Galera reunida para comemorar o aniversário do amigo, regado com muito chope e outras bebidas. Casais se beijam de forma bem ardente, sem se preocupar com a música de fundo. E uma banda com um repertório bem escolhido, na minha opinião é claro pois adoro rock n' roll. O ambiente não é estranho para ninguém, mas finalmente consegui voltar a esse tipo de ambiente, depois de 106 dias afastado do circuito de baladas por conta do acidente. Desde o desastre, eu ainda não havia saído de casa com intuito de fazer um programa assim.
Apesar de parecer abuso devido à minha recuperação, tudo foi feito no mais perfeito cuidado. Também era um teste como forma de saber se a reabilitação tem os seus resultados satisfatórios. Desta forma, meu irmão me deixou na rua em Suzano onde se concentra uma grande quantidade de bares. Presenciei algo antes inimaginável até descobrir que a cidade resolveu se desenvolver nesse quesito. Ainda bem.
Assim, entrei num local chamado Boteco Helena. Como manda o figurino, fui sozinho. Não, assim eu fui injusto. Ao meu lado, estava a minha companheira inseparável: a bengala para dar aquele apoio, tanto no sentido concreto quanto no figurado. Ela é a minha única que me acompanha sem achar um tremendo sacrifício. Afinal, deve ser dureza ficar ao lado de um acidentado.
Apesar do grande avanço, meus passos ainda são dados com uma certa dificuldade. Decidi entrar imediatamente no local e, desta forma, me sentar na cadeira de uma mesa vazia. Foi difícil encontrar uma, mas consegui. Lá, assisti à apresentação da banda Sangue Púrpura, que tocou muitas músicas legais de grupos conhecidos, como U2, Queen e o cantor Ozzy Osbourne, entre outros.
Apesar da solidão, recordei dos tempos antes do acidente. A verdade é uma só. Na alegria, o ser humano conta com alguém para compartilhar desses momentos. Não é somente uma mera companhia inanimada como ocorre hoje comigo. Fica muito fácil aproveitar para ficar perto de uma pessoa somente na felicidade. Talvez eu seja um encosto ou uma presença não-desejada. Afinal, dou trabalho por depender dos semelhantes para algumas atividades.
Tudo bem, são coisas que acontecem para tirarmos boas ou más lições. Não vou reclamar. A hora agora é de comemorar mais um avanço, pois consegui me virar bem. Sinal de que a fisioterapia progrediu. Além disso, curti um pouco após 16 sábados sem poder sair. Porém, substituí a bebida alcoólica por água com limão para não cortar o efeito dos medicamentos. Sem problemas.
Fiquei por um curto espaço de tempo no bar. Apenas 90 minutos. Não consegui aproveitar uma hora a mais que ganhei com o fim do horário de verão. As condições físicas e psicológicas ainda não são totais. Desta forma, chamei um táxi e voltei para casa feliz da vida. Apesar das limitações atuais, com certeza voltarei a ser como era antes.
Apesar de parecer abuso devido à minha recuperação, tudo foi feito no mais perfeito cuidado. Também era um teste como forma de saber se a reabilitação tem os seus resultados satisfatórios. Desta forma, meu irmão me deixou na rua em Suzano onde se concentra uma grande quantidade de bares. Presenciei algo antes inimaginável até descobrir que a cidade resolveu se desenvolver nesse quesito. Ainda bem.
Assim, entrei num local chamado Boteco Helena. Como manda o figurino, fui sozinho. Não, assim eu fui injusto. Ao meu lado, estava a minha companheira inseparável: a bengala para dar aquele apoio, tanto no sentido concreto quanto no figurado. Ela é a minha única que me acompanha sem achar um tremendo sacrifício. Afinal, deve ser dureza ficar ao lado de um acidentado.
Apesar do grande avanço, meus passos ainda são dados com uma certa dificuldade. Decidi entrar imediatamente no local e, desta forma, me sentar na cadeira de uma mesa vazia. Foi difícil encontrar uma, mas consegui. Lá, assisti à apresentação da banda Sangue Púrpura, que tocou muitas músicas legais de grupos conhecidos, como U2, Queen e o cantor Ozzy Osbourne, entre outros.
Apesar da solidão, recordei dos tempos antes do acidente. A verdade é uma só. Na alegria, o ser humano conta com alguém para compartilhar desses momentos. Não é somente uma mera companhia inanimada como ocorre hoje comigo. Fica muito fácil aproveitar para ficar perto de uma pessoa somente na felicidade. Talvez eu seja um encosto ou uma presença não-desejada. Afinal, dou trabalho por depender dos semelhantes para algumas atividades.
Tudo bem, são coisas que acontecem para tirarmos boas ou más lições. Não vou reclamar. A hora agora é de comemorar mais um avanço, pois consegui me virar bem. Sinal de que a fisioterapia progrediu. Além disso, curti um pouco após 16 sábados sem poder sair. Porém, substituí a bebida alcoólica por água com limão para não cortar o efeito dos medicamentos. Sem problemas.
Fiquei por um curto espaço de tempo no bar. Apenas 90 minutos. Não consegui aproveitar uma hora a mais que ganhei com o fim do horário de verão. As condições físicas e psicológicas ainda não são totais. Desta forma, chamei um táxi e voltei para casa feliz da vida. Apesar das limitações atuais, com certeza voltarei a ser como era antes.
Aguardo isso ansiosamente para colocar em prática as conclusões que tirei nessa fase ruim da vida, onde recebi a ajuda de alguns e tive o abandono de outros. Enquanto isso, irei presenciar o movimento dos bares e restaurantes com a minha companheira inseparável até outra pessoa quiser se arriscar. Lembre-se que a bengala não irá reclamar. Alguém se habilita?
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