sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Na história de um jornal

Prometi a duas amigas que escreveria algo alegre nesta oportunidade, após um período de muita reflexão. Quase chorei, eu confesso. Mas a emoção foi tipicamente por felicidade. Aliás, isso tem uma justificativa convincente na minha modesta opinião. Afinal, faço parte da história de um jornal onde trabalhei. Quem tem um privilégio igual a esse?

Não só estou nessa história como também tudo se encontra devidamente documentado. Agora, eu explico. Meu nome foi citado no livro "O ´Diário de Mogi, 50 anos", escrito pelo jornalista e meu ex-professor na faculdade de jornalismo, Nivaldo Marangoni. E melhor ainda. A honrosa menção tem direito até uma foto minha na publicação.

Ao ver o resultado final deste livro, fiquei bastante contente. Na verdade, foi uma mistura de felicidade, comoção e surpresa. Tive uma dificuldade para me conter diante do autor e do livro. Aliás, não esperava uma homenagem deste tipo, ainda mais numa obra que ficará por um bom tempo entre nós. Bem legal, pois consegui garantir um exemplar.

A menção foi feita no capítulo "´Nós continuamos". Nele, Marangoni mostrou vários jornalistas que passaram pelo Diário de Mogi como complemento ao grupo fundador do matutino, relatado no anterior "Nós começamos". Tive a oportunidade de ver vários colegas do meu período nesse jornal e outros cujas histórias eu já conhecia.

Para quem não sabe, trabalhei no Diário de Mogi entre maio de 1997 e julho de 2000. Lá, comecei como repórter de geral, depois substituía o titular da editoria de polícia Laércio Ribeiro nas suas férias e folgas. Além disso, fazia algo em política e até economia. Nessa época, jamais imaginava que me setorizaria no último assunto.

Foi um bom período de aprendizado. Grande parte do que sou ou se outros me elogiam e gostam do meu jeito de ser profissionalmente, com certeza eu também devo a esse jornal como outros locais e pessoas. Bom, se fui citado no livro, então o respeito é recíproco e devo ter deixado boas impressões por lá. Desta forma, fiz o meu trabalho bem feito nesse período.

Para o professor Marangoni, só tenho a agradecer de coração por ter se lembrado de mim. Agora, tenho algo que posso mostrar aos amigos, familiares e quem sabe aos futuros filhos num futuro próximo ou não? Fora isso, só serviu para me mostrar como ainda me mantenho no caminho certo da profissão. Ser respeitado é o melhor prêmio de todos. E um dos troféus veio por meio desse livro.

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