a forma de manter com heroísmo
O meu caráter sempre intocável.
Pode parecer algo bem inacreditável.
É uma maneira de me proteger
E jamais voltar a sofrer.
Mesmo ter passado por algo duro
Ainda prefiro ter um coração puro.
Afinal, esse grande tormento
Mais parecia algo sem fim.
Mas olhei para dentro de mim.
Apaguei o arrependimento.
Não deixei a raiva me consumir.
Só busquei maneiras de me isolar
Dou os meus passos para seguir
O caminho para me recuperar.
10-07-2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
A importância da palavra "tio"
Durante muito tempo, eu fui chamado desta forma por várias crianças. Afinal, sempre gostei delas e tive paciência para lidar com esse público desde quando ainda era muito novo. Para qualquer menino ou menina, quem dá aquela atenção sempre ganha a referência de tio. No meu caso, não fazia a menor diferença, pois antes só me importava ganhar a confiança delas. Se isso acontece, pode ter certeza que é algo bem sincero. Mas agora eu conheço de fato o significado dessa palavra.
Definitivamente, ser tio também tem suas responsabilidades e as recompensas. Mas dá um cansaço físico, ainda mais quando a sobrinha é o furacão Rafaela. Com seu um ano e quatro meses, ela corre para todos os lados, puxa pela mão para brincar e ganhar atenção, além daquela disposição de aprontar.Como a convivência é próxima, o jeito é ajudar a cuidar dela. Um belo exercício de aprendizado quando se trata de uma aula de vivência infantil.
Definitivamente, ser tio também tem suas responsabilidades e as recompensas. Mas dá um cansaço físico, ainda mais quando a sobrinha é o furacão Rafaela. Com seu um ano e quatro meses, ela corre para todos os lados, puxa pela mão para brincar e ganhar atenção, além daquela disposição de aprontar.Como a convivência é próxima, o jeito é ajudar a cuidar dela. Um belo exercício de aprendizado quando se trata de uma aula de vivência infantil.
Nessa tentativa de ser breve, eu digo. Apesar do desgaste físico, considero muito gratificante participar desta fase, mesmo como um mero coadjuvante. O fato dela sempre ficar feliz com a minha presença nas brincadeiras, ou na vontade de ficar próxima a mim ou ainda quando ela me chama de "titi" apaga todos os sintomas de cansaço.
De fato, aprendi como o significado da palavra "tio" é tão importante quando a pessoa nessa situação faz tudo de coração. Sinto-me assim porque eu ajo desta forma. E não tenho vergonha de admitir o quanto essa sobrinha me fez sentir melhor e importante.
domingo, 27 de junho de 2010
O que elas querem?
É difícil entender o universo feminino. Ou pelo menos conviver nele. Ainda mais quando o assunto é interesse entre homem e mulher. Aí, minha cabeça fica cada vez mais confusa. Nossa, como eu fico completamente perdido. Eu hein...
Comento desta forma, mais uma vez, porque voltarei ao meu dilema das últimas semanas. A maioria delas reclama que nós, homens, não queremos nada sério e não temos atitude na hora de agir para mostrar os nossos interesses em relação às garotas.
A grande queixa é, sobretudo, o fato de não mostrarmos a disposição de nos envolvermos com as garotas. O assunto vira uma grande discussão em qualquer lugar, numa roda de mulheres. Sei disso, pois tenho várias amigas que me confidenciam isso.
Então, agora vou afunilar a multidão masculina até chegar ao meu atual exemplo. Agora, só contarei sobre mim. Afinal, decidi agir completamente de acordo com o público feminino pede em coro. Ou seja, tive a tal atitude, agi e mostrei o meu tal interesse para uma moça.
Ao saber que fiz isso, minhas amigas logo se manifestaram e até me elogiaram por tal feito. Caramba, fiquei até constrangido e, ao mesmo tempo, na expectativa de ter algum êxito no meu objetivo. Oras, realizei algo sempre cobrado pelas mulheres em geral.
No entanto, a tal moça simplesmente recuou. E, ao persistir para demonstrar a minha disposição, ela optou pelo silêncio. Sem resposta nenhuma até agora. Ou seja, fico nessa incógnita e sem saber o que fazer desde então. Minha confusão só aumentou.
Para não invadir o espaço dela, também optei pelo meu silêncio. Foi uma forma de deixá-la a vontade para me procurar, se quiser. Já está muito bem claro o que gostaria e quem precisava tomar conhecimento disso sabe muito bem sobre esse interesse.
Aliás, já a vi de longe em algumas ocasiões após minha ação. Mas ainda prefiro me enclausurar dentro de mim, não por orgulho mas para ela não se sentir pressionada. Não sei se estou certo ou errado. Só a minha confusão aumenta ainda mais.
Enquanto ainda espero (não sei até quando), o jeito é deixar registrado para as mulheres que fiz conforme reivindicação do público feminino. Só fiquei com a dúvida se isso mesmo é o maior problema dos homens, pois elas ficam assustadas quando agimos assim. Vai saber.
Comento desta forma, mais uma vez, porque voltarei ao meu dilema das últimas semanas. A maioria delas reclama que nós, homens, não queremos nada sério e não temos atitude na hora de agir para mostrar os nossos interesses em relação às garotas.
A grande queixa é, sobretudo, o fato de não mostrarmos a disposição de nos envolvermos com as garotas. O assunto vira uma grande discussão em qualquer lugar, numa roda de mulheres. Sei disso, pois tenho várias amigas que me confidenciam isso.
Então, agora vou afunilar a multidão masculina até chegar ao meu atual exemplo. Agora, só contarei sobre mim. Afinal, decidi agir completamente de acordo com o público feminino pede em coro. Ou seja, tive a tal atitude, agi e mostrei o meu tal interesse para uma moça.
Ao saber que fiz isso, minhas amigas logo se manifestaram e até me elogiaram por tal feito. Caramba, fiquei até constrangido e, ao mesmo tempo, na expectativa de ter algum êxito no meu objetivo. Oras, realizei algo sempre cobrado pelas mulheres em geral.
No entanto, a tal moça simplesmente recuou. E, ao persistir para demonstrar a minha disposição, ela optou pelo silêncio. Sem resposta nenhuma até agora. Ou seja, fico nessa incógnita e sem saber o que fazer desde então. Minha confusão só aumentou.
Para não invadir o espaço dela, também optei pelo meu silêncio. Foi uma forma de deixá-la a vontade para me procurar, se quiser. Já está muito bem claro o que gostaria e quem precisava tomar conhecimento disso sabe muito bem sobre esse interesse.
