Onze anos se passaram após a formatura daquele grupo na faculdade de jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Os tempos de alegria e humor acabaram com o fim do período de estudos e de formação acadêmica. Daquela turma mais próxima, só sobraram as lembranças dos bons momentos de risos. Cada um seguiu seus caminhos. De nós quatro (eu, Zé, Régis e Leandro), somente dois seguem até hoje a trilha dessa profissão.
Esse é o meu caso e o do Leandro. Esse último já havia ingressado no jornalismo antes mesmo de começar a frequentar a faculdade. Quatro anos antes do início das aulas, ele havia entrado na equipe de esportes do jornal Diário de Mogi. Disparadamente, era o que mais conhecia e conhece os meandros desse ofício.
Prestes a completar 19 anos na área, Leandro Calixto já passou por muitas outras redações. De longe, é o que mais rodou no ramo. Nessa relação, destacam-se o Diário de Suzano, o jornal ValeParaibano (de São José dos Campos) e agência Carta Z (Rio de Janeiro). Depois de um período na Inglaterra, voltou e foi para o Diário do Grande ABC. Em seguida, partiu para o Mato Grosso do Sul, onde atuou no portal Campo Grande News (Campo Grande) e como assessor de imprensa no Festival Cultural América do Sul.
De volta a São Paulo, conseguiu entrar o maior mercado jornalístico do Brasil, ao ingressar no jornal Diário de São Paulo. Na capital paulista, também tem passagem no portal Terra. Hoje, está no jornal Destak, aquele matutino distribuído todos os dias gratuitamente, e toca um projeto pessoal de escrever um livro. Ufa, cansei.
Fora ele, outro componente desse grupo arriscou no caminho do jornalismo, como foi o caso do Régis. Ao concluir a faculdade, trabalhou na assessoria de imprensa da Prefeitura de Itapecerica da Serra e depois ficou responsável por um jornal mensal em São Paulo. Enfrentou dificuldades na área e decidiu partir para os concursos públicos. Atualmente, é servidor na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Após os transtornos no ramo, optou por uma vida profissional mais estável. Pelo menos é o mais garantido de todos nós.
O Zé também deu alguns passos no jornalismo quando ainda cursava a faculdade. Escreveu reportagens para o jornal Semanário de Jacareí, fez críticas musicais no mesmo matutino e fazia participações nos programas do radialista João Carlos Alckmin numa rádio em São José dos Campos. Depois de abandonar a faculdade, ele virou cantor de rumba na sua cidade natal, como ele mesmo me confidenciou pela internet.
Eu ainda complemento sua trajetória. O Zé seguiu os passos do seu pai, um conhecido músico na Polícia Militar, e gravou dois CDs com sua banda musical. Nos tempos atuais, ele ainda percorre o caminho da música. Paralelamente, concilia essa atividade com a manutenção de computadores. Informalmente, virou um consultor de informática quando tenho dificuldades em mexer nos meus programas do PC.
Destes, o Leandro teve uma trajetória semelhante a minha, já que trabalhamos juntos em três redações diferentes (ValeParaibano, Diário do Grande ABC e Diário de São Paulo). Mesmo com os caminhos diferentes, o importante é que nós quatro conseguimos manter contatos até hoje.
quinta-feira, 5 de março de 2009
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