sábado, 30 de maio de 2009

A arte da chantagem

Aproveitei o dia de folga do jornal para fazer algumas coisas pessoais em Suzano. Além disso, onde passei? Não precisa responder, afinal todo mundo já deve saber. Também fui ver a Rafaela, a minha sobrinha para matar aquela saudade do tio coruja.

Como sempre, estava acordada junto com a mãe, a Elisângela. Brincava com os bichos de pelúcia que havia dado a sobrinha e passava de colo em colo das amigas da mãe, da avó e da bisavó. Coitada, ela não tem sossego mesmo. Vive mesmo como se fosse uma superstar. Se cobrasse cachê, já estaria milionária.

Mas uma coisa me chamou a atenção. Com apenas três meses, a pequena bebê já usa a arte da chantagem para persuadir os adultos. Impressionante, mas é isso mesmo. Quando ela quer alguma coisa, a Rafaela utiliza esse artifício. Vai fazer todos de gato e sapato.

Foi assim comigo nessa última visita. Ao sentar no sofá com ela no colo, a pequena começou a chorar. Por que? Porque queria que eu levantasse, ficasse em pé e andasse com ela para passear. Quer mais?

Foi só esticar minhas pernas para a Rafaela cessar o choro. A mãe avisou que era esse o motivo. Evidente que aproveitei para fazer um registro dessa situação. Assim, sentei novamente no sofá de propósito. Minutos depois, olha só a cara que ela fez:



Engraçado, não é? Foi só levantar, dar uma volta com ela na rua como gosta bastante para dar uma bela canseira. Desta forma, foi fácil colocá-la no carrinho. Ficou uma calma só:



Em seguida, o cansaço foi mais forte e ela dormiu:



Quando fui embora, eu cheguei a seguinte conclusão. Como as mulheres aprendem rápido a arte de persuadir o homem. Pelo jeito, a Rafaela está no mesmo caminho natural. E como será quando for adulta? Não quero nem imaginar.

Nenhum comentário: