quinta-feira, 26 de março de 2009

Documentado e registrado

Dez dias após o casamento, recebi notícias do amigo Aurélio e da esposa dele, a Tatiana. Um dia antes da viagem, ele havia adiantado que a lua de mel seria no Caribe e, de quebra, aproveitaria a oportunidade para mergulhar em águas caribenhas. Deve ter sido muito bom, afinal essa prática é muito legal. Nessa conversa, também falei da minha vontade de fazer o curso de mergulho. O desejo veio depois de ter feito isso em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

O jeito, então, foi combinarmos de frequentar essas aulas no retorno da viagem dele. Cada um na sua cidade, claro. Afinal, ele mora em São José dos Campos. Assim, ele me mandou uma mensagem para falar que está ainda mais disposto a fazer o curso. As incursões dele na lua de mel foram suficientes para chegar a essa conclusão. E me incentivou a fazer o mesmo. 

Com certeza, farei isso. Mas preciso completar a minha recuperação. Por outro lado, fiquei feliz pelo cuidado do amigo em dar as notícias pós-lua de mel. No mesmo dia, a Tatiana aproveitou para me adicionar na página dela no Orkut. Muito bem, ganhei mais uma amiga entre os poucos (e poucas) que eu tenho. Afinal, não foi apenas um acréscimo, mas ganhei mais uma amizade, desta vez muito bem cacifada por um velho e fiel amigo. Desta forma, tem valiosa procedência.

Nessa ocasião, ela me deu acesso às fotos feitas no casamento. A imagem mostra e registra a minha presença nessa tão importante data. Olha só como consegui posar sem a bengala por um tempo apenas para o clique. Além do casal, também aparecem a irmã da noiva, a Larissa e o namorado dela, o Marcelo:



Fora isso, a foto tem um importante sentido. Como manda o figurino, o registro reproduz a saída dos últimos remanescentes da festa de casamento, além dos noivos. Ou seja, mantive a tradição da minha passagem por São José dos Campos de ficar até o final dos eventos. Mas desta vez não perdi a elegância e não arranquei o terno e a gravata.

Talvez tenha conseguido essa façanha por não ter bebido nada alcoólico porque ainda preciso consumir fortes medicamentos devido à recuperação. Brincadeiras a parte, a imagem também reproduz momentos de euforia. Inclusive eu me senti desta forma porque aconteceu com um amigo que merece. Mais uma vez, desejo felicidades. E todo o meu cuidadoso planejamento para ir ao casamento valeu a pena.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Serei papai

Parecia um dia bem tranquilo. Logo de manhã, havia acordado bem cedo e fui direto para o computador com objetivo de ver os meus e-mails. Antes de sair para trabalhar, rumo a São Paulo, recebi uma visita inusitada. A rotina seguia dentro dos conformes, mas o rumo dela foi totalmente alterado quando a pessoa que havia chegado em casa me deu uma notícia surpreendente: eu serei papai.

Isso mesmo. Logo em seguida, fiquei completamente desnorteado. Não sabia o que fazer ou falar naquele momento. Pela informação dada pela própria mãe, a gravidez já era de quase dois meses. Conforme o roteiro de sempre, ela me disse que a suspeita veio quando houve aquele tradicional atraso da menstruação.

Com o fato inesperado, fui obrigado a perguntar se a mãe fez os exames necessários. A resposta, como não poderia ser diferente, foi positiva. Sem condições de pensar devido a essa grandiosa revelação, questionei novamente como estavam as suas condições de saúde. Além disso, falei se dava para saber se é um menino ou menina ou se precisava de alguma ajuda. Afinal, não quero ser um pai desnaturado, apesar dessa gravidez nada programada.

Mas na hora em que comecei a me acostumar com a ideia, veio uma dor na região do quadril. O incômodo veio quando me movimentei. Na verdade, eu senti um pouco a fratura do acidente enquanto dormia. Quando eu despertei, o quarto estava escuro e vi que me encontrava deitado na minha cama. Desta forma, toda a história se dispersou na minha cabeça. Ufa, era apenas um mero sonho.

Infelizmente, eu só não consegui identificar quem era a mãe na história criada pela minha mente num momento de descanso. Que pena, pois fiquei curioso de saber a identidade dela. De volta ao mundo real, percebi que parte de todo o enredo antes relatado ainda é impossível de se concretizar em razão do meu afastamento para minha recuperação após o acidente.

De fato, a chegada da Rafaela parece ter despertado um lado paternal da minha personalidade. Como ainda não estou preparado para ser pai por inúmeros motivos, continuo na função de tio coruja com muito louvor. Só torço que a futura mãe de um possível herdeiro seja realmente merecedora das minhas virtudes e saiba lidar com os defeitos num futuro próximo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Um mês de Rafaela

Não é falta de assunto. Mas não podemos ignorar certas ocasiões ou datas. Como manda a tradição, o tio coruja aqui retoma o assunto que sempre vai e volta nesse espaço. Mas essa iniciativa é bem justificável. Afinal de contas a Rafaela completou um mês de vida nesta semana, mais precisamente na última segunda-feira.