Aliás, já a vi de longe em algumas ocasiões após minha ação. Mas ainda prefiro me enclausurar dentro de mim, não por orgulho mas para ela não se sentir pressionada. Não sei se estou certo ou errado. Só a minha confusão aumenta ainda mais.
Enquanto ainda espero (não sei até quando), o jeito é deixar registrado para as mulheres que fiz conforme reivindicação do público feminino. Só fiquei com a dúvida se isso mesmo é o maior problema dos homens, pois elas ficam assustadas quando agimos assim. Vai saber.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Quer saber de verdade?
Entre uma viagem e outra, a internet faz qualquer um percorrer muitos mundos. Também me leva a visitar amigos que estão por perto ou mais distantes. Há dez anos, não imaginava a possibilidade de localizá-los virtualmente pelas páginas de relacionamento (Orkut, Twitter e Facebook, entre outras). Trata-se da nossa vida cada vez mais próxima, apesar da distâncias físicas.
Nessa cruzada diária pela rede mundial de computadores, algo me chamou bastante atenção. Li uma postagem de uma amiga e colega de profissão. Nesse conteúdo, percebi algo muito interessante. Ainda existem mulheres com muita atitude. Perfeito!
Aliás, isso é algo que falta na maioria delas. Pelo menos, cheguei a essa triste conclusão depois de me deparar com algumas situações já relatadas por mim antes. Nem vale a pena comentar novamente. Por outro lado, o conteúdo desse texto serviu para eu reconsiderar o meu pensamento anterior.
Além disso, a postagem da jornalista Erika Digon na sua página do Facebook é o contrário do que a maioria das mulheres faz hoje. Em vez de ficar em cima do muro à espera de um milagre ou coisa parecida, ela desce dele e dá muito bem o seu recado. Mandou bem, amiga.
Também deu para perceber como as palavras ganham essência quando as mesmas são movidas pelas fortes emoções. Tanto as reportagens quanto os meus outros textos sempre ficam excelentes quando há esse fator. Bom, acho que comentei demais.
Quem leu até aqui, com certeza verá as palavras sinceras da Erika até o final. E depois, vale a pena refletir:
"Quer saber de verdade? Não sou boa com números nem com frases-feitas. Gosto do que me tira o fôlego! Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica e uma vontade que não passa...Não sou fácil. Não coleciono inimigos, mudo de humor conforme a lua. Tenho o desassossego dentro da bolsa e um par de asas que nunca deixo...
Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Não, não e não!!! Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha cara bonita... E CHEGA! Vou dormir! Até amanhã..."
Nessa cruzada diária pela rede mundial de computadores, algo me chamou bastante atenção. Li uma postagem de uma amiga e colega de profissão. Nesse conteúdo, percebi algo muito interessante. Ainda existem mulheres com muita atitude. Perfeito!
Aliás, isso é algo que falta na maioria delas. Pelo menos, cheguei a essa triste conclusão depois de me deparar com algumas situações já relatadas por mim antes. Nem vale a pena comentar novamente. Por outro lado, o conteúdo desse texto serviu para eu reconsiderar o meu pensamento anterior.
Além disso, a postagem da jornalista Erika Digon na sua página do Facebook é o contrário do que a maioria das mulheres faz hoje. Em vez de ficar em cima do muro à espera de um milagre ou coisa parecida, ela desce dele e dá muito bem o seu recado. Mandou bem, amiga.
Também deu para perceber como as palavras ganham essência quando as mesmas são movidas pelas fortes emoções. Tanto as reportagens quanto os meus outros textos sempre ficam excelentes quando há esse fator. Bom, acho que comentei demais.
Quem leu até aqui, com certeza verá as palavras sinceras da Erika até o final. E depois, vale a pena refletir:
"Quer saber de verdade? Não sou boa com números nem com frases-feitas. Gosto do que me tira o fôlego! Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica e uma vontade que não passa...Não sou fácil. Não coleciono inimigos, mudo de humor conforme a lua. Tenho o desassossego dentro da bolsa e um par de asas que nunca deixo...
Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Não, não e não!!! Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha cara bonita... E CHEGA! Vou dormir! Até amanhã..."
terça-feira, 22 de junho de 2010
O sentimento de perda
Lidar com o sentimento de perda na nossa vida não é tão fácil assim. Definitivamente, causa uma grande frustração. E essa sensação pode chegar de diversas formas dentro do cotidiano, como a de uma certa quantia em dinheiro, ou da grande oportunidade de trabalho, ou ainda daquela pessoa que tenha despertado algum interesse mas não demonstrou algo recíproco, ou também de quem até então era o grande amor da sua vida, porém desistiu de ti. Esses exemplos clássicos nunca saem de moda. Quem nunca se lamentou por uma dessas situações?
No entanto, nada é pior que conviver com várias perdas num curto espaço de tempo. Nesse caso, tiro como base o meu próprio retrospecto, apesar da minha incansável tentativa de superar a tudo isso. Consegui perceber uma outra possibilidade tão ruim quanto à minha. Deve ser terrível assistir à progressão desse sentimento de forma gradativa. Ainda mais quando envolvem pessoas queridas.
Pode parecer estranho, mas descobri tudo isso numa rápida conversa com uma certa pessoa em pleno agito de sábado à noite. Todos sabem que tudo é papo de bêbado ou os diálogos são fúteis em meio à ocasião. Isso não aconteceu nessa oportunidade. Afinal de contas, não consumo mais nada alcoólico quando estou no volante, desde o meu grave acidente de trânsito. Virei alguém careta?
Talvez, esse fator fez esse tal conteúdo ficar até hoje na minha mente. Logo ao conhecê-la, a conversa fluiu de uma certa forma, a ponto de falarmos de coisas mais particulares. Ao contar poucos detalhes da morte de seu pai, também confidenciei que havia perdido dois tios muito próximos em menos de um ano. Além de compartilhar de algo semelhante, foi uma forma de tentar confortá-la e mostrar que precisamos seguir em frente, como tento até hoje.
Os argumentos apresentados por ela para superar foram bem convincentes. "Procuro me lembrar sempre dos bons momentos que tive com ele", declarou a tal moça. Assim, veio mais uma vez aquele tradicional filme com as belas recordações dos meus tios Pedro e Cleycir. Os dois morreram, pela ordem, em agosto de 2009 e abril último, ambos vítimas de câncer.
E esse diálogo me fez refletir até agora numa outra vertente que até então não havia imaginado, por egoismo da minha parte. Como nunca tinha percebido, pois minhas duas tias e as minhas primas enfrentaram o mesmo tipo de história sem sequer eu me manifestar? Com certeza, a disposição incessante de contornar os percalços dentro dos dois exemplos na família desviou minha atenção.
