Depois de 73 dias de espera, apreensão e muita expectativa, finalmente o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deu a tão aguardada notícia. O órgão aprovou hoje o pagamento do auxílio-doença durante o meu afastamento. Além disso, tenho mais outra novidade. O prazo dado para ficar fora do trabalho vai durar até o dia 16 de maio. Ou seja, estarei longe do circuito profissional por seis meses, afinal não sei mais o que é isso desde 1º de novembro passado.
Apesar da boa nova, ainda preciso esperar mais um pouco para receber. O INSS informou que receberei uma correspondência em aproximadamente 20 dias. A carta conterá o valor do benefício e o banco responsável pela concessão. Para quem aguardou três meses por uma resposta concreta, esse período é pequeno.
Eu tenho que admitir uma coisa. A liberação aconteceu graças às várias forças-tarefas organizadas para agilizar a chegada de uma resposta. Daqui, a vó Tereza ligava diariamente para a agência do INSS de Suzano com a finalidade de saber um posicionamento. Ela foi mais além. Ao longo dos seus 72 anos, foi pessoalmente ao posto e conseguiu as poucas informações sobre o trâmite da requisição.
Um outro grupo também se movimentou em meu favor. Lá, da redação do Diário de São Paulo, a Larissa (editora de economia), a Márcia (chefe de reportagem da equipe) e a Vanessa (estagiária) correram atrás de mais dados sobre a liberação. Pedi ajuda, mas não imaginei que o esforço seria tão grande como soube daqui.
E o auxílio também veio dos amigos de outros jornais. O Juca, repórter do Agora, utilizou seus vastos conhecimentos em previdência social para saber sobre o resultado do meu benefício ao tomar conhecimento da demora. Como já disse antes, a ajuda num momento difícil da minha vida veio justamente das pessoas que eu menos esperava. Por isso, aprendi a nunca mais aguardar solidariedade de quem parecia ser óbvio. São as lições absorvidas durante essa fase.
A essas pessoas que não mediram esforços, fica o meu muito obrigado de coração. Por enquanto, só tenho como agradecer de forma distante devido ao meu atual estado de saúde. Mas logo estarei na convivência de todos e poderei fazer esse gesto de outra forma. Quem sabe, uma comemoração? Finalmente, a contagem progressiva acabou e agora posso me preocupar mais com a minha recuperação. Até lá, ainda aprenderei mais com as lições tiradas durante esse momento.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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