Certo dia, uma pessoa me perguntou onde tinha errado ao demonstrar interesse por um semelhante. Respondi convictamente que em nenhum momento havia cometido algum equívoco. Pelo contrário, pois apenas tinha revelado as melhores intenções do mundo, ao mostrar companheirismo, alegria e atenção. Quem não gosta de receber todos esses fatores? Porém, aquele questionamento ficou por muito tempo na minha cabeça por um simples motivo. Já passei por uma fase igual a essa.
Enfim, revelar a realidade interior jamais é um erro. Mostra sinceridade e como alguém realmente é por dentro e por fora. Por outro lado, existe um grande risco que todos percebem depois de agir desta forma. O grande problema está em escolher a pessoa errada. As duas situações são completamente diferentes. Porém, leva o ser humano a não mais optar pela primeira situação por um bom tempo ou para sempre em muitos casos. Por isso, trabalho para isso ocorrer comigo só num período determinado.
Se fosse assim, eu deveria me penalizar por várias ações feitas por alguém que não mereceu. Não se trata de uma recaída. Pelo contrário. Apenas uma maneira de mostrar que não existem deslizes ao agir com o coração. O mais importante é ter a consciência tranquila por ter feito ou tentado realizar o melhor possível em favor do companheiro ou companheira. As consequências boas ou ruins chegam apenas para nos alertar para um futuro promissor ou não, ditada pelo tempo, o senhor de todas as razões.
Afinal, por que eu deveria me penalizar por acordar sempre antes e sentar numa poltrona ou cadeira para observar atentamente a então namorada enquanto se encontrava num sono leve e sereno? Ou por fazer brincadeiras até então infantis para alegrar o que parecia ser um par ideal? E ainda por que a acompanhava de todas as formas como uma maneira de ajudá-la a prestar apoio à família? Não, essas atitudes não são erros cometidos. Apenas boas ações de quem tenta ser um bom rapaz.
Não me arrependo por agir desta forma no passado, apesar de a história até então citada não ter um final feliz. A última página desse capítulo do livro referente à minha história já foi virada. Como conclusão, fica a minha dignidade por efetuar boas ações de forma consciente e acima de tudo para superar os meus defeitos e discussões típicas de um relacionamento. Mas elas não foram suficientes para manter esse envolvimento. Paciência, como diz Vinícius de Morais, o amor é eterno enquanto dura.
Enfim, só espero uma coisa. Todos os meus exemplos sirvam para quem fez a pergunta tirar do seu pensamento a possibilidade de ter cometido deslizes. Manter um bom coração não é defeito. Se bom conselho fosse vendido, poderia estar milionário. Mas como ainda faço isso de forma gratuita, fica o meu singelo registro. Como prefiro ainda ser otimista, um dia todos encontrarão alguém especial. Se isso não acontecer, o jeito é tentar sempre com quem despertar interesse, com paciência, serenidade e sem pressa.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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Um comentário:
Eric, suas palavras soaram como sinos em meus ouvidos... obrigada!
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