domingo, 26 de julho de 2009

O grande problema nos trens

Depois do acidente, voltei a morar com os meus pais por causa da recuperação. Com isso, agora faço diariamente o eixo Suzano-Capital para trabalhar no Diário de São Paulo. O caminho é longo, por isso preciso fazer essa viagem da maneira mais rápida possível. Nesse quesito, o melhor meio de transporte é o trem. Não sou simpatizante do PSDB, mas confesso que esse sistema melhorou muito suas condições oferecidas aos passageiros. Mas infelizmente ainda há um grande problema dentro dos vagões: a tamanha falta de educação dos usuários.

Isso mesmo. Esse transtorno não pode ser resolvido pelo governo do estado ou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que fez pesados investimentos nos últimos anos com aquisição de composições mais modernas e confortáveis, além da reforma dos trens mais antigos. Trata-se de algo bem nítido na linha Luz-Estudantes, em Mogi das Cruzes, uma das mais utilizadas por atender à Zona Leste de São Paulo e cidades vizinhas.

Ainda neste ano, o governador José Serra (PSDB) anunciou a chegada dos trens mais novos até Mogi das Cruzes em alguns horários. Muito pouco para atender à demanda com conforto, mas já o primeiro passo. O fato acontece após dez anos desses trens entrarem em circulação e através de muita luta das autoridades locais e da população. Até então, eles iam somente até Guaianases. Batalha vencida.

Por outro lado, um grande problema permaneceu mesmo com os investimentos. Grande parte dos passageiros ainda não está preparada para usufruir das melhorias implantadas. A grosseria dos usuárias ainda continua contra principalmente o público que merecia um respeito ainda maior: grávidas, idosos e portadores de deficiência.

Muitas dessas pessoas simplesmente ignoram esse perfil de passageiros e sentam nas poltronas destinadas a esse grupo. E o pior de tudo, fingem que esse pessoal não está nos vagões ao sentar nessas cadeiras. Além disso, fingem um cochilo de descanso para não oferecer o lugar. Uma tamanha falta de respeito. Já presenciei muitos senhores e senhoras com idades acima de 60 anos em pé. Quantas vezes, me levantei para eles sentarem no meu banco, mesmo sem ser reservado. Uma falta de educação só.

E a situação se agrava quando muitos desses passageiros viram verdadeiros animais na hora de entrar nos vagões, na troca de trens na estação Guaianases. Empurram os demais, não importa se são pessoas jovens ou idosas ou ainda com crianças no colo. Numa oportunidade, ajudei uma senhora se equilibrar depois de tomar uma cotovelada de um imbecil. Tudo isso para um esforço inútil de conseguir uma poltrona livre na frente dos demais.

Por essas e outras, chego à conclusão de que a falta de educação domina na linha Luz-Estudantes da CPTM. E vou mais além. Essa situação está muito longe de acabar porque conscientizar o povo nessas alturas do campeonato é uma missão impossível. Assim, o jeito é encarar essa situação todos os dias.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Um obrigado emocionado

Ao abrir o e-mail da minha coluna no jornal, nesta data, tive uma feliz e bela surpresa. O conteúdo dele havia sido escrito pela empresária Ivani Aparecida Neublum, aquela mesma proprietária da especializada em enfeites de festa, a Vivo Presentes, cuja história foi relatada no matutino e aqui nesse blog.

Confesso que os agradecimentos dela me emocionaram. Afinal, são essas atitudes que ainda me trazem aquela sensação de dever cumprido. Para mim, o jornalismo ainda precisa ser romântico, empolgante e cativante, não a burocracia que essa profissão está atualmente.

Por esse motivo, ainda tento contar uma boa história na coluna. Em meio à agilidade da internet, os jornais precisam atrair o público pelo fato bem relatado. Desta forma, esse é o meu objetivo, nessa oportunidade alcançado graças ao depoimento da dona Ivani.