O jeito de lembrar essa importante data aqui na família é fazer o que mais consigo durante a minha fase de recuperação. Confesso que ultimamente só sei babar o ovo da personagem mais ilustre do momento. Por esse motivo, torrei alguns reais com alguns presentinhos para a sobrinha linda. Comprei roupas e alguns acessórios para a bebê, como um travesseiro em forma de ursinho e um lacinho bem bonito.

Para arrematar esse feito, o jeito é mostrar mais algumas fotografias que fiz da Rafaela. Mas infelizmente não consegui fazer novas imagens dela acordada. Só que vou publicá-las mesmo assim porque não posso deixar de ser um tio coruja. Assim, fiz um belo close do rostinho:



Também fiz as demais enquanto a Rafaela estava no meu colo. As imagens ficaram melhores do que imaginei:



Tentei fazer poses variadas. Como ela não acordava, mudei as fotos para as cores preto e branco:

















Não fiz muitas imagens nessa oportunidade. Porém, você pode aproveitar para ver as outras poses já publicadas antes no espaço nesse blog criado especialmente para a Rafaela. Fica do lado esquerdo da tela. Vale conferir.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A facilidade dos Fujitas

Ao fotografar novamente a Rafaela pela última vez, no salão de cabeleireiros da mãe dela, percebi algo até então inimaginável na minha mente. Como não havia prestado atenção antes numa característica nela, bem peculiar na família Fujita? Não falo dos olhos mais puxadinhos devido à descendência japonesa. Mas de uma facilidade muito grande, que vem de gerações anteriores. Isso é bem comum no avô, no pai e na linda bebê.

A calma dela na presença dos adultos é digna de elogios. Em certas ocasiões, ela nem se preocupa com o barulho que os demais fazem no mesmo ambiente. A partir de então, meu cérebro começou a processar tais informações. Desta forma, não explicarei com muitas palavras. Utilizarei o recurso da imagem para ficar bem mais fácil.

O que o vô Ciro, o pai Jonathan e a bebê Rafaela têm em comum? Ficará muito evidente nessas fotos. Como manda o figurino, a primeira destas três gerações mencionadas - o avô - tem uma capacidade muito boa de descansar em qualquer lugar, independentemente da hora e do ambiente:



Para manter a tradição da família Fujita, o pai Jonathan segue os mesmos passos dos ancestrais:


Assim, como a Rafaela poderia ser uma exceção e interromper essa capacidade passada de geração em geração? A linda bebê só dorme e fica de olhos mais fechados que o normal:



E essa constatação não para por aqui. Apenas não coloquei uma fotografia da falecida vó Toshiko - a bisavó nessa sucessão citada - porque não consegui fazer imagens dela em meio ao seu descanso. Mas eu me recordo que ela sempre dormia encostada no sofá quando estava na festa de Natal na casa da minha outra avó, a Tereza. A última em que ela participou foi há mais de 18 anos, em 1990. Viu só como os Fujitas têm essa facilidade? Os argumentos estão devidamente registrados e documentados.

terça-feira, 17 de março de 2009

O dia seguinte

Não consegui me conter. Como estou sem sono, resolvi aproveitar parte da madrugada de forma produtiva. Desta forma, o jeito é contar como foi o dia seguinte do casamento do meu amigo Aurélio. Resolvi estender minha permanência em São José dos Campos, depois de receber um convite dele para ir a um bar da cidade, no dia em que selou matrimônio com a Tatiana. Ele tinha o domingo livre, pois a viagem de lua de mel só seria nesta segunda-feira.

Como poderia recusar esse convite? Afinal, seria igual aos tempos em que a amizade era mais próxima, quando nós trabalhamos juntos na redação do ValeParaibano. Mas tinha um grande problema. Eu não podia beber devido aos medicamentos da recuperação. Tudo bem, a alternativa foi substituir aquele chope gelado por um copo de suco.

O bar fica na Vila Ema. Num breve comparativo, o bairro é como se fosse uma Vila Madalena de São José dos Campos, dentro da proporção da cidade, que é muito menor em relação a Sampa. Em seguida, o Aurélio telefonou para o Felipe, outro ex-companheiro desse jornal. Ele mora na mesma rua onde fica o local escolhido.

A pequena reunião me lembrou dos bons tempos em que os três saíam para curtir as baladas de São José dos Campos. Naquela época, eu, o Aurélio e o Felipe éramos completamente solteiros. Assim, nós saíamos quase todos os sábados e até mesmo os domingos em busca de movimento. Muitas vezes, deixei de retornar a Suzano para rever a família em troca de diversão.

A conversa foi proveitosa tanto para espairecer a mente, quanto para ouvir muitos conselhos. Vários deles serão usados nesse meu recomeço. Pode ter certeza disso. Como o próprio Aurélio disse, "perde-se hoje e ganha-se amanhã". É a pura verdade. A frase serve em todos os âmbitos. Grande pensador.