Bom, o jeito agora é fazer o mesmo que aprendi ainda nessa conversa. Irei sempre me recordar das boas histórias convividas com esses dois tios. Com certeza, eu já agia desta forma. Esse papo apenas serviu para ratificar que já seguia o caminho certo rumo à superação.
Depois desse acontecimento, só tenho uma única esperança: ainda espero um dia poder novamente ter contato com quem abriu ainda mais minha mente. Além disso, pretendo agradecer pessoalmente pelo seu grande feito. Já tentei fazer isso da minha maneira. Agora, conto com o apoio dos meus dois emissários envolvidos nessa história que estão no plano superior e poderão pedir uma certa ajuda. Enquanto isso, fica o meu muito obrigado de forma indireta e por meio de texto.
No entanto, nada é pior que conviver com várias perdas num curto espaço de tempo. Nesse caso, tiro como base o meu próprio retrospecto, apesar da minha incansável tentativa de superar a tudo isso. Consegui perceber uma outra possibilidade tão ruim quanto à minha. Deve ser terrível assistir à progressão desse sentimento de forma gradativa. Ainda mais quando envolvem pessoas queridas.
Pode parecer estranho, mas descobri tudo isso numa rápida conversa com uma certa pessoa em pleno agito de sábado à noite. Todos sabem que tudo é papo de bêbado ou os diálogos são fúteis em meio à ocasião. Isso não aconteceu nessa oportunidade. Afinal de contas, não consumo mais nada alcoólico quando estou no volante, desde o meu grave acidente de trânsito. Virei alguém careta?
Talvez, esse fator fez esse tal conteúdo ficar até hoje na minha mente. Logo ao conhecê-la, a conversa fluiu de uma certa forma, a ponto de falarmos de coisas mais particulares. Ao contar poucos detalhes da morte de seu pai, também confidenciei que havia perdido dois tios muito próximos em menos de um ano. Além de compartilhar de algo semelhante, foi uma forma de tentar confortá-la e mostrar que precisamos seguir em frente, como tento até hoje.
Os argumentos apresentados por ela para superar foram bem convincentes. "Procuro me lembrar sempre dos bons momentos que tive com ele", declarou a tal moça. Assim, veio mais uma vez aquele tradicional filme com as belas recordações dos meus tios Pedro e Cleycir. Os dois morreram, pela ordem, em agosto de 2009 e abril último, ambos vítimas de câncer.
E esse diálogo me fez refletir até agora numa outra vertente que até então não havia imaginado, por egoismo da minha parte. Como nunca tinha percebido, pois minhas duas tias e as minhas primas enfrentaram o mesmo tipo de história sem sequer eu me manifestar? Com certeza, a disposição incessante de contornar os percalços dentro dos dois exemplos na família desviou minha atenção.
Bom, o jeito agora é fazer o mesmo que aprendi ainda nessa conversa. Irei sempre me recordar das boas histórias convividas com esses dois tios. Com certeza, eu já agia desta forma. Esse papo apenas serviu para ratificar que já seguia o caminho certo rumo à superação.
Depois desse acontecimento, só tenho uma única esperança: ainda espero um dia poder novamente ter contato com quem abriu ainda mais minha mente. Além disso, pretendo agradecer pessoalmente pelo seu grande feito. Já tentei fazer isso da minha maneira. Agora, conto com o apoio dos meus dois emissários envolvidos nessa história que estão no plano superior e poderão pedir uma certa ajuda. Enquanto isso, fica o meu muito obrigado de forma indireta e por meio de texto.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
A primeira Copa do Mundo
Mais uma Copa do Mundo começou para a Seleção Brasileira. A equipe pretende, a qualquer custo, conquistar o hexacampeonato e se tornar a maior vencedora de todos estes torneios. Claro, isso interessa a cada um dos brasileiros que acompanham uma das maiores paixões do país: o futebol. Porém, essa edição tem um fato marcante, por ser a primeira acompanhada por uma pessoa. Adivinha de quem eu falo? Da sobrinha Rafaela, obviamente.
A pequena já assiste a todos os passos desta Copa com apenas um ano e quatro meses, completado hoje (16-06). Na verdade, ela não entende a importância das partidas que envolvem a seleção. Por outro lado, já absorve a necessidade de todos viverem num verdadeiro clima de família. Esse fator é bom porque dá todas as bases de sustentação para manter caráter, a integridade e a honestidade.
E talvez a bebê já entende essa importância, pois sempre fica feliz quando todos os parentes mais próximos estão juntos dela. E isso aconteceu na primeira partida do Brasil, contra Coreia do Norte. Placar foi magro, dois a um para a equipe brasileira.
Enfim, a Rafaela foi vestida bem a caráter para a ocasião. Para isso, precisou utilizar alguns acessórios, como plumas e óculos escuros da época. Para facilitar a nossa vida, a revista Época ficou de nos ajudar.
Olha só como a pequena ficou pronta para assistir à partida:
Vale a pena colocar mais uma pose dela toda personalizada:
Se o jogo não empolgou, com certeza a presença dessa pequena pessoa conseguiu nos alegrar durante a partida. Agora, a expectativa é de que a Copa do Mundo deste ano seja uma de muitas na qual ela acompanhará, ainda criança, na adolescência e até mesmo na fase adulta.
terça-feira, 15 de junho de 2010
A vontade de me aproximar
Certas coisas parecem uma verdadeira ideia fixa na cabeça. Ainda mais quando um certo pensamento cai e se instala repentinamente, depois de um longo período de quarentena. Na verdade, era um vazio que não se preenchia. Bom, definitivamente acredito na possibilidade de inconscientemente ser o fato de querer ocupar esse espaço amplo, até então sem alguém.
Pois bem, é difícil entender certas coisas. Explicar então, fica uma missão impossível. Porém, tentarei isso. Apenas senti a vontade incessante de querer apostar todas as fichas num esforço de conhecer melhor uma certa pessoa. Somente isso e nada mais, por enquanto. Afinal, esse é o que gostaria nesse momento. Para mim, já bastaria.
Engraçado isso. O desejo de ficar mais próximo surgiu nos primeiros contatos. Ao conhecê-la, percebi nela uma pessoa madura e articulada. Bem no estilo que admiro numa mulher de fato, bem longe das conversas futéis e sem qualquer tipo de conteúdo. Parece exagero, mas as conversas eram envolventes. Não acabavam repentinamente a ponto de ficarmos sem assunto.
Mas como alcançar esse objetivo, sem me passar por insistente ou assustar ou ainda sem fazer o estereótipo de um mero galanteador barato? Gostaria de uma resposta plausível, tirada dentro das minhas próprias conclusões. Busco as soluções para essas perguntas porque talvez eu já tenha me transformado em todos esses elementos ao descer do muro e partir para a ofensiva.
