Havia voltado do almoço para retomar o batente no Diário de São Paulo. Quando cheguei à redação, o movimento era enorme lá dentro. Muitas câmeras de TV, várias pessoas de fora que andavam para todos os lados desse espaço e uma agitação só dos jornalistas. Evidentemente, isso despertou a minha enorme curiosidade. Quando fiquei mais atento a tudo, avistei a atriz Rosi Campos no local.
O fato aconteceu no final de maio do ano passado. O objetivo de tudo isso era mostrar como de fato funciona uma redação de jornal, numa reportagem para o programa Vídeo Show, da Rede Globo. A escolha de quem conduziria essa matéria tinha justificativa. A atriz fazia a personagem Tuca na novela A Favorita, uma editora-chefe do fictício matutino O Paulistano.
Na vida real, ela mostrou todos os passos dos jornalistas, como funciona o processo de edição do jornal e conversou com alguns editores do Diário de São Paulo. A reportagem, porém, só foi ao ar 15 dias depois, quando estava de férias. Mas alguns amigos até mesmo fora da profissão me telefonaram para comentar esse material.
Na verdade, esse pessoal apenas falava "eu te vi no Vídeo Show" ou "enfim, você virou global hein". Aí, eu me lembrei que a reportagem foi feita na redação. O motivo deles terem visto a minha pessoa na tela é porque a atriz encerrou a visita bem na bancada onde costumo trabalhar. Ou seja, fiquei alguns segundos na tela.
Foi muito engraçado, pois me tornei global por alguns segundos. Por outro lado, a atriz é uma simpatia de pessoa. Após o final das filmagens, ela conversou conosco, inclusive com os profissionais da minha bancada. Ou seja, trata-se de uma artista que não foi seduzida pelo lado negro do sucesso.
A seguir, a reportagem na íntegra para o Vídeo Show. Se quiser me ver na tela como se fosse um funcionário exemplar, terá que assistir tudo porque só apareço no final. Ou seja, será obrigado a ver todo o conteúdo.
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