O encontro terminou quase três horas mais tarde. Aurélio precisou ir embora para acertar os últimos detalhes da viagem de lua de mel com a Tatiana. Sem problemas. O mais importante foi que revivi os tempos de agito em terras joseenses e reencontrei outras pessoas que há muito tempo não conversava. Voltei para Suzano com a missão cumprida bem além do esperado.

segunda-feira, 16 de março de 2009

No casamento de Aurélio

Não se trata de repetição de um mesmo texto. Quem prestou atenção, viu que o título acima tem uma letra a mais. Com esse acréscimo, o conteúdo também é bem diferente do anterior, publicado no último dia 9. Conforme prometido aqui, deixei as dependências suzanenses para ir a São José dos Campos, no sábado passado. Estive presente no casamento de Aurélio, um dos meus grandes amigos. E, por esse motivo, não passei por aqui nesse final de semana.

Apesar das dificuldades devido às minhas condições físicas, não interpretei esse desafio como um sacrifício. Pelo contrário, pois a amizade está acima de tudo e não tem preço. Com a minha bengala, a ajuda de outras pessoas próximas e um planejamento prévio, consegui testemunhar a consolidação do matrimônio entre o amigo e a Tatiana. Como manda o figurino, compareci à cerimônia na igreja e na festa.

Ao chegar à primeira etapa do casamento, a fisionomia dele era de tamanha surpresa. Em seguida, ele me confidenciou que não esperava a minha presença na igreja. Notei um clima de alegria ao me ver. Ótimo, afinal ainda sou bem-vindo quando o visito. De quebra, fui muito bem recebido pela família dele.

A cerimônia na igreja e a festa estavam maravilhosas. Na primeira, a emoção tomou conta, principalmente da noiva. Não é para menos. São poucas as pessoas que eu coloco a mão no fogo, mas a Tatiana encontrou um cara excepcional em todos os âmbitos. Bom, os comentários do rapaz aqui são completamente suspeitos. No entanto, ela já percebeu isso, com certeza.

Logo depois, nos deslocamos à festa de casamento organizada no salão de festas do condomínio onde a família do Aurélio mora. O local é muito bonito. Para ir a esse local, contei com a solidariedade da cunhada do noivo, a Larissa. A carona foi gentilmente acertada pelo próprio Aurélio. Foi uma oportunidade para conhecer mais pessoas, como ela e o seu namorado, o Marcelo, que é uma verdadeira figura.

O tratamento do noivo em relação a esse visitante aqui foi como se eu fosse um verdadeiro rei. No agradecimento pela presença, logo no início da festa, ele me deu um forte abraço de camarada. A noiva também estava feliz porque sabia do nosso estreito laço de amizade, apesar da distância traçada pelos caminhos profissionais diferentes. Pequenas ações iguais a essa tocam no coração por serem verdadeiras.

Além disso, a ocasião foi uma oportunidade de rever outros amigos dos tempos de São José dos Campos. Muitos ex-companheiros do jornal ValeParaibano estavam na festa. Aproveitei para colocar o papo em dia. Em outros momentos, recebi apoio em razão do acidente. Outros não sabiam sobre o desastre e me desejaram boa recuperação. Comprovei que deixei bons frutos nos três anos em que morei em São José dos Campos. Ainda bem.

Antes da festa terminar, Aurélio me chamou e perguntou se poderia esperar o final do evento. Dei uma resposta positiva. O questionamento foi feito porque ele fazia questão de me levar embora ao local onde fiquei. Ou seja, não perdi a mesma mania dos tempos em que estive naquela cidade. Novamente, fui um dos últimos a ir embora.

E o reconhecimento não para por aqui. No encerramento de tudo, a cunhada dele falou: "Esse é amigo mesmo, hein Aurélio. Veio de longe, mesmo com dificuldades". O fato apenas aumentou o sentimento de gratidão pelo pouco que posso oferecer.

Ao me despedir do Aurélio e da Tatiana depois da carona do casal, pensei que aquela minha missão havia sido cumprida com muito êxito. Foi o mínimo para demonstrar como essa amizade é valiosa para mim. Afinal, os relacionamentos chegam e vão embora, mas os verdadeiros amigos sempre ficam.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dia de comer pastel

Dois dias sem passar por aqui. Quanto mais a gente se recupera, o tempo começa a ficar mais escasso. Imagine só quando eu voltar novamente à ativa. Será uma correria sem tamanho. Mas a ausência aqui foi por dois bons motivos. Passei a terça-feira toda esvaziando mais uma mala com meus pertences para arrumar o guarda-roupa. Só agora consigo fazer isso, mais de quatro meses após o acidente.

A outra justificativa é o aumento do tempo da sessão de fisioterapia. Como me passaram mais exercícios para fazer, preciso cumprir o programa à risca, senão eu não me recupero. Sei que algumas pessoas não querem que eu me reabilite rapidamente porque preferem que esteja bem longe para aproveitar a vida, ou esconder as aprontações devido à minha ausência, ou ainda por achar que agora sou um encosto nos momentos de diversão total. Mas vamos ignorar isso. Deixarei a hora do desabafo para reviver mais uma boa história.

Na verdade, o importante é que toda quinta-feira se tornou tradicional em casa. Como é dia de feira aqui no bairro, a data da semana também se tornou o momento semanal de comer pastel. Que delícia! Qual a sua preferência? De carne, de queijo, de palmito, de pizza ou especial?