Isso pode ter ocorrido porque resolvi agir e tomar alguma atitude direta. Ou seja, dar a cara para bater, depois de ficar um bom período no isolamento para reorganizar a minha mente. Ao sair dessa clausura de dentro de mim mesmo, demonstrei, deixei claro e agi de todas as maneiras possíveis para abrir um canal e alcançar a minha meta.
No início, pensei que conseguiria, mas veio uma reviravolta desfavorável. Às vezes, acho que devo ter causado muito susto a ponto de afugentá-la pelo simples fato de literalmente partir para cima, sem ser deselegante ou mal educado.
Devido a esse motivo, eu ainda reflito diariamente sobre o assunto. Ainda mais porque só gostaria de me aproximar num primeiro momento. Coisa simples. Pode parecer um tanto convencido, mas todas as amigas próximas presenciaram e elogiaram a minha iniciativa de agir desta forma, com atitude, objetividade e clareza no que realmente queria.
Aliás, a principal reclamação das mulheres e também das minhas amigas é a falta de atitude masculina na hora de persuadir. Fiz completamente o contrário para não parecer um mero conquistador barato. Mas infelizmente não consegui convencer quem eu realmente gostaria de atingir. Não imaginava que a situação mexeria comigo assim.
Paciência. No entanto, não vou me lamentar totalmente por um único motivo: pelo menos, eu agi. Muito melhor arriscar ao invés de deixar o tempo passar e depois remoer por não ter tomado uma atitude. Depois de tudo, não tenho como negar o meu interesse. Quem sabe, nem tudo esteja perdido?
Bom, o meu recado foi dado e mostrei ser uma pessoa decidida e aberta, acima de tudo. Se todos esses fatores forem virtudes, talvez eu tenha elementos para convencê-la mais adiante ou quem novamente despertar em mim essa mesma vontade de me aproximar. Só o tempo dirá, pois aprendi que ele é eficaz em todos os momentos.
Pois bem, é difícil entender certas coisas. Explicar então, fica uma missão impossível. Porém, tentarei isso. Apenas senti a vontade incessante de querer apostar todas as fichas num esforço de conhecer melhor uma certa pessoa. Somente isso e nada mais, por enquanto. Afinal, esse é o que gostaria nesse momento. Para mim, já bastaria.
Engraçado isso. O desejo de ficar mais próximo surgiu nos primeiros contatos. Ao conhecê-la, percebi nela uma pessoa madura e articulada. Bem no estilo que admiro numa mulher de fato, bem longe das conversas futéis e sem qualquer tipo de conteúdo. Parece exagero, mas as conversas eram envolventes. Não acabavam repentinamente a ponto de ficarmos sem assunto.
Mas como alcançar esse objetivo, sem me passar por insistente ou assustar ou ainda sem fazer o estereótipo de um mero galanteador barato? Gostaria de uma resposta plausível, tirada dentro das minhas próprias conclusões. Busco as soluções para essas perguntas porque talvez eu já tenha me transformado em todos esses elementos ao descer do muro e partir para a ofensiva.
Isso pode ter ocorrido porque resolvi agir e tomar alguma atitude direta. Ou seja, dar a cara para bater, depois de ficar um bom período no isolamento para reorganizar a minha mente. Ao sair dessa clausura de dentro de mim mesmo, demonstrei, deixei claro e agi de todas as maneiras possíveis para abrir um canal e alcançar a minha meta.
No início, pensei que conseguiria, mas veio uma reviravolta desfavorável. Às vezes, acho que devo ter causado muito susto a ponto de afugentá-la pelo simples fato de literalmente partir para cima, sem ser deselegante ou mal educado.
Devido a esse motivo, eu ainda reflito diariamente sobre o assunto. Ainda mais porque só gostaria de me aproximar num primeiro momento. Coisa simples. Pode parecer um tanto convencido, mas todas as amigas próximas presenciaram e elogiaram a minha iniciativa de agir desta forma, com atitude, objetividade e clareza no que realmente queria.
Aliás, a principal reclamação das mulheres e também das minhas amigas é a falta de atitude masculina na hora de persuadir. Fiz completamente o contrário para não parecer um mero conquistador barato. Mas infelizmente não consegui convencer quem eu realmente gostaria de atingir. Não imaginava que a situação mexeria comigo assim.
Paciência. No entanto, não vou me lamentar totalmente por um único motivo: pelo menos, eu agi. Muito melhor arriscar ao invés de deixar o tempo passar e depois remoer por não ter tomado uma atitude. Depois de tudo, não tenho como negar o meu interesse. Quem sabe, nem tudo esteja perdido?
Bom, o meu recado foi dado e mostrei ser uma pessoa decidida e aberta, acima de tudo. Se todos esses fatores forem virtudes, talvez eu tenha elementos para convencê-la mais adiante ou quem novamente despertar em mim essa mesma vontade de me aproximar. Só o tempo dirá, pois aprendi que ele é eficaz em todos os momentos.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Reunidos novamente
De fato, o tempo passa. Em certas coisas, conseguimos evoluir. Nas outras ocasiões, continuamos sem avançar os passos. E, de vez em quando, até caminhamos de costas para regressão. Isso é natural em qualquer ser humano. Porém, existe algo que continua intocável, como ter essas garotas como verdadeiras amigas. Ganhei muitas outras valorosas amizades nesse meio tempo, inclusive após meu acidente, porém o destino faz nós cruzarmos os respectivos caminhos. Ainda bem.
Aos poucos e naturalmente, voltamos a nos reunir após um longo período sem contato. Cada um havia seguido uma trilha diferente. Alguns continuaram nessa progressão. Outros, como é o meu caso, tiveram que recuar por decisões equivocadas nesse rumo (melhor arriscar em vez de pecar por omissão). Mas isso agora não importa.
Assim, voltamos a ficar próximos. É difícil falar, pois as palavras podem ser poucas demais. Então começo ao dizer que são grandes companheiras de todos os momentos, desde a tristeza até a alegria. a felicidade agora é de estarmos juntos novamente, apesar de uma delas se encontrar mais distante. Mas ela sempre volta para nos ver, não é mesmo Tatiana?
Enquanto uma está mais longe, mostro quem continua nesse convívio mais próximo. Por conta desse retorno - ou cruzamento de caminhos -, eu, a Milena, Cláudia e a Kátia estamos de volta ao circuito. Isso tudo aconteceu também movimentado pela necessidade de um ajudar o outro para sair das dificuldades impostas pela vida. Na minha modesta opinião, uma forma de amenizar as frustrações, as dores e as feridas ainda abertas no coração. Afinal, para que servem os amigos?
