segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fim de semana perfeito

O final de semana estava prestes de acabar. Precisei trabalhar metade dele. Pelo menos folguei a outra parte desse período. Alivia um pouco como forma de descansar e se preparar para o próximo, de plantão na redação do Diário de São Paulo. Então, resolvi encontrar alguém muito especial. Na verdade, fui ver a única garota que atualmente me aceita e gosta de mim como eu sou realmente. Quem será? É apenas a Rafaela, a minha sobrinha.

Amigas do peito, não se ofendam com a declaração anterior. Sei que vocês me consideram. Fiz isso só para causar aquele tradicional suspense (risos). Como essa ponta de dúvida já acabou, voltarei à história anterior. Decidi encerrar esse fim de semana com uma rápida visita para a bebê. Afinal, eu ainda não tinha visto a pequena por conta do serviço, pois ela costuma aparecer em casa aos sábados. Nesse último, eu estava no trabalho.

Só o fato de vê-la me trouxe mais alegria para um final de semana um tanto melancólico. Além de trabalhar, havia cometido um deslize que ainda me lamentava até então. Esqueci de tudo. Como a presença de uma criança serve de tratamento paliativo para as dores, tanto físicas quanto psicológicas. A espontaneidade me contagiou, definitivamente.

E a situação toda fica mais acentuada porque criança sempre é sincera. Se adora uma pessoa, demonstra e faz de tudo para alegrar. Foi o que a sobrinha fez comigo. Me puxava pela mão para brincar e chamar a minha atenção. Não dava uma folga para conversar com os pais. Que bela cobrança. Se tivesse algo assim todos os dias dela, com certeza o cotidiano cinzento com certeza seria muito mais colorido.

Olha, se as ações dela conseguem emocionar um simples tio coruja e às vezes de coração bobo e mole, um mero coadjuvante na vida dessa criança, imagina para os personagens principais da história dela, como o pai e a mãe dela. O certo disso tudo é o fato de eu começar a semana mais feliz porque conseguir vê-la. E de me lembrar como a Rafaela me chama: "titi". Como ela ainda não completa a palavra "titio", já basta ouvir a primeira referência.

Agora, eu digo. Como não se render a essa pequena pessoa?



Bom tenho certeza que vou me aborrecer pelo menos uma vez no decorrer da semana por causa do cotidiano turbulento. Enfim, o jeito é me lembrar das travessuras da sobrinha para atenuar o ritmo estressante. Não é desespero de causa ou pressa disso, mas espero um dia me tornar um bom pai como tento ser um belo tio.

Nenhum comentário: