A recuperação já me propicia alguns avanços no meu dia-a-dia. Ainda bem, pelo menos consegui essa tão aguardada evolução, como ficar em pé, andar sem bengalas dentro de casa e arriscar as caminhadas na rua. Ainda não está no ritmo normal, mas comecei a fazer algumas atividades como forma de não me manter totalmente parado. O jeito foi assumir alguns afazeres domésticos leves, é claro. Desta forma, até coloquei um traje especial para o grandioso momento.
Nos últimos dias, me transformei no ajudante de cozinha do meu pai, o grande responsável por preparar as refeições da casa. Dentro da rotina da casa antes do meu retorno, ele é o que pilota o fogão nos dias de semana porque é o primeiro a chegar após um dia de trabalho. Assim, existe até um cardápio regular, principalmente no jantar.
Para desempenhar a função, até coloquei o meu avental personalizado, que ganhei em 2002 ainda quando morava em São José dos Campos. O mesmo foi feito sob medida pela tia Nice.
Não existe um dia certo para um determinado prato, mas sempre é servido uma boa variedade, bem ao estilo comida caseira. Nesta relação, destacam-se o bolo de carne, frango assado, bife a parmegiana, carne assada com legumes e até peixe.
Com um verdadeiro ajudante de cozinha, lavo a louça, limpo a pia, recolho os pratos na mesa e deixo a cozinha engatilhada para o titular assumir.
Ontem mesmo, resolvi ir mais além. Colaborei com o banquete ao preparar um purê de mandioquinha. Neste caso, a ajuda foi pequena. No entanto, tem um grande significado. Trata-se da primeira vez que eu cozinhei depois do acidente, em novembro. Antes disso, eu mesmo precisava dar os meus pulos como piloto de fogão, afinal morava sozinho em São Bernardo do Campo e também não tinha a família perto nos tempos de São José dos Campos.
Aos poucos, eu retomo a minha vida normal nos pequenos detalhes. Por esse motivo, comemoro como se fosse uma vitória cada avanço que passa despercebido pelas demais pessoas, pois essas ações são corriqueiras.
2 comentários:
Olá
Eric lembra de mim?
Alexandre Antunes
que trabalhou na extinta rádio diário e na Metro
Um abraço e sucesso na sua carreira
estamos sempre torcendo pelos nossos amigos!!
Ôpa, claro que eu me lembro sim. Sou difícil responder os comentários porque gosto de deixar esse espaço só para quem passa por aqui.
Mas nesse caso, não tinha como deixar de escrever para você, afinal fazia muito tempo e não tenho seus contatos.
Obrigado de coração por ter passado por aqui e mantenha contato.
Grande abraço
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