Enfim, de volta a alegria como todos nós buscamos. Em vez de relatar, mostrarei essa nova fase em imagens. Afinal, há muito tempo, a gente não fazia uma foto juntos. Nesse caso, nada como celebrar com um bom brinde, durante a apresentação da banda Telerocks no Buxixo.
Pela ordem natural, estão a Cláudia, a Milena, eu e a Kátia:
Para não esquecer quem está mais longe por conta de rumos profissionais, vou repetir uma foto tirada no final do ano passado para também mostrar a Tatiana. Espero sua nova visita:
Como é bom ter amigos (nesse caso amigas) assim. A situação só mostra como é importante manter as amizades acima de tudo. Imagina só se eu não tivesse isso, como me recuperaria de tudo que passei. Com certeza, seria muito mais difícil. Enquanto não retomo totalmente o meu caminho, ajudo a dar aquele empurrão para elas engrenarem. É o mínimo para se fazer.
Aos poucos e naturalmente, voltamos a nos reunir após um longo período sem contato. Cada um havia seguido uma trilha diferente. Alguns continuaram nessa progressão. Outros, como é o meu caso, tiveram que recuar por decisões equivocadas nesse rumo (melhor arriscar em vez de pecar por omissão). Mas isso agora não importa.
Assim, voltamos a ficar próximos. É difícil falar, pois as palavras podem ser poucas demais. Então começo ao dizer que são grandes companheiras de todos os momentos, desde a tristeza até a alegria. a felicidade agora é de estarmos juntos novamente, apesar de uma delas se encontrar mais distante. Mas ela sempre volta para nos ver, não é mesmo Tatiana?
Enquanto uma está mais longe, mostro quem continua nesse convívio mais próximo. Por conta desse retorno - ou cruzamento de caminhos -, eu, a Milena, Cláudia e a Kátia estamos de volta ao circuito. Isso tudo aconteceu também movimentado pela necessidade de um ajudar o outro para sair das dificuldades impostas pela vida. Na minha modesta opinião, uma forma de amenizar as frustrações, as dores e as feridas ainda abertas no coração. Afinal, para que servem os amigos?
Enfim, de volta a alegria como todos nós buscamos. Em vez de relatar, mostrarei essa nova fase em imagens. Afinal, há muito tempo, a gente não fazia uma foto juntos. Nesse caso, nada como celebrar com um bom brinde, durante a apresentação da banda Telerocks no Buxixo.
Pela ordem natural, estão a Cláudia, a Milena, eu e a Kátia:
Para não esquecer quem está mais longe por conta de rumos profissionais, vou repetir uma foto tirada no final do ano passado para também mostrar a Tatiana. Espero sua nova visita:
Como é bom ter amigos (nesse caso amigas) assim. A situação só mostra como é importante manter as amizades acima de tudo. Imagina só se eu não tivesse isso, como me recuperaria de tudo que passei. Com certeza, seria muito mais difícil. Enquanto não retomo totalmente o meu caminho, ajudo a dar aquele empurrão para elas engrenarem. É o mínimo para se fazer.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Fim de semana perfeito
O final de semana estava prestes de acabar. Precisei trabalhar metade dele. Pelo menos folguei a outra parte desse período. Alivia um pouco como forma de descansar e se preparar para o próximo, de plantão na redação do Diário de São Paulo. Então, resolvi encontrar alguém muito especial. Na verdade, fui ver a única garota que atualmente me aceita e gosta de mim como eu sou realmente. Quem será? É apenas a Rafaela, a minha sobrinha.
Amigas do peito, não se ofendam com a declaração anterior. Sei que vocês me consideram. Fiz isso só para causar aquele tradicional suspense (risos). Como essa ponta de dúvida já acabou, voltarei à história anterior. Decidi encerrar esse fim de semana com uma rápida visita para a bebê. Afinal, eu ainda não tinha visto a pequena por conta do serviço, pois ela costuma aparecer em casa aos sábados. Nesse último, eu estava no trabalho.
Só o fato de vê-la me trouxe mais alegria para um final de semana um tanto melancólico. Além de trabalhar, havia cometido um deslize que ainda me lamentava até então. Esqueci de tudo. Como a presença de uma criança serve de tratamento paliativo para as dores, tanto físicas quanto psicológicas. A espontaneidade me contagiou, definitivamente.
E a situação toda fica mais acentuada porque criança sempre é sincera. Se adora uma pessoa, demonstra e faz de tudo para alegrar. Foi o que a sobrinha fez comigo. Me puxava pela mão para brincar e chamar a minha atenção. Não dava uma folga para conversar com os pais. Que bela cobrança. Se tivesse algo assim todos os dias dela, com certeza o cotidiano cinzento com certeza seria muito mais colorido.
Olha, se as ações dela conseguem emocionar um simples tio coruja e às vezes de coração bobo e mole, um mero coadjuvante na vida dessa criança, imagina para os personagens principais da história dela, como o pai e a mãe dela. O certo disso tudo é o fato de eu começar a semana mais feliz porque conseguir vê-la. E de me lembrar como a Rafaela me chama: "titi". Como ela ainda não completa a palavra "titio", já basta ouvir a primeira referência.
Agora, eu digo. Como não se render a essa pequena pessoa?
Bom tenho certeza que vou me aborrecer pelo menos uma vez no decorrer da semana por causa do cotidiano turbulento. Enfim, o jeito é me lembrar das travessuras da sobrinha para atenuar o ritmo estressante. Não é desespero de causa ou pressa disso, mas espero um dia me tornar um bom pai como tento ser um belo tio.
Amigas do peito, não se ofendam com a declaração anterior. Sei que vocês me consideram. Fiz isso só para causar aquele tradicional suspense (risos). Como essa ponta de dúvida já acabou, voltarei à história anterior. Decidi encerrar esse fim de semana com uma rápida visita para a bebê. Afinal, eu ainda não tinha visto a pequena por conta do serviço, pois ela costuma aparecer em casa aos sábados. Nesse último, eu estava no trabalho.
Só o fato de vê-la me trouxe mais alegria para um final de semana um tanto melancólico. Além de trabalhar, havia cometido um deslize que ainda me lamentava até então. Esqueci de tudo. Como a presença de uma criança serve de tratamento paliativo para as dores, tanto físicas quanto psicológicas. A espontaneidade me contagiou, definitivamente.