Em vez de falar os detalhes, prefiro reproduzir fielmente o que ela me escreveu. Tem como não ficar emocionado? Ou eu sou tão bobo assim? Então, vamos ao e-mail:

"Oi, Eric!

Boa tarde!

Gostaria de lhe agradecer pela delicadeza de seu texto.

Bem, para lê-lo nos reunimos (eu, Samantha, Sabrina, Tatiana e Renato) no escritório. A emoção foi grande, choramos...A vontade era de sair com o jornal pendurado no pescoço...rs...

Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Estamos a sua disposição!

Um grande abraço.

Ivani Neublum".

Só para situar, o Renato acima citado é o marido dela. As filhas são a Samantha, Sabrina e Tatiana. Quem quiser acompanhar a história dela, bastar clicar no http://eric-fujita.blogspot.com/2009/07/enfeites-que-fazem-sucesso.html

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Meus queridos amigos

Estou no fim de mais este dia. Cansativo como sempre, principalmente porque veio logo após um plantão de final de semana tumultuado e cheio de trabalho. Tudo bem, afinal não poderia deixar essa data passar em branco. Principalmente porque eu tenho a missão de me lembrar e agradecer aos queridos amigos.

Afinal, é realmente o Dia do Amigo. A correria exercida pelas tarefas de uma redação me fez esquecer de dar os parabéns para esse pessoal. Então, aproveito a oportunidade para fazer isso. E muito mais. Faço questão de contar que muitos deles retornaram ao meu convívio, depois de ter me distanciado em razão de um relacionamento. Algo normal de acontecer com todos.

Como não fazer a minha singela homenagem aos meus queridos amigos? Apesar da longa distância, vários deles reapareceram ao saber da minha situação após o acidente. São nessas horas que consegui ver quem realmente gosta de mim e as pessoas que fingiam fazer isso. Esse é mais um lado bom ensinado pelo período tenebroso.

Alguns desses valiosos amigos voltaram de uma forma que nem parece ter ficado longe de mim por um certo tempo. A afinidade é tão grande, a ponto de tudo ser como era antes. Eles são bem típico daquele clichê "amigos para sempre". Isso é muito bom, pois confortou o meu coração numa hora difícil.

Houve até casos de amigos que perderam totalmente o contato comigo por um longo tempo e simplesmente apareceram ao me encontrarem de alguma forma. Além disso, trouxeram a essência da amizade sem querer nada em troca, pelo simples fato de gostar de mim como sou, mesmo com as virtudes e defeitos. Uma preciosidade só.

Para todos, fica apenas o meu muito obrigado de coração. E até vai uma desculpa se não cumprimentei ou demonstrei como eu prezo demais por vocês, meus queridos amigos. Quem me conhece, percebe como eu ofereço minha lealdade, gratidão e alegria como prova da minha amizade. Valores esquecidos pela grande maioria.

Repeti muito uma mesma palavra nesse texto, mas foi de propósito porque queria enfatizar a importância da palavra "amigo". Sem vocês, com certeza seria uma pessoa bem pior. Abraço e beijo a todos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cinco meses se passaram

A cada dia, eu consigo cada vez menos atualizar esse blog devido à correria do dia-a-dia. Tudo bem, chego em casa muito cansado, afinal fazer o caminho Suzano-São Paulo-Suzano diariamente consome muita energia. Apesar de todo esse sacrifício, vale a pena enfrentar a fadiga para escrever sobre ela. Não precisa nem fazer suspense, pois todos já sabem de quem eu falo. E é um momento propício porque a Rafaela chegou ao seu quinto mês.

Eu não posso deixar que essa data passe totalmente em branco. O motivo é único. Ela chegou a esse mundo e nessa família para deixar nosso cotidiano mais colorido, alegre e feliz. Vejo isso estampado em todos. Até meu pai se rendeu aos encantos da neta. Parecia uma criança quando brincava com a pequena bebê. Algo um tanto inesperado de uma pessoa mais quieta e fechada. Ainda bem.

