Parecia um dia bem tranquilo. Logo de manhã, havia acordado bem cedo e fui direto para o computador com objetivo de ver os meus e-mails. Antes de sair para trabalhar, rumo a São Paulo, recebi uma visita inusitada. A rotina seguia dentro dos conformes, mas o rumo dela foi totalmente alterado quando a pessoa que havia chegado em casa me deu uma notícia surpreendente: eu serei papai.
Isso mesmo. Logo em seguida, fiquei completamente desnorteado. Não sabia o que fazer ou falar naquele momento. Pela informação dada pela própria mãe, a gravidez já era de quase dois meses. Conforme o roteiro de sempre, ela me disse que a suspeita veio quando houve aquele tradicional atraso da menstruação.
Com o fato inesperado, fui obrigado a perguntar se a mãe fez os exames necessários. A resposta, como não poderia ser diferente, foi positiva. Sem condições de pensar devido a essa grandiosa revelação, questionei novamente como estavam as suas condições de saúde. Além disso, falei se dava para saber se é um menino ou menina ou se precisava de alguma ajuda. Afinal, não quero ser um pai desnaturado, apesar dessa gravidez nada programada.
Mas na hora em que comecei a me acostumar com a ideia, veio uma dor na região do quadril. O incômodo veio quando me movimentei. Na verdade, eu senti um pouco a fratura do acidente enquanto dormia. Quando eu despertei, o quarto estava escuro e vi que me encontrava deitado na minha cama. Desta forma, toda a história se dispersou na minha cabeça. Ufa, era apenas um mero sonho.
Infelizmente, eu só não consegui identificar quem era a mãe na história criada pela minha mente num momento de descanso. Que pena, pois fiquei curioso de saber a identidade dela. De volta ao mundo real, percebi que parte de todo o enredo antes relatado ainda é impossível de se concretizar em razão do meu afastamento para minha recuperação após o acidente.
De fato, a chegada da Rafaela parece ter despertado um lado paternal da minha personalidade. Como ainda não estou preparado para ser pai por inúmeros motivos, continuo na função de tio coruja com muito louvor. Só torço que a futura mãe de um possível herdeiro seja realmente merecedora das minhas virtudes e saiba lidar com os defeitos num futuro próximo.
sexta-feira, 20 de março de 2009
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