E a situação toda fica mais acentuada porque criança sempre é sincera. Se adora uma pessoa, demonstra e faz de tudo para alegrar. Foi o que a sobrinha fez comigo. Me puxava pela mão para brincar e chamar a minha atenção. Não dava uma folga para conversar com os pais. Que bela cobrança. Se tivesse algo assim todos os dias dela, com certeza o cotidiano cinzento com certeza seria muito mais colorido.
Olha, se as ações dela conseguem emocionar um simples tio coruja e às vezes de coração bobo e mole, um mero coadjuvante na vida dessa criança, imagina para os personagens principais da história dela, como o pai e a mãe dela. O certo disso tudo é o fato de eu começar a semana mais feliz porque conseguir vê-la. E de me lembrar como a Rafaela me chama: "titi". Como ela ainda não completa a palavra "titio", já basta ouvir a primeira referência.
Agora, eu digo. Como não se render a essa pequena pessoa?
Bom tenho certeza que vou me aborrecer pelo menos uma vez no decorrer da semana por causa do cotidiano turbulento. Enfim, o jeito é me lembrar das travessuras da sobrinha para atenuar o ritmo estressante. Não é desespero de causa ou pressa disso, mas espero um dia me tornar um bom pai como tento ser um belo tio.
domingo, 6 de junho de 2010
A boa ação após a balada
Percorria as ruas de Mogi das Cruzes após a tradicional balada de sábado à noite. Como não tinha companhia, o jeito foi sair sozinho mais uma vez. Na verdade, estava acompanhado, mais uma vez, do meu carro. Depois de fazer aquela refeição antes de ir embora, dar uma volta extra em frente ao local onde havia ido. Não costumo fazer isso habitualmente, mas ao quebrar essa regra dentro dessa pequena rotina, percebi que faria a boa ação do fim de festa.
Ao passar em frente ao Buxixo Bar, avistei uma pessoa sentada na praça próxima. Assim, reconheci a pessoa. Na verdade, tratava-se de um colega que foi ao mesmo local onde havia entrado. Mas ele estava completamente bêbado, sem carro e não tinha dinheiro para pagar um ônibus. Coisas da embriaguez. Porém, não revelarei sua identidade por questões de preservá-lo, afinal quem nunca tomou aquele porre?
Após vê-lo acuado na rua em plena a uma das noites mais fria do ano, perguntei se queria uma carona. Imediatamente, ele disse se tinha sido o anjo da guarda enviado lá de cima para tirá-lo da enrascada. Agradeceu a viagem toda de 15 quilômetros entre Suzano e Mogi das Cruzes.
A curiosidade foi mais alta e perguntei o que ele fazia na praça sentado. Justificou que não tinha dinheiro no bolso, apenas os cartões do banco para pagamento em débito automático. Para piorar a situação, seus amigos foram embora antes porque conseguiram companhia feminina como forma de fechar a noite.
Além disso, confidenciou a possibilidade de ter dormido na rua, ao relento caso não tivesse passado outra vez. Ainda bem, não tinha mudado de ideia e fazer a minha última volta. A conclusão que cheguei com tudo isso foi a necessidade de jamais repetir a rotina de sempre, seja em qualquer lugar.
São entre essas e outras que conseguimos grandes surpresas na vida. A minha ocorreu nessa oportunidade, com a necessidade de fazer a boa ação do fim da balada de sábado. A sensação é de dever cumprido. Ainda bem.
Ao passar em frente ao Buxixo Bar, avistei uma pessoa sentada na praça próxima. Assim, reconheci a pessoa. Na verdade, tratava-se de um colega que foi ao mesmo local onde havia entrado. Mas ele estava completamente bêbado, sem carro e não tinha dinheiro para pagar um ônibus. Coisas da embriaguez. Porém, não revelarei sua identidade por questões de preservá-lo, afinal quem nunca tomou aquele porre?
Após vê-lo acuado na rua em plena a uma das noites mais fria do ano, perguntei se queria uma carona. Imediatamente, ele disse se tinha sido o anjo da guarda enviado lá de cima para tirá-lo da enrascada. Agradeceu a viagem toda de 15 quilômetros entre Suzano e Mogi das Cruzes.
A curiosidade foi mais alta e perguntei o que ele fazia na praça sentado. Justificou que não tinha dinheiro no bolso, apenas os cartões do banco para pagamento em débito automático. Para piorar a situação, seus amigos foram embora antes porque conseguiram companhia feminina como forma de fechar a noite.
Além disso, confidenciou a possibilidade de ter dormido na rua, ao relento caso não tivesse passado outra vez. Ainda bem, não tinha mudado de ideia e fazer a minha última volta. A conclusão que cheguei com tudo isso foi a necessidade de jamais repetir a rotina de sempre, seja em qualquer lugar.
São entre essas e outras que conseguimos grandes surpresas na vida. A minha ocorreu nessa oportunidade, com a necessidade de fazer a boa ação do fim da balada de sábado. A sensação é de dever cumprido. Ainda bem.
sábado, 5 de junho de 2010
Sem grandes regras nos trens
Quando saio da minha casa em direção à redação do jornal onde trabalho, preciso enfrentar uma verdadeira maratona até chegar a São Paulo. Para ir de forma mais rápida e com preço mais barato, costumo usar os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e, em seguida, o metrô. Mas a viagem poderia ser bem menos estressante e mais civilizada se a maioria dos passageiros tivesse o mínimo de bom senso, ao seguir as orientações básicas dadas nas estações.
No entanto, isso dificilmente acontece logo nas plataformas de embarque. Os auto falantes sempre avisam as pessoas para ficarem atrás da linha amarela de segurança. Mas as pessoas fazem questão de desrespeitar esse alerta com o objetivo único de concorrerem a um lugar na poltrona dos vagões. Conclusão: todos distribuem cotoveladas entre todos até a abertura das portas.
E o problema não para por aí. Nesse mesmo momento, os funcionários pedem para os passageiros do lado de fora aguardarem o desembarque de quem está dentro do trem. O pedido é simplesmente ignorado. O pessoal na plataforma pressiona a entrada e só deixam os demais saírem quando se sentam. Por esse motivo, presenciei algumas vezes alguém que não conseguiu sair a tempo, antes do fechamento das portas. Absurdo total.
Fora isso, existem ainda os usuários sem o mínimo de noção porque ignoram a placa de orientação sobre a utilização dos assentos preferenciais. Muitos sentam e fingem aquele cochilo para não abrir oportunidade aos que realmente precisam, como idosos, grávidas e deficientes. Em muitos momentos, precisei abrir mão de viajar sentado sem estar no espaço exclusivo deles para proporcionar conforto a quem realmente precisa. Quanto desrespeito, viu.
