O tempo passa. Só da minha fase da adolescência até agora, foram 21 anos. Durante este tempo, muita coisa mudou, como a forma de pensar, certas convicções, a história do mundo e do país. No entanto, nada evoluiu tanto quanto as inovações tecnológicas. Em 1989, por exemplo, como eu iria imaginar que poderia ter acesso à internet ou poder escrever meus textos num simples telefone celular?
Pois bem. Isso é que atualmente acontece. Aliás, posso escrever e divulgar para todo mundo em questão de segundos, não importa onde eu esteja. São computadores de mesa (ou PCs), os notebooks e até mesmo os smartphones, que são verdadeiras unidades de bolso que posso utilizar para uma simples anotação ou acesso ao meu e-mail.
Por esse motivo, resolvi utilizar toda essa tecnologia a serviço de um bem para mim mesmo. A parafernália eletrônica agora serve como aliada para fazer uma das coisas que mais gosto: escrever poesias. Afinal, já tinha usado um celular mais simples para colocar as palavras até formar vários versos.
E isso aconteceu em meio às minhas costumeiras caminhadas. Essa poesia foi elaborada pelo meu celular enquanto assistia a uma apresentação musical num bar. Como estava reflexivo durante todo o dia, as canções apenas me inspiraram. Isso inaugurou o meu novo aparelho, com chave de ouro. Jamais imaginaria isso quando era adolescente e mantinha um caderno só para essa finalidade:
Uma garoa para esfriar
essa vontade de buscar
como me manter humano.
Ou isso é um engano?
Mesmo assim não desisto
porque eu ainda resisto
em ter uma humanidade.
Esta é a minha realidade.
Afinal, apenas serei assim
se o caráter não tiver fim.
Isso basta para ser feliz
da forma que sempre quis.
Porém, isso me faz sofrer
por simplesmente querer
ter um puro e bom coração.
Nada como a boa superação.
11-10-2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
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