Em vez de ser regressiva, infelizmente essa contagem é progressiva. O tempo só aumento em razão da tamanha burocracia e lentidão, que se tornaram características principais no atendimento do ineficiente Instituto Nacional de Seguro Social, o conhecido INSS. Até agora, são 71 dias de longa espera por uma definição sobre a liberação do meu grandioso auxílio-doença, desde a data do agendamento da primeira perícia.
Só para refrescar a memória, o INSS havia marcado isso para o dia 25 de novembro passado. Como não pude ir à agência na capital, a perícia precisou ser feita em casa. Isso aconteceu somente em 16 de dezembro. E até agora, não tive nenhuma resposta. E o benefício? Nem sinal. Decidi até fazer uma dieta forçada ou um curso de faquir porque o dinheiro vai acabar.
Desde então, eu corro atrás do veredito dado pelo médico-perito que passou aqui na residência dos meus pais, em Suzano. Em vez do resultado imediato, o assunto se tornou uma verdadeira novela (tomara que não seja mexicana). Só consegui a informação de que esse resultado foi enviado no dia 8 de janeiro para a regional de Guarulhos, ao qual a unidade local está subordinada. No mesmo dia, a perícia foi encaminhada de volta para a agência de origem de todo o processo, a São Paulo-Ipiranga.
Não contente com o impasse, segui a orientação do departamento de Recursos Humanos do jornal onde trabalho. Tentei me informar sobre o benefício no telefone 135. Como em outros serviços de call center, a atendente não sobe precisar a minha situação. Pior ainda foi entrar em contato no posto do INSS onde tudo começou.
Hoje, eu também telefonei o dia inteiro nos três números apontados pelo site da Telefônica. Infelizmente, ninguém atendeu. Desta forma, descobri o e-mail da titular da agência e enviei uma solicitação de informações sobre o resultado da perícia e quando deve chegar o auxílio-doença. Resta saber se ela irá responder aos meus apelos. Espero que sim.
Até lá, continuo com a minha situação indefinida e sem receber. Só chego a conclusão de que a dependência dos órgãos públicos é uma verdadeira dor de cabeça. Na hora de cobrar, o INSS faz isso religiosamente todos os meses com o desconto de uma boa parte do meu salário enquanto trabalhava. Mas quando chega o momento de auxiliar o beneficiário, vem toda essa falta de respeito.
Talvez uma campanha junto à comunidade pela liberação da grana funcionasse. Alguém se habilita entrar nessa mobilização? Quando conseguir o tão sonhado benefício, farei essa comunicação nesse espaço. Até lá, o jeito é meter o pau numa instituição incompetente.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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