Após o desembarque do metrô, a saída da estação costuma ser muito desgastante pelo simples fato dos usuários não seguirem o que está escrito nas placas de aviso. A publicação pede para deixarem o lado esquerdo da escada rolante livre como forma de facilitar o acesso, principalmente para os mais apressados. Porém, vários deles param no degrau e fecham o caminho.
Assim, vários frequentadores são obrigados a esperar a boa vontade, mesmo com a pressa de passar logo. Algo sem necessidade, pois o local poderia estar aberto na esquerda para o povo mais agitado passar sem qualquer problemas. Isso só na teoria, pois na prática a regra não é cumprida.
Se os passageiros seguissem essas pequenas ordens, com certeza, a viagem teria um clima muito melhor. E a CPTM e o Metrô registrariam menos ocorrências e reclamações. Tudo bem que as duas estatais se esforçam para melhorar a situação, mas depende de cada usuário decidir ajudar para se chegar a esse utópico resultado. Afinal, a esperança é a última que morre.
No entanto, isso dificilmente acontece logo nas plataformas de embarque. Os auto falantes sempre avisam as pessoas para ficarem atrás da linha amarela de segurança. Mas as pessoas fazem questão de desrespeitar esse alerta com o objetivo único de concorrerem a um lugar na poltrona dos vagões. Conclusão: todos distribuem cotoveladas entre todos até a abertura das portas.
E o problema não para por aí. Nesse mesmo momento, os funcionários pedem para os passageiros do lado de fora aguardarem o desembarque de quem está dentro do trem. O pedido é simplesmente ignorado. O pessoal na plataforma pressiona a entrada e só deixam os demais saírem quando se sentam. Por esse motivo, presenciei algumas vezes alguém que não conseguiu sair a tempo, antes do fechamento das portas. Absurdo total.
Fora isso, existem ainda os usuários sem o mínimo de noção porque ignoram a placa de orientação sobre a utilização dos assentos preferenciais. Muitos sentam e fingem aquele cochilo para não abrir oportunidade aos que realmente precisam, como idosos, grávidas e deficientes. Em muitos momentos, precisei abrir mão de viajar sentado sem estar no espaço exclusivo deles para proporcionar conforto a quem realmente precisa. Quanto desrespeito, viu.
Após o desembarque do metrô, a saída da estação costuma ser muito desgastante pelo simples fato dos usuários não seguirem o que está escrito nas placas de aviso. A publicação pede para deixarem o lado esquerdo da escada rolante livre como forma de facilitar o acesso, principalmente para os mais apressados. Porém, vários deles param no degrau e fecham o caminho.
Assim, vários frequentadores são obrigados a esperar a boa vontade, mesmo com a pressa de passar logo. Algo sem necessidade, pois o local poderia estar aberto na esquerda para o povo mais agitado passar sem qualquer problemas. Isso só na teoria, pois na prática a regra não é cumprida.
Se os passageiros seguissem essas pequenas ordens, com certeza, a viagem teria um clima muito melhor. E a CPTM e o Metrô registrariam menos ocorrências e reclamações. Tudo bem que as duas estatais se esforçam para melhorar a situação, mas depende de cada usuário decidir ajudar para se chegar a esse utópico resultado. Afinal, a esperança é a última que morre.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Incógnita, insegurança e confusão
Não sei como explicar. Tudo parece uma verdadeira incógnita. São sensações completamente indefinidas, a ponto de mal poder me expressar sobre o que realmente acontece. Muito engraçado isso. O jeito é jogar as palavras, numa tentativa de dar uma conexão até formar um texto.
Mas será muito difícil fazer isso. Montar uma palavra ligada a outra e construir algo coerente. Afinal, minha mente está totalmente desconexa. A única explicação para isso é o fato de me encontrar extremamente confuso.
Empolgação demais, ou insegurança de errar mais uma vez com minhas atitudes, ou medo de não tomar a iniciativa correta? Sei lá. Ou não saber mais lidar com certas ocasiões devido ao fato de não querer enfrentar outra decepção? Na verdade, trata-se de uma mistura de todas essas situações.
Bem que tento escrever algo com o devido contexto e tudo mais para encontrar uma justificativa racional e buscar uma explicação sobre o que acontece comigo. Mas está difícil, viu. Paro para pensar quando estou no trem a caminho do jornal ou no retorno, enquanto treino natação ou musculação e nas minhas incursões pela internet.
Mas não chego a nenhuma conclusão racional. Engraçado, mas será que apenas eu passei e passo por um momento igual a esse? Alguém já enfrentou algo assim? Gostaria de saber de quem se prontificar a me dar possíveis respostas. Talvez, os novos tempos começaram a chegar para mim.
Pode ser o medo de supostas mudanças, que passou a me consumir a ponto de assumir um clima de instabilidade na minha realidade interior. Mas queria retomar a minha segurança peculiar e a objetividade como forma de lidar com esse verdadeiro ponto de interrogação e transformá-lo em exclamação. O jeito é aguardar uma luz para saber qual será o caminho.
Mas será muito difícil fazer isso. Montar uma palavra ligada a outra e construir algo coerente. Afinal, minha mente está totalmente desconexa. A única explicação para isso é o fato de me encontrar extremamente confuso.
Empolgação demais, ou insegurança de errar mais uma vez com minhas atitudes, ou medo de não tomar a iniciativa correta? Sei lá. Ou não saber mais lidar com certas ocasiões devido ao fato de não querer enfrentar outra decepção? Na verdade, trata-se de uma mistura de todas essas situações.
Bem que tento escrever algo com o devido contexto e tudo mais para encontrar uma justificativa racional e buscar uma explicação sobre o que acontece comigo. Mas está difícil, viu. Paro para pensar quando estou no trem a caminho do jornal ou no retorno, enquanto treino natação ou musculação e nas minhas incursões pela internet.
Mas não chego a nenhuma conclusão racional. Engraçado, mas será que apenas eu passei e passo por um momento igual a esse? Alguém já enfrentou algo assim? Gostaria de saber de quem se prontificar a me dar possíveis respostas. Talvez, os novos tempos começaram a chegar para mim.
Pode ser o medo de supostas mudanças, que passou a me consumir a ponto de assumir um clima de instabilidade na minha realidade interior. Mas queria retomar a minha segurança peculiar e a objetividade como forma de lidar com esse verdadeiro ponto de interrogação e transformá-lo em exclamação. O jeito é aguardar uma luz para saber qual será o caminho.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
No aniversário da Trash 80's
Fui convidado para comparecer a um aniversário. Na verdade, a festa não era de uma pessoa propriamente dita, porém tem uma identidade única no circuito paulistano. A comemoração prometia ser muito interessante, afinal nem sempre uma concorrida balada em São Paulo consegue reunir muitos frequentadores por um longo período, com enorme sucesso e casa completamente cheia. Tive o grande privilégio de marcar presença nos oito anos de existência da Trash 80's.