Isso mesmo. Quem nunca falou que o melhor pastel é aquele vendido na feira? Pode ser mito, mas acredito veementemente nisso. Na minha opinião, merece até uma tese ou virar assunto nas aulas de gastronomia. Desta forma, aproveitei a proximidade das barracas daqui de casa para buscar algumas unidades, com as mesmas dificuldades na hora de andar e com a minha companheira fiel e a única que sobrou nesse meio tempo. A bengala, é claro.

Aproveitei para exercitar a minha perna esquerda, conforme recomendado pelo fisioterapeuta. O único problema é que fui muito tarde à barraca frequentada há mais de 12 anos pela família. Assim, a maioria das variedades foi totalmente vendido. Sobraram apenas os pastéis de carne, queijo e apenas uma unidade do especial, que tem praticamente todos os recheios num único pastel. Pedi um de cada.

A barraca é comandada por uma família de conterrâneos da terra do Sol Nascente. Pai e filho comandam o espaço e preparam um pastel daquele. Se não fosse tão bom, a banca deles não ficaria tão lotada e os pastéis não teriam se esgotado ao final da feira. Foi sorte conseguir comprar no local às 12:35. Por conta da minhas condições físicas, levei todos eles para comer em casa. Meu pai ajudou a consumir aquele enorme pacote. Não sou tão fominha assim.

Não tem jeito mesmo. Em qualquer lugar, o pastel cai muito bem, seja em casa, na barraca, numa pastelaria ou caseiro, para quem sabe fazer a massa. Tanto que uma das lanchonetes noturnas mais movimentadas aqui em Suzano fez muita fama com o seu pastel. E, se a gente for mais longe, existe ainda uma banca que fica bem às margens da rodovia Rio-Santos. Alguém nunca ouviu falar do pastel Trevo de Bertioga? É um dos mais famosos do estado. Lá, o estabelecimento tem fotos dos clientes mais ilustres, como Jô Soares e Ana Maria Braga.

Fora isso, tem o conhecido pastel de bacalhau do Mercado Municipal de São Paulo, o tradicional Mercadão. A fama dessa variedade cruzou as portas do local e atrai multidões, que vêm da própria capital e de outras cidades de São Paulo. Toda essa história só sustenta a minha opinião. De volta a pacata Suzano, o jeito é aguardar a próxima quinta-feira.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O casamento de Aurélio

Recebi uma correspondência na semana passada aqui em Suzano, onde passo pela fase de recuperação. Ao pegar essa carta, entregue pelo meu pai, vi que o mesmo havia chegado lá de São José dos Campos. A alegria aumentou ainda mais quando li o nome do remetente. Finalmente, a grande notícia havia chegado, conforme ele mesmo havia prometido há três anos, durante minha visita àquela cidade. Dentro dele, estava um belo convite. O meu amigo Aurélio vai casar.

Isso mesmo. Após idas e vindas na vida, Aurélio encontrou a companheira ideal para continuar na sua caminhada. Até parece coisa de mentiroso, mas ao conhecer a namorada dele, a Tatiana, no final de 2005, tive o pressentimento que a procura dele havia terminado. A sintonia entre ambos era muito grande. A confirmação das minhas suspeitas veio três meses mais tarde, nessa minha incursão à São José.

Antes da chegada dessa correspondência, o noivo me telefonou para saber como está a minha etapa de reabilitação e se a minha saúde se encontra em boas condições. Em seguida, ele imediatamente justificou o porquê das perguntas. Sem hesitar, disse que fazia questão da minha presença no casamento. Evidentemente, fiquei contente, pois isso provou a consideração dele em relação a mim. Ainda bem, continuo com um excelente amigo.

Mas o envio desse convite vai muito mais além. Ao recebê-lo, fiz uma viagem ao tempo. Não tive como ignorar as recordações da minha passagem pelas terras joseenses (denominação dada aos nascidos em São José dos Campos) entre os anos 2000 e 2003, quando trabalhei no jornal ValeParaibano. Com toda a certeza do mundo, o Aurélio foi um dos grandes amigos que fiz nessa minha fase da vida.

A amizade começou logo quando cheguei à cidade. Ambos solteiros, o jeito foi conhecer as baladas daquela época. Bons tempos. Além disso, ele era o leal parceiro nas inúmeras viagens (Curitiba, Florianópolis, Paraty, Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Guaratinguetá) e na organização das festas que organizava para os jornalistas da região, junto com o Flávio, com quem morei em São José desde a minha chegada até a partida para novos rumos.

Quem não se lembra dos eventos no "Entertainment 3-0-2" ou na Copenhague's House? Para aqueles que não sabem, os dois nomes foram criados com base nos endereços onde morei. O número do primeiro apartamento em que residi era E-302. Já a casa responsável pela maioria das festas promovidas pelo trio Aurélio-Eric-Flávio ficava a rua Copenhague. Quanta criatividade, não é mesmo.

Fora isso, o último evento organizado, desta vez pela dupla Aurélio-Eric, foi a Festa Junina de 2003. O palco desta confraternização deixou os tradicionais domínios e se transferiu para o sítio da família do fiel amigo. Disparadamente, trata-se da melhor festa de todas. Tenho saudades desses momentos. Porém, precisamos olhar sempre adiante, senão paramos no tempo.

