quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Uma partida de futebol

A volta do convívio com a família devido aos dias de recuperação também trouxe momentos há muito tempo não vividos por mim durante os últimos anos. Afinal, a falta de tempo sempre me obrigava a estabelecer prioridades a outras coisas (muitas delas não mereciam dedicação). Vinha cada vez menos visitar os familiares. Mas essa situação se reverteu, pois não consigo sair de casa quando bem quero. O jeito foi assistir futebol. Hora de ver uma partida do Corinthians.

No entanto, nenhuma emissora de TV aberta iria transmitir o jogo. Inicialmente, acessei a programação de uma rádio pela internet para acompanhar todos os passos do Timão, que jogava contra o Botafogo de Ribeirão Preto. Veio o primeiro gol de pênalti logo no início. Mas logo o meu pai veio no quarto e perguntou se não iria ver a partida.

Respondi que não tinha como, mas meu pai disse que o Jonathan tinha acesso a uma transmissão em vídeo pela rede mundial de computadores. Desta forma, pedi para chamá-lo. Soube que ele era sócio do site da TV Timão. Entramos nele e começamos a assistir ao jogo.

Antes disso, o Jonathan estava no carro dele ouvindo a partida pelo rádio. Com essa iniciativa, o quarto onde fico voltou a ser cenário de uma cena que há não acontecia há muito tempo. Os três corinthianos juntos estavam novamente reunidos para acompanhar futebol: eu, o pai e o irmão. Desta vez, a nossa televisão era um monitor de computador de apenas 17 polegadas.

A reunião familiar teve direito a refrigerantes (para mim, suco por conta da recuperação), salgadinhos e até pipoca. A minha mãe ficou sozinha na sala. Só não veio assistir porque não aguentou o cansaço e dormiu no sofá. Vibramos das tentativas de gol, reclamamos dos passes errados. Foi até engraçado. Pena que esqueci de fazer uma foto.

Ao final da partida, ficamos satisfeitos porque o Coringão ganhou por 2 a 0. Depois, cada um voltou à sua rotina. Meu pai foi tomar banho para dormir. O Jonathan foi embora em direção à casa da namorada dele. E eu voltei a navegar pela internet atrás de notícias e atualizar esse blog. São as poucas coisas que consigo fazer sem ajuda dos parentes em meio à recuperação.

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