No meu caso, a Rafaela chegou bem no meio de um momento difícil da minha vida. Atenuou alguns dos meus sofrimentos em razão do acidente e as perdas pessoais que nem deveriam ser citadas. Tudo bem, agora eu volto a falar da querida sobrinha. Simplesmente transformou esse tio aqui numa pessoa mais amorosa e atenciosa. Como as crianças mudam a forma de ser de um adulto.

Por essas e outras que enfrento esse sono terrível para me lembrar dos seus cinco meses de existência. E faria tudo de novo quantas vezes forem necessárias por quem trouxe paz a alguém que precisava disso depois de enfrentar os percalços de um acidente.

O único problema é que o meu celular apresentou defeito e não tive como atualizar as imagens dela para esse momento tão importante. O jeito é recorrer aos meus arquivos. A seguir uma foto tirada quando eu passei grande parte do meu dia de folga com a sobrinha:



Nessa aqui, eu consegui mais um close dessa fofura de bebê:



Não teria graça escrever todo esse conteúdo sem colocar uma imagem dela, não é mesmo. Mas da próxima vez, eu prometo fotos novas para todos vocês.

domingo, 12 de julho de 2009

Enfeites que fazem sucesso

Demorou, mas felizmente coloco aqui mais a história de mais uma personagem que saiu na minha coluna Meu Começo, publicado todas as quartas-feiras no Diário de São Paulo. O plantão de feriado consome mesmo o meu tempo, afinal apenas metade da equipe trabalha nesse período de folga prolongada. A outra parte está de folga, com todos os méritos.

Nesse caso aqui, essa empresária paulistana tinha a pretensão de complementar a renda da família. Há trinta anos, Ivani Aparecida Neublum fabricava artesanalmente as tiaras que eram vendidas em frente às escolas próximas ao bairro onde mora até hoje, na capital paulista. Mas ela não imaginava que sua vida mudaria radicalmente depois de receber o convite de uma amiga.

Na ocasião, Ivani foi chamada para fazer os enfeites da festa de aniversário da filha dessa amiga. Sem cobrar nada, fez o maior sucesso com as crianças e os adultos. A partir daí, ela não parou mais.

Hoje, ela comanda uma empresa especializada em decoração de festas infantis. Agora, a Vivo Desejos também organiza eventos corporativos e sociais.

Ou seja, tudo se concretizou de forma muito inusitada. Tanto que toda a família dela, composta pelo marido e as três filhas, está empenhada na empresa.

Só para se ter uma ideia, Ivani cuida pessoalmente da decoração das festas dos filhos da cantora Simony e do jogador de futebol Wagner Love, entre outras pessoas conhecidas. A história dela é bem interessante. Basta conferir a seguir:



quinta-feira, 9 de julho de 2009

Cachorro corintiano

Se a personalidade do cachorro é fiel ao do seu dono, certamente esse exemplo que vou mostrar agora apenas confirma a tese em todos os âmbitos, inclusive quanto à preferência por um time de futebol. Quando me deslocava em direção ao trabalho, encontrei um cachorro totalmente corintiano, um dia após o timão ter marcado quatro gols a dois contra o Fluminense. Vi o simpático animal com direito a um traje especial e tudo mais. Acredite.

Em meio aos passos no bairro onde moro, em Suzano, eu cruzei com um senhor e seu grande parceiro de caminhadas. O cativante cão chamava a atenção de todos em razão de sua vestimenta. A exemplo do dono, estava com uma camiseta, um short e um boné, todos do Corinthians, claro.

Além disso, ostentava no pescoço um grande amuleto com o emblema da agremiação. O arremate final podia ser notado nos óculos escuros colocados no animal. Um estilo só.

Mesmo atrasado para embarcar no ônibus em direção a São Paulo para trabalhar, eu parei e tirei uma foto deles. Em seguida, perguntei os nomes dos dois, devido à grande curiosidade na história. Assim, descobri que tratava-se do senhor Celso e a sua cadela Chica.