No entanto, essa grande amizade também passou por outras ocasiões, Nesse meu período, que nós compartilhamos e guardamos muitos segredos. A afinidade era tanta que um chegou a oferecer ajuda dar porrada no inimigo. Eu não vou contar aqui porque senão deixarei de ser amigo dele.

São por essas e outras que deixarei, com muito prazer, as dependências suzanenses para ir a São José dos Campos no próximo sábado e presenciar essa união entre Aurélio e Tatiana. Nem que eu precise alugar um helicóptero. Além da consideração enorme pelo amigo, também terei a possibilidade de reencontrar os outros amigos e amigas que fiz por lá. Afinal, é uma boa hora para saber se deixei boas sementes nessa passagem. E me deslocarei sozinho ou acompanhado se eu arrumar alguém disposto a viajar. Quem se habilita?

Ao Aurélio, eu desejo antecipadamente toda a felicidade do mundo porque é uma pessoa que merece. À Tatiana, eu digo. Você escolheu um excelente companheiro para trilhar o caminho da vida. E até o casamento.

Visita à Rafaela

Outro domingo pela frente. Aproveitei para assistir ao jogo do Corinthians, em que o Ronaldo foi o grande salvador da pátria do meu grande Timão no empate contra o Palmeiras, por 1 a 1. Quem disse que o Ronalducho não é mais fenômeno? Após essa emocionante partida (apenas no segundo tempo), recebi um telefonema da Tatiana. Ela e a Milena queriam fazer uma visita para a personagem do momento. Adivinha? Nada mais, nada menos que a Rafaela.

Como já disse antes, as duas são minhas amigas de longa data. Assim, nós três fomos à casa da Elisângela, a mãe da Rafaela. No meu caso, com direito a uma carona e tudo da Tatiana. Ao chegar na residência, elas ficaram completamente encantadas com a mais nova componente da família. O tio coruja aqui só reproduz o que viu, nada mais.

Conforme manda o figurino, a Rafaela só queria saber de dormir. Calma como sempre, nem se importou com a presença das visitas. O jeito foi aproveitar a oportunidade para atualizar as fotos. Olhe só como ela descansava:



A Rafaela nem se importava com as lentes:



A mãe bem que tentou, mas a filha nem acordou:


Um dia antes, no sábado, fomos à residência da tia Raquel, a aniversariante daquela data. Desta forma, a Rafaela também marcou presença nesse evento familiar. Foi o primeiro desde seu nascimento, há três semanas. Com isso, fiz outras imagens.

Ela passou de colo em colo, mas nem quis saber de acordar. A primeira tentativa foi com a tia avó:
Nem mesmo a bisavó conseguiu despertá-la:

Com a câmera na mão (digo, telefone celular), o pai babão aproveitou para fazer uma foto do tio coruja com a sobrinha:
Como é bom ser bebê e criança, não é mesmo? Não precisa se preocupar com o trabalho. No caso dela, é só dormir e se alimentar. O colo e o carinho dos demais ajudam a ficar mais calma ainda. Muito bom. E quem quiser ver as novas imagens, já sabe onde procurá-las no espaço especial criado para a Rafaela nesse blog, que fica no lado esquerdo da tela.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Recomeçar é....

Ao abrir a página de um colega meu no Orkut, encontrei uma palavra que ele destacava com muita ênfase no seu perfil de apresentação. O significado dela tem tudo a ver com a minha atual fase. Depois de ter sofrido um grave acidente de trânsito, pisado no freio na estrada chamada vida para me recuperar e da decepção de receber um virar de costas num momento turbulento, nada como recomeçar.

Não foi possível ignorar o conteúdo dela. Afinal, ela pode ser empregada em muitas situações do nosso cotidiano. Por esse motivo, resolvi recomeçar o texto a partir de agora com as definições técnicas. Os dicionários apontam que trata-se de um verbo. No transitivo direto, é "começar de novo ou retomar, após uma interrupção". Mas também pode ser intransitivo, como "começar a ser, a produzir-se novamente".

No entanto, o significado vai muito mais além das meras regras apontadas nos dicionários. Para muitos, recomeçar neste momento é uma forma de levantar a cabeça e olhar adiante. Desta forma, virou uma maneira de esquecer as desilusões no coração, sejam elas por amor não correspondido, ou o fim de uma paixão devido ao desgaste do tempo, ou ainda pelo fracasso profissional ou pessoal. Garanto que várias pessoas se encaixam pelo menos numa dessas situações.

No meu caso, recomeçar é empregado em diferentes ocasiões. Numa delas, precisei aprender a andar de novo. Por causa de uma imobilização de 20 dias na minha perna esquerda, o jeito foi re-educar os meus passos. Afinal, a musculatura ficou muito atrofiada em razão desse procedimento. É quase igual a um bebê que arrisca seus primeiros movimentos em pé.

Mas aplicarei esse verbo logo quando receber a alta médica e da fisioterapia. Vou recomeçar a minha vida habitual, como o trabalho e os meus outros afazeres diários, pausada desde novembro. Planejo retomar o meu posto no jornal onde fazia as minhas reportagens. Também quero voltar a praticar esportes, como sempre fazia. Não será como antes desastre, mas logo chegarei a esse patamar, se depender de mim é claro.

