Desde que os meus pais moram nessa residência, inclusive a boa parte da minha infância, 12 cães já passaram por aqui. Foram quatro pastores alemães com nomes Julião, Sheik, Halley e Schumacher, três pastores belgas (Nick, Benji e Ninon), três vira-latas (Julin, Pixote e Ringo), um pequinês (Pingo) e até um são bernardo (Tuti). Quanta variedade.
A bola da vez é o Schumacher. Ele convive conosco desde 2002 quando eu e o meu pai fomos buscá-lo na casa de um rapaz que compareceu à delegacia de polícia para saber se a Polícia Militar queria mais um cão nos quadros da corporação. A doação era necessária porque o outro cachorro do antigo dono judiava dele. Assim, a família decidiu adotá-lo.
O nome foi escolhido devido à sua raça. Nada como um alemão para dar nome a um pastor alemão, como mencionou o Jonathan. O animal cresceu, deu alegrias a todos nós nesse tempo e vigia a casa com o seu porte.
Atualmente, o Schumacher me auxilia voluntariamente com a fidelidade canina. Sempre quando saio no quintal, ele se aproxima imediatamente de mim e coloca sua cabeça para acariciá-lo. Ou ainda, se joga nos meus pés para brincar. Nesse período, costumo esquecer totalmente dos meus problemas e das dificuldades dessa fase de recuperação.
Mas também não me esqueço da alimentação, apesar dessa missão ser feita diariamente pelo meu pai por vontade própria. Esporadicamente, levo a comida dele. Para agradá-lo, também levo alguns ossinhos ou pão durante o dia. O fiel cão fica numa felicidade. Essa situação me obriga a fazer um esforço para andar, o que ajuda na reabilitação.
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