domingo, 19 de setembro de 2010

Como a saudade chega

Como sempre, as conversas sempre trazem assuntos ou sentimentos contidos na realidade interior. Ainda mais quando percebo algo estranho ou uma sensação que corrói ou desperta o incômodo e a tristeza nas pessoas. Ter um pouco de humanidade no coração traz alegrias ou melancolias. Aliás, a sensação de saudade consegue fazer da nossa vida uma verdadeira montanha russa, com os altos e baixos do percurso.

Na teoria, os dicionários dizem que se trata de um sentimento evocatório, provocado pela lembrança de algo bom vivido ou pela ausência de pessoas queridas ou de coisas estimadas. De fato, não foge disso. Quem nunca sentiu isso devido aos bons momentos ao lado de uma excelente companhia? Ou por causa da distância de algum parente amado? O insensível que nunca passou por isso pode atirar a primeira pedra.

Sim, realmente, a saudade de uma certa forma dói muito no peito e na alma a ponto de nos afetar demais. Deixa um rosto bonito triste e sem aquele encantador sorriso. Em alguns casos, traz amargura no ponto de vista da vida. Também faz a pessoa só viver no passado apenas nas memórias a ponto de prejudicar o presente e o avanço no futuro. Nossa, mas até agora só escrevi a parte ruim!

Porém, esse sentimento também leva à alegria, a ponto de reviver na mente a felicidade de uma situação passada. Ou ainda recupera a autoestima de alguém ao relembrar de um sucesso profissional, pessoal e afetivo. Sim, quem disse que a saudade não recupera situações gostosas vividas num pretérito até então perfeito? Com toda a certeza do mundo.

Por essas e outras situações, precisamos conviver com a saudade, seja qual for a melhor forma. Como menção a uma frase escrita por uma amiga, vai borrar maquiagens? A resposta é sim. Irá doer na alma? Também sim. Ou levará a uma felicidade relâmpago num sonho acordado? Mais uma vez sim. Mas acima de tudo a saudade faz as pessoas se sentirem mais humanas. E isso não é vergonha para ninguém.

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