Fora isso, quero recomeçar a minha vida pessoal, sozinho ou com alguém. Para isso, vou encarar o presente sem olhar para trás e assim passar uma borracha em quem não se importou comigo nessa recuperação. Fica muito fácil dar as costas num momento ruim. O difícil é segurar o rojão em meio a um problema. Essas horas servem justamente para apontar aqueles que realmente se preocupam ou amam os semelhantes.

Por outro lado, aprendi que devo recomeçar na questão de valorizar mais as pessoas. Retomarei isso junto aos companheiros que estiveram ao meu lado, desde o simples gesto de fazer um telefonema até aqueles considerados os grandes responsáveis pelo sacrifício de garantir o meu acesso à reabilitação. Nesse começar de novo, preciso criticar menos e levar mais em conta as qualidades dos semelhantes. Conto com o apoio de alguém que está lá em cima, de olho em todos nós.

Apesar dos exemplos citados, esse recomeçar também está embutido nas mais simples ações do nosso dia-a-dia. Quantas vezes eu precisei retomar esse texto até ficar nesse formato? Nem eu sei. Ou quem nunca voltou a lavar a louça para atender a um telefonema? Parece fácil, mas aplicar o significado dessa palavra nem sempre é fácil. Em certas horas, dói sim no coração. No entanto, basta ter força de vontade porque o conteúdo dela pode se transformar em superação.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Depois da faculdade

Onze anos se passaram após a formatura daquele grupo na faculdade de jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Os tempos de alegria e humor acabaram com o fim do período de estudos e de formação acadêmica. Daquela turma mais próxima, só sobraram as lembranças dos bons momentos de risos. Cada um seguiu seus caminhos. De nós quatro (eu, Zé, Régis e Leandro), somente dois seguem até hoje a trilha dessa profissão.

Esse é o meu caso e o do Leandro. Esse último já havia ingressado no jornalismo antes mesmo de começar a frequentar a faculdade. Quatro anos antes do início das aulas, ele havia entrado na equipe de esportes do jornal Diário de Mogi. Disparadamente, era o que mais conhecia e conhece os meandros desse ofício.

Prestes a completar 19 anos na área, Leandro Calixto já passou por muitas outras redações. De longe, é o que mais rodou no ramo. Nessa relação, destacam-se o Diário de Suzano, o jornal ValeParaibano (de São José dos Campos) e agência Carta Z (Rio de Janeiro). Depois de um período na Inglaterra, voltou e foi para o Diário do Grande ABC. Em seguida, partiu para o Mato Grosso do Sul, onde atuou no portal Campo Grande News (Campo Grande) e como assessor de imprensa no Festival Cultural América do Sul.

De volta a São Paulo, conseguiu entrar o maior mercado jornalístico do Brasil, ao ingressar no jornal Diário de São Paulo. Na capital paulista, também tem passagem no portal Terra. Hoje, está no jornal Destak, aquele matutino distribuído todos os dias gratuitamente, e toca um projeto pessoal de escrever um livro. Ufa, cansei.

Fora ele, outro componente desse grupo arriscou no caminho do jornalismo, como foi o caso do Régis. Ao concluir a faculdade, trabalhou na assessoria de imprensa da Prefeitura de Itapecerica da Serra e depois ficou responsável por um jornal mensal em São Paulo. Enfrentou dificuldades na área e decidiu partir para os concursos públicos. Atualmente, é servidor na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Após os transtornos no ramo, optou por uma vida profissional mais estável. Pelo menos é o mais garantido de todos nós.

O Zé também deu alguns passos no jornalismo quando ainda cursava a faculdade. Escreveu reportagens para o jornal Semanário de Jacareí, fez críticas musicais no mesmo matutino e fazia participações nos programas do radialista João Carlos Alckmin numa rádio em São José dos Campos. Depois de abandonar a faculdade, ele virou cantor de rumba na sua cidade natal, como ele mesmo me confidenciou pela internet.

Eu ainda complemento sua trajetória. O Zé seguiu os passos do seu pai, um conhecido músico na Polícia Militar, e gravou dois CDs com sua banda musical. Nos tempos atuais, ele ainda percorre o caminho da música. Paralelamente, concilia essa atividade com a manutenção de computadores. Informalmente, virou um consultor de informática quando tenho dificuldades em mexer nos meus programas do PC.

Destes, o Leandro teve uma trajetória semelhante a minha, já que trabalhamos juntos em três redações diferentes (ValeParaibano, Diário do Grande ABC e Diário de São Paulo). Mesmo com os caminhos diferentes, o importante é que nós quatro conseguimos manter contatos até hoje.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O grupo da faculdade

A chegada das imagens feitas há 12 anos para aquele projeto da faculdade me trouxe boas lembranças dos tempos da Universidade Mogi das Cruzes (UMC). Lá, estudei durante quatro anos a faculdade de jornalismo. Na verdade, tentava sobreviver às aulas porque chegava muito cansado à classe porque já conciliava os estudos com o trabalho na área. Ao contrário de muitos hoje na profissão, precisei correr atrás para pagar minha formação. O medo maior era cair naquela tradicional dependência, ou DP como é mais conhecido.