A partir daí, eu não resisti. Resolvi tirar uma foto da dupla. Um estilo só. Por causa da pressa para não perder a hora do ônibus, a imagem não ficou tão boa. Mas vale a pena conferir:


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vendas em alta e demissões

Mais uma semana começou. E essa será mais curta porque tem um feriado estadual pela frente, na próxima quinta-feira. Eu a iniciei muito bem, afinal deixei um pouco o ambiente da redação para acompanhar um dos setores que mais gosto de fazer reportagens. Além disso, trata-se do segmento com um grande volume de matérias, pois as vendas de veículos bombaram na reta final do segundo semestre e, principalmente, em junho por conta da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no preço dos carros.

Foi a primeira vez que fui cobrir o anúncio do desempenho da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) desde quando voltei a batente após o acidente. É totalmente verídico o fato das montadoras de automóveis terem batido recordes históricos de vendas na primeira metade do ano e no mês passado. Afinal, as concessionárias do país negociaram 1,45 milhão de unidades no período, destes cerca de 300 mil só em junho. Os consumidores realmente decidiram aproveitar os descontos oferecidos com a retirada da cobrança do IPI nos automóveis.

Mas um fato me chamou a atenção quando tive acesso ao balanço mensal da Anfavea. O desempenho das empresas quanto às vendas foi muito bem, obrigado. Não tenho como contestar, os números não mentem. Pensei até em escrever o meu texto no jornal com esse enfoque habitual. Por outro lado, percebi algo estranho nas estatísticas. Apesar desse ótimo resultado, as empresas do setor haviam demitido funcionários nos seis primeiros meses do ano.

Espera aí. A parte esquisita da história estava exatamente nesses cortes. As indústrias fecharam 7.300 empregos no ramo. Apesar de ficar afastado durante minha recuperação, acompanhei o noticiário. Então, sabia que a prorrogação do IPI reduzido estava condicionado à garantia do nível de postos de trabalho. Então, por que houve dispensas? O jeito foi questionar o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, em meio às comemorações do recorde em vendas.

Logo após a entrevista na bancada, o comandante da entidade explicou porque isso aconteceu, mesmo com esse acordo fechado com o governo federal. O acerto deixava de fora a adoção de Programas de Demissões Voluntárias, o conhecido PDV, a não-renovação dos contratos por tempo determinado e o desligamento de aposentados ainda em atividade. Agora entendi a equação aplicada pelas montadoras.

Havia desconfiado dos parâmetros desse consenso para estender a diminuição desse produto quando isso ocorreu pela primeira vez, no final de março. Afinal, a indústria automobilística jamais sairia em desvantagem. Na prática, isso só vale para demissões sem justa causa. Ou seja, é a única das alternativas possíveis que as montadoras não podem aplicar para cortar trabalhadores. Muito bem. Essa compreensão veio com mais de três meses de atraso. Só consegui após o meu retorno ao trabalho.

A justificativa oficial é de que a redução dos empregos veio com a queda da produção de veículos aqui no Brasil motivada pelas exportações menores e o baixo volume de vendas de caminhões e ônibus. Desta forma, as empresas desse ramo mantêm programas de desligamentos voluntários. Estão nessa lista a Scania e a Mercedes-Benz. E a Volkswagen negocia a mesma medida para a área administrativa, apesar da contratação de 310 funcionários (200 em São Bernardo do Campo e 110 em Taubaté). É o tal modelo de compensação.

Bom, o jeito é manter a imparcialidade. Os consumidores que aproveitaram o IPI reduzido têm muitos motivos para festejar, pois muitos pegaram descontos de até R$ 3 mil no preço final do veículo novo. O lado ruim foi pago por quem perdeu o emprego na indústria automobilística como forma de equilibrar a balança das montadoras.