O motivo desse meu comentário vai muito mais além do que ir aos embalos da noite e madrugada. Na verdade, a festa da Trash foi uma das minhas verdadeiras incursões nos agitos de São Paulo. Até então, só me limitava a sair na minha região ou nas cidades onde havia morado no interior por conta do trabalho. Antes disso, havia dado meus pulos na capital, mas sem tanta ênfase.
Bom, vamos voltar no tempo. Conheci a Trash 80's há cerca de cinco anos, quando ainda trabalhava no Diário do Grande ABC. Lá, um grupo de colegas da redação decidiram ir a essa balada. Antes, já tinham me avisado que a balada era totalmente diferente do convencional, afinal o local tocava músicas infantis e algumas consideradas bregas, todas que fizeram sucesso na década de 80.
A curiosidade era tanta que fiz questão de comparecer naquela época. Curti tanto o local a ponto de retornar outras oportunidades até com o mesmo grupo. Foram vários aniversários de alguns colegas jornalistas. Mas também fui durante o Carnaval de 2006 para fugir da folia convencional. Enfim, bons tempos.
De volta à atualidade, tive a oportunidade de retornar à mesma balada, porém num momento especial. A volta aconteceu justamente nessa festa de oito anos realizada na The Week, por meio de um convite feito pela agência de assessoria de imprensa que agora cuida da divulgação da Trash 80's. E tudo em grande estilo, graças à equipe comandada pela já amiga Erika Digon.
E esse chamado veio ainda num momento certo. Na mesma ocasião, um outro jornalista, o Igor Francisco, festejaria seu aniversário de 30 anos na festa da Trash 80's. Consegui unir o útil ao agradável.
Em meio à festa, resolvi fazer algo diferente apesar de ser um jornalista especializado em economia. Veio a brilhante ideia de dar uma incursão (porém bem amadora) na condição de colunista social, pelo menos aqui no blog. Então, resolvi registrar alguns flagrantes da festa.
Por também não ser fotógrafo profissional, nem todas as imagens da minha "xeretinha" digital ficaram com boa qualidade. O que vale agora é a boa intenção. Assim, vamos lá.
Olha só como a festa estava lotada:
Até consegui flagrar os fãs enquanto faziam imagens ao lado da cantora Fafá de Belém, uma das atrações da festa, na condição de DJ com os sucessos dos anos 80:
Mas a grande estrela da noite foi de fato o cantor Wando. Haja calcinhas no palco:
Pura verdade. Ao começar essa apresentação, as mulheres presentes começaram a jogar calcinhas para o cantor. A prática virou tradição quando ele sobe no palco. Na Trash, cheguei a presenciar uma moça jogar essa peça bem na face dele, a ponto dele parar de cantar, dar uma risada para o público e retomar o show. Engraçado demais.
Ao final, veio uma curiosidade. Quantas calcinhas ele teria ganhado só nessa apresentação? Tentei apurar esse número, mas não tive sucesso. Dois dias depois, uma reportagem na TV informou que Wando teria 15 mil calcinhas num quarto na casa dele. Parte do mistério desvendado.
Para finalizar, coloco aqui a foto minha, feita com a "xará" Erika. O clique foi da Kika Souza, que estava na equipe responsável pela divulgação do evento.
O motivo desse meu comentário vai muito mais além do que ir aos embalos da noite e madrugada. Na verdade, a festa da Trash foi uma das minhas verdadeiras incursões nos agitos de São Paulo. Até então, só me limitava a sair na minha região ou nas cidades onde havia morado no interior por conta do trabalho. Antes disso, havia dado meus pulos na capital, mas sem tanta ênfase.
Bom, vamos voltar no tempo. Conheci a Trash 80's há cerca de cinco anos, quando ainda trabalhava no Diário do Grande ABC. Lá, um grupo de colegas da redação decidiram ir a essa balada. Antes, já tinham me avisado que a balada era totalmente diferente do convencional, afinal o local tocava músicas infantis e algumas consideradas bregas, todas que fizeram sucesso na década de 80.
A curiosidade era tanta que fiz questão de comparecer naquela época. Curti tanto o local a ponto de retornar outras oportunidades até com o mesmo grupo. Foram vários aniversários de alguns colegas jornalistas. Mas também fui durante o Carnaval de 2006 para fugir da folia convencional. Enfim, bons tempos.
De volta à atualidade, tive a oportunidade de retornar à mesma balada, porém num momento especial. A volta aconteceu justamente nessa festa de oito anos realizada na The Week, por meio de um convite feito pela agência de assessoria de imprensa que agora cuida da divulgação da Trash 80's. E tudo em grande estilo, graças à equipe comandada pela já amiga Erika Digon.
E esse chamado veio ainda num momento certo. Na mesma ocasião, um outro jornalista, o Igor Francisco, festejaria seu aniversário de 30 anos na festa da Trash 80's. Consegui unir o útil ao agradável.
Em meio à festa, resolvi fazer algo diferente apesar de ser um jornalista especializado em economia. Veio a brilhante ideia de dar uma incursão (porém bem amadora) na condição de colunista social, pelo menos aqui no blog. Então, resolvi registrar alguns flagrantes da festa.
Por também não ser fotógrafo profissional, nem todas as imagens da minha "xeretinha" digital ficaram com boa qualidade. O que vale agora é a boa intenção. Assim, vamos lá.
Olha só como a festa estava lotada:
Até consegui flagrar os fãs enquanto faziam imagens ao lado da cantora Fafá de Belém, uma das atrações da festa, na condição de DJ com os sucessos dos anos 80:
Mas a grande estrela da noite foi de fato o cantor Wando. Haja calcinhas no palco:
Pura verdade. Ao começar essa apresentação, as mulheres presentes começaram a jogar calcinhas para o cantor. A prática virou tradição quando ele sobe no palco. Na Trash, cheguei a presenciar uma moça jogar essa peça bem na face dele, a ponto dele parar de cantar, dar uma risada para o público e retomar o show. Engraçado demais.
Ao final, veio uma curiosidade. Quantas calcinhas ele teria ganhado só nessa apresentação? Tentei apurar esse número, mas não tive sucesso. Dois dias depois, uma reportagem na TV informou que Wando teria 15 mil calcinhas num quarto na casa dele. Parte do mistério desvendado.
Para finalizar, coloco aqui a foto minha, feita com a "xará" Erika. O clique foi da Kika Souza, que estava na equipe responsável pela divulgação do evento.
Assinar:
Postagens (Atom)