Então, o jeito era driblar as aulas teóricas. Confesso que essa parte foi sempre o meu ponto fraco. Não me interessava nessa área por ter um contato mais próximo com o processo prático do jornalismo. No primeiro ano, engatinhava no ramo no Diário de Suzano. A Rádio Metropolitana marcou época no segundo e terceiro anos. E o Diário de Mogi encerrou esse tempo de estudo, no quarto e último ano.

Por outro lado, essa luta pela sobrevivência e para vencer o cansaço tinha os períodos mais descontraídos. Se não fosse esse grupo de amigos que fiz nos tempos de faculdade, a batalha seria muito mais complicada. Os alunos da minha turma eram muito legais. Como é normal em todos os lugares, era mais próximo de uma turma, em especial. Justamente aquela da reportagem sobre o chorinho.

A proximidade começou logo no primeiro ano. Talvez, a afinidade entre nós aconteceu por causa daquele conhecido clichê "de louco todo mundo tem um pouco". Obviamente, eu era e sou o mais tranquilo deles. Trata-se da pura verdade. Apesar disso, cada um tinha uma função definida inconscientemente nesse grupo.

Nele, tinha o José de Almeida Jr., ou Zé como é mais conhecido. Com profunda sabedoria em música, ele sempre era o mais criativo no quesito humor. Conseguia, com um raciocínio muito rápido, fazer piadas e boas sacadas engraçadas.

Também criava canções bregas no mesmo nível do cantor Falcão (aquele do I'm not dog no), imitava fielmente muitos professores e alunos da classe, a ponto do docente perder a concentração e dar muita risada. Também escrevia textos com ideias fora do convencional. Disparadamente, o mais criativo de todos.

Fora ele, entrava nessa roda o Régis Camilo. Virou o nosso verdadeiro caipira do interior de São Paulo - no ótimo sentido, claro -, principalmente com seu estilo tranquilo até demais de fazer humor. Com tiradas contundentes, levava os alunos aos risos rapidamente bem ao estilo Mazzaropi de divertir o público. E não era só na sala de aula que isso acontecia.

Ele arrancava sorrisos dos colegas na república onde morava e nas baladas. Também era o nosso fornecedor oficial de cachaça. O Régis sempre trazia para nós a bebida fabricada num alambique existente perto da sua cidade natal. Só o Zé não gostava. Bom porque sobrava mais.

A parte mais escrachada ficava por conta do nobre Leandro Calixto. Ele foi o último a chegar no grupo, somente no segundo ano após se transferir para o período da manhã por conta do trabalho. Mas eu o conhecia antes disso por também trabalhar na imprensa da região. Com o jeito mais cara de pau e corneta de ser, não perdia uma oportunidade para fazer piadas ou abordar os professores. Também jogava seu charme para cima de algumas alunas mais bonitas.

Além disso, o Leandro tinha facilidade para fazer amizades devido ao temperamento expansivo. De longe, conseguiu fazer muitas amizades em outras turmas da faculdade de jornalismo. Ou seja, conseguia levar o humor apurado para fora da nossa sala de aula. E também era o maior consumidor da cachaça trazida pelo Régis.

Já o rapaz aqui ficava com a missão de escrever e colocar em textos todas as ideias mirabolantes e fora do comum trazidas pelos demais. A facilidade deles em ter boas tiradas me dava boas inspirações para fazer o mesmo em algumas ocasiões. No meu caso, o jeito era dar risada junto e colocar pilha. Na parte mais séria, ficava responsável pelo aspecto prático dos trabalhos passados pelos professores, como organizar matérias, os programas experimentais de rádio e de TV.

Cada um com seu estilo, o grupo abordava os professores e os coordenadores do curso, além dos funcionários dos estúdios de TV, rádio e de fotografia. Foi uma festa só quando a gente chegava, mas sem atrapalhar as atividades. O tempo passou. No entanto, os quatro sempre estão em permanente contato, seja por e-mail, telefone ou pessoalmente. Ainda bem, apesar de seguirmos em caminhos diferentes após a formatura.

Para não ficar muito extenso, amanhã eu trarei a trilha seguida pelo Zé, Régis, Leandro e uma pincelada da minha trajetória. Vale a pena acompanhar esse desfecho.

terça-feira, 3 de março de 2009

Os elogios à Rafaela

É inevitável deixar para trás o grande sucesso desta pequena dama. Quem lê neste momento, já deve imaginar de quem eu falo. Decidi fazer uma espécie de colunismo social, sem ao menos ter trabalhado nesse ramo dentro do jornalismo. Antes tarde do que nunca iniciar na área por um motivo justo. Agradecer os elogios recebidos pela internet a mais nova componente da família: a ilustríssima Rafaela.

Com o afastamento devido ao acidente, o jeito é bajular a sobrinha. Só tenho medo de me tornar o tio chato no lugar do tio coruja. Desta forma, nada como reproduzir os comentários que chegaram pelo blog ou na minha página do Orkut. Nos dois lugares, há fotos da Rafaela.

Esses elogios vieram de muitas partes do estado, do país e do mundo. Como a internet transforma qualquer pessoa num cidadão do mundo. Graças à rede mundial de computadores, a Rafaela já está nessa situação, com apenas três semanas de vida.