E termino aqui a tentativa de ser um comentarista. Só espero não ter sido tão chato, mas não podia ignorar o contexto já que sou repórter de economia.

domingo, 5 de julho de 2009

Aprender é

Como sempre, tirei o domingo para vasculhar a internet. Atualizar minhas páginas, esse espaço aqui e também ver o e-mail ou buscar notícias dos meus amigos. A rede mundial de computadores é mesmo uma mão na roda. E eu me vicio cada vez mais nisso.

Desta vez, estava no Orkut quando abri a página do meu colega de profissão lá do interior de São Paulo. No perfil do Cláudio Dias, estava essa preciosidade de texto que representa boa parte da minha vida após o acidente sofrido no final do ano passado.

Por educação, pedi licença ao titular da página para extrair o conteúdo cuidadosamente contido por esse jornalista lá de Araraquara que de fato sua a camisa atrás da notícia. Escreve para jornal, faz boletins para as rádios e emissoras de TV nos rincões do estado de São Paulo.

Além disso, é correspondente do portal Terra no interior e já aproveitou para dar furo de notícia na grande imprensa, inclusive meteu uma bela bolada nas costas do jornal onde trabalho. Tive o prazer de conhecê-lo quando cuidava da pauta de eleições para o Terra TV, em 2006. Mídia paulistana, presta atenção nesse rapaz porque ele tem futuro.

Apresentações a parte, o jeito então é reproduzir essa obra prima. Apesar de um conteúdo simples, diz tudo. É assinado apenas por William Shakespeare. Nada mais. Vale a pena ler. Quem quiser abrir o coração e apreciar isso, será uma honra:

"Um dia você aprende a não criar expectativas para não sofrer desilusões.

Depois de algum tempo você aprende a diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos e compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos
responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode."

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Tudo foi por acaso

Você já pensou em algum dia descobrir, de forma inusitada, que é dono ou dona de uma propriedade, como uma linda casa, ou aquele desejado sítio na zona rural, ou ainda a tão cobiçada residência na praia? Ainda pergunto se isso é possível fora dos nossos sonhos, na nossa vida real? São questões bem difíceis de saber.

Pode parecer mentira, mas a resposta é sim em todas elas para essa paulistana de 37 anos. Pode parecer algo muito incrível, mas a empresária Erika Goulart conseguiu esse feito histórico. Inesperadamente, ela recebeu a informação responsável por mudanças radicais em sua vida. Na tentativa de regularizar sua situação para morar na Argentina, um amigo do seu avô contou que ele tinha uma plantação de vinho na cidade de Mendoza.

Para quem não sabe, essa região é muito conhecida no mundo por ser uma das grandes produtoras de vinho. Assim, ela foi atrás dessa propriedade, recuperou as plantações e passou a fazer a bebida. Atualmente, Erika desponta nesse setor. Ela mesma confessa que nunca imaginou isso para sua vida.

Por essa história curiosa, ela se tornou a personagem desta semana na minha coluna Meu Começo. Vale a pena conferir a trajetória dela.





quarta-feira, 1 de julho de 2009

Gol dentro do trem

Havia saído rapidamente da redação do jornal com a missão de chegar o mais rápido possível em casa. Afinal, era quarta-feira, o primeiro dia de julho, data em que o Corinthians faria a final da Copa do Brasil contra o Internacional. Queria assistir a parte do jogo, pois tudo estava favorável ao timão, pois perder por um a zero. Para isso, precisava embarcar num metrô e depois num trem.

Então, minha única alternativa foi acompanhar a partida com o rádio FM do meu telefone celular. O grande problema foi quando entrei no trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A interferência do sinal era tanta, que eu não conseguia ouvir o jogo. Evidentemente, fiquei irritado e apreensivo porque queria saber o andamento da transmissão.

Andava pelo vagão onde estava em busca de um sinal limpo na transmissão. Sem acordo. Só escutava um chiado nos meus ouvidos. Em alguns momentos, ouvia bem baixo a disputa. A ansiedade aumentava a cada minuto, pois ainda demoraria para chegar em casa.

