quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Aniversário da minha mãe

Mais uma reunião de família, desta vez na casa dos meus pais. Havia motivos de sobra para esse encontro. Hoje é aniversário da minha mãe, que completou 53 anos. Como manda o figurino, o cardápio de sempre para os encontros desta natureza são os tradicionais lanchinhos e uma ou duas ou talvez três fatias de bolo. Isso varia de acordo com o gosto do cliente.

Mas um fato chamou a atenção. Eu participei de algo familiar desta forma depois de muitos anos. Afinal, a minha presença foi possível graças ao afastamento das minhas atividades em razão do acidente. Assim, tenho temporariamente uma vida mais tranquila, bem diferente da rotina habitual, quando nunca conseguia chegar a tempo por causa do trabalho. Além disso morava distante e ainda dava prioridade para outras coisas.

Mais adiante, realmente percebi que a família aumentou em relação a algum tempo atrás. Nunca havia parado para pensar, talvez porque as festas de fim-de-ano não dão essa dimensão pela sua grandiosidade. Com o passar do tempo, chegaram alguns queridos agregados. Um deles é o Edinho, o marido da minha prima, a Tathi.

A vinda dele teve exclusivamente dois culpados: eu e o Jonathan. Há mais de 11 anos, o meu irmão havia pedido para eu dar carona ao Edinho. Eu respondi que sim, afinal ele havia ficado para trás porque seu grupo de amigos foi embora da festa de aniversário do meu amigo Flávio.

O motivo da permanência dele tinha justificativa. O Edinho tinha "ficado" com a minha prima na ocasião. Era a primeira vez que ela havia saído comigo e com o Jonathan para um evento deste tipo. Desta forma, os dois namoraram e estão juntos até hoje. Posso não ser um bom companheiro, mas talvez eu me encaixe numa vaga de cupido.

Fora ele, tem a Elisângela, a namorada do meu irmão. Ela apareceu timidamente há três anos. Conquistou todo o pessoal e também deixou o Jonathan mais calmo. De quebra, vieram seus dois filhos - uma menina e um menino.

Além disso, casal tem mais uma grande responsabilidade pela frente. Inesperadamente, os dois providenciaram mais um novo crescimento da família. Ainda neste mês, chegará a Rafaela. Eu serei titio!

De volta à reunião familiar, todos estavam aqui para filar o tradicional lanchinho e o bolo, que desta vez fiz questão de comprar. Nessa hora, o meu pai deu a ideia de comprar uma vela não muito convencional. Parecia um verdadeiro show pirotécnico, aquele igual ao simulador de um vulcão. A reação da aniversariante não poderia ser outra, a não ser um susto.





Após a performance, a minha mãe providenciou os pedaços do bolo aos ansiosos espectadores. Dentro do protocolo, todos foram embora mais felizes após terem a adoçado a vida.



Por essas e outras, cheguei a conclusão de que um dia chegará a minha vez de contribuir pela ampliação da família. Para isso, deverei me tornar mais sossegado e menos impetuoso se quiser cumprir essa missão. Digo aumentar porque todos se perpetuarão nas nossas lembranças, até porque inevitavelmente tempo se encarregará pela partida de alguns e a chegada de outros membros. Até lá, me encarregarei em acompanhar esse crescimento, seja de perto ou distante, mas com a alma presente.

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