Como manda o figurino, os cortejos vêm dos parentes mais próximos, presentes no nosso dia-a-dia. Assim, postou a minha prima Tathiana, junto com uma das primeiras imagens feitas pelo marido dela, o Edinho: "Parabéns titio, a Rafaela chegou!!!"

As outras primas também não pouparam elogios à personagem do momento. Quando viu as primeiras fotos, a Rosana me denominou de uma forma que utilizo até agora quando o assunto é a Rafaela: "Tio corujaaaaaa!!!! Não quero nem saber, vai ter que dividir. Sou tia prima. Seja muito bem vinda, Rafaela. Estou muito feliz com a sua chegada. Beijos."

A irmã da Rosana e minha outra prima Alexandra também ovacionou o nascimento da famosa sobrinha: "A Rafaela é linda!!!!!!!!!!!!Parabéns tio babão!!!!!!!!!!"

A filha da Rosana, a Bruna (minha prima de segundo grau) aproveitou para fazer as suas deixas no meu blog: "Meu Deus, o tio deve estar babando (rs). Ela é linda!" Além disso, aproveitou para fazer uma promessa quando a sobrinha crescer: "Bem vinda, Rafa... pode deixar que eu me encarrego de levar vc pra balada! (rs) Não vejo a hora de conhecer a fofa!"

Os elogios não ficam restritos somente aos familiares. Grandes amigos e amigas também passaram pela internet e deixaram seus recados. Esse foi o caso da Tatiana Assub. Uma amizade que sobrevive ao tempo desde o final de adolescência, há mais de 14 anos, direto do túnel do tempo: "Q linda!!!! Parabéns!!!!"

Aproveito agora para fazer uma transição dos grandes amigos para os companheiros de profissão. Essa declaração veio lá de São José dos Campos. A amiga e mãe da Larissa, Eliane Mendonça, simplesmente se encantou com a ilustre sobrinha. "Ela é lindaaaaaaa!!!! Parabéns a toda a família Fujita! Beijo." Conheci a Eliane na minha passagem na imprensa do Vale do Paraíba, quando a gente fazia a cobertura dos mesmos eventos naquela cidade. Aos poucos, ela se tornou uma das grandes amigas dentro da profissão.

E aqui não vão faltar os colegas jornalistas. O ex-estagiário da editoria de economia do Diário de São Paulo e assessor de imprensa da Ouvidoria do município de São Paulo, Thiago Calil, tomou um certo susto ao ver as fotos: "Fala Eric, tudo certo? Por um momento achei que você tinha virado pai... hahaha."

A mesma coisa aconteceu com a fotógrafa Luciana Moura. Trabalhamos juntos na minha passagem pelo jornal Mogi News, onde fui um dos editores: "Oi amigo, pensei que vc tinha virado papai, mas vi que é sua sobrinha... Parabéns ela é linda..."

Além dos elogios, não faltaram votos de boas vindas e de proteção à grandiosa sobrinha. A assessora de imprensa do Serviço Funerário do Município de São Paulo, Katy Fabruzzi, fez isso: "Que Deus sempre abençoe essa garotinha linda! Parabéns."

Do interior de São Paulo, veio um dos comentários que me deixou surpreso pela sinceridade de quem fez. Esse veio da cidade de Taiaçu, que fica na região de Ribeirão Preto. "Esta criança é uma das mais lindas que já vi. Parabéns!", disse Wellington Rogério. Ele trabalha junto com o mesmo deputado que fui assessor de imprensa na Assembleia Legislativa.

A notícia sobre a chegada da Rafaela não ficou só por aqui e ultrapassou os limites do estado. De Lages, em Santa Catarina, a Luciana - esposa do meu primo Luciano - quis saber mais detalhes além do simples nascimento: "Oi, parabéns pela sobrinha, é muito linda. Que dia nasceu? Manda os parabéns pro Jô e pra esposa..."

Mas o maior número de comentários veio do Rio Grande do Sul. Atualmente moradora da cidade de Venâncio Aires, a tia Cleise mandou o primeiro deles ao ver as primeiras imagens da bebê: "Parabéns, titio Eric! É muito linda! Abraços a todos, papai, mamãe e aos avé Fujita. Beijos." Não contente, enviou outra frase: "Muito linda a tua sobrinha, viu japonês! Manda beijos pro papai Jô."

Os demais foram publicados com a colocação das fotos mais recentes da sobrinha. Ao se referir sobre a ausência dos avós nos cliques, perguntou: "Cadê a vó Lea? Parabéns pra ela e pro vô Ciro. É muito bom ser avós." Sobre a foto da Rafaela no colo da vó Tereza: Que lindas! Manda um beijão pra vó Tereza. Quer dizer, bisavó Tereza."

A filha da tia Cleise, a Raquel, aproveitou a oportunidade lá de Venâncio Aires. Ela também foi uma das agraciadas com a tradicional cegonha, que trouxe a Maria Clara: "Que linda!!!!! Parabéns para a família! Manda um abração para o Jô!"

A repercussão das fotos da Rafaela chegou a outros continentes e cruzou os oceanos. Dos Estados Unidos, a Simone exaltou adjetivos à nova componente da família