Sem o sinal da transmissão no meu rádio, o jeito então foi sentar no banco do trem, aguardar a hora de desembarcar e, desta vez, ouvir a partida. Em meio a esse cenário, veio a situação totalmente inusitada. A espécie de sirene interna do trem tocou.

Imaginei que seria um daqueles tradicionais recados dados pelo maquinista durante a viagem, como "evite ficar nas portas" e "os assentos na cor azul são de uso preferencial". Pode parecer incrível, mas não era nada disso.

Ao tocar o sinal, o maquinista soltou uma única palavra para surpreender a todos: "Gol!" Desta forma, os passageiros ficaram apreensivos para saber qual o time havia marcado. Em seguida, ele falou: "Corinthians um, Internacional zero". A partir de então, os usuários corintianos gritaram e comemoraram ali mesmo. Outros deram muita risada devido a essa situação.

E assim a viagem rumo a Suzano continuou. Eu continuava a buscar o melhor sinal para saber o que acontecia no jogo. Quando comecei ouvir a transmissão bem distante, aquela mesma sirene tocou. Imediatamente, o condutor do trem falou mais uma vez: "Gol!"

Porém, os torcedores corintianos perceberam que o maquinista torcia pelo mesmo time. Desta forma, todos foram ao delírio ao saberem sobre o segundo gol. Foi uma alegria só.

A única coisa que me irritou na partida foram os dois gols sofridos num momento totalmente favorável para o Timão. O Internacional pressionou, mas não conseguiu. Então, o jeito é comemorar de alguma forma o título de campeão da Copa do Brasil. Quem disse que o Coringão não participaria da Libertadores no próximo ano, queimou a língua. Assim, rumo a Dubai em 2010 no centenário do Timão.



Um dia de intensa visita

Depois de um final de semana de plantão, aproveitei uma folga na última terça-feira. Consegui dormir até tarde para descansar um pouco mais. Porém, aproveitei a maior parte desse período para fazer aquela visita do bom tio coruja à sobrinha querida. Afinal de contas, eu não via a Rafaela há mais de duas semanas. Eu mereço, não é mesmo?

Então, o jeito foi atualizar as imagens da linda bebê. Antes disso, contarei os detalhes de como foi esse período. A Rafaela estava muito boazinha e brincalhona. Uma simpatia só. Distribuía sorrisos para todos nós. E, como manda o figurino, utilizou o artifício da chantagem para eu ficar em pé com ela no colo, evidentemente.

Durante o dia, a sobrinha estava na casa da minha avó. Fiquei feliz com a vitalidade na hora da bisavó cuidar da bebê, em meio aos seus 72 anos. É a longa experiência de quem cuidou de três gerações da família. As filhas dela (minha mãe e as tias Nice e Raquel), os netos (eu, a Tathi e o Jonathan) e agora a Rafaela.

Mais a noite, voltei para vê-la no salão de beleza da minha cunhada. Não resisti e peguei a sobrinha no colo para passear na rua. Em seguida, passei na casa da tia Raquel na companhia da Rafaela. Definitivamente, é a princesinha da casa.

Em resumo, foi um período muito gostoso e ao estilo bem família. Nunca imaginei que faria um programa igual a esse. Como uma criança muda mesmo nosso estilo de vida. Além disso, ganhei o dia ao ouvir que eu seria um pai maravilhoso quando eu tiver os meus próprios filhos. Será?

Enquanto essa resposta não chega, o jeito é mostrar as novas fotos da Rafaela. Nessa aqui, ela está no colo da tia Raquel, que não a larga de maneira alguma:



Agora, um close mais atualizado da linda sobrinha:



Como agora eu adoro aparecer na foto por causa da bebê, vou mostrar uma imagem justamente nessa condição:



Quem quiser ver essas e as demais fotos feitas nessa visita, é só ver o espaço destinado especialmente para a Rafaela nesse blog. Fica do lado esquerdo da tela.