Não se trata de repetição de um mesmo texto. Quem prestou atenção, viu que o título acima tem uma letra a mais. Com esse acréscimo, o conteúdo também é bem diferente do anterior, publicado no último dia 9. Conforme prometido aqui, deixei as dependências suzanenses para ir a São José dos Campos, no sábado passado. Estive presente no casamento de Aurélio, um dos meus grandes amigos. E, por esse motivo, não passei por aqui nesse final de semana.
Apesar das dificuldades devido às minhas condições físicas, não interpretei esse desafio como um sacrifício. Pelo contrário, pois a amizade está acima de tudo e não tem preço. Com a minha bengala, a ajuda de outras pessoas próximas e um planejamento prévio, consegui testemunhar a consolidação do matrimônio entre o amigo e a Tatiana. Como manda o figurino, compareci à cerimônia na igreja e na festa.
Ao chegar à primeira etapa do casamento, a fisionomia dele era de tamanha surpresa. Em seguida, ele me confidenciou que não esperava a minha presença na igreja. Notei um clima de alegria ao me ver. Ótimo, afinal ainda sou bem-vindo quando o visito. De quebra, fui muito bem recebido pela família dele.
A cerimônia na igreja e a festa estavam maravilhosas. Na primeira, a emoção tomou conta, principalmente da noiva. Não é para menos. São poucas as pessoas que eu coloco a mão no fogo, mas a Tatiana encontrou um cara excepcional em todos os âmbitos. Bom, os comentários do rapaz aqui são completamente suspeitos. No entanto, ela já percebeu isso, com certeza.
Logo depois, nos deslocamos à festa de casamento organizada no salão de festas do condomínio onde a família do Aurélio mora. O local é muito bonito. Para ir a esse local, contei com a solidariedade da cunhada do noivo, a Larissa. A carona foi gentilmente acertada pelo próprio Aurélio. Foi uma oportunidade para conhecer mais pessoas, como ela e o seu namorado, o Marcelo, que é uma verdadeira figura.
O tratamento do noivo em relação a esse visitante aqui foi como se eu fosse um verdadeiro rei. No agradecimento pela presença, logo no início da festa, ele me deu um forte abraço de camarada. A noiva também estava feliz porque sabia do nosso estreito laço de amizade, apesar da distância traçada pelos caminhos profissionais diferentes. Pequenas ações iguais a essa tocam no coração por serem verdadeiras.
Além disso, a ocasião foi uma oportunidade de rever outros amigos dos tempos de São José dos Campos. Muitos ex-companheiros do jornal ValeParaibano estavam na festa. Aproveitei para colocar o papo em dia. Em outros momentos, recebi apoio em razão do acidente. Outros não sabiam sobre o desastre e me desejaram boa recuperação. Comprovei que deixei bons frutos nos três anos em que morei em São José dos Campos. Ainda bem.
Antes da festa terminar, Aurélio me chamou e perguntou se poderia esperar o final do evento. Dei uma resposta positiva. O questionamento foi feito porque ele fazia questão de me levar embora ao local onde fiquei. Ou seja, não perdi a mesma mania dos tempos em que estive naquela cidade. Novamente, fui um dos últimos a ir embora.
E o reconhecimento não para por aqui. No encerramento de tudo, a cunhada dele falou: "Esse é amigo mesmo, hein Aurélio. Veio de longe, mesmo com dificuldades". O fato apenas aumentou o sentimento de gratidão pelo pouco que posso oferecer.
Ao me despedir do Aurélio e da Tatiana depois da carona do casal, pensei que aquela minha missão havia sido cumprida com muito êxito. Foi o mínimo para demonstrar como essa amizade é valiosa para mim. Afinal, os relacionamentos chegam e vão embora, mas os verdadeiros amigos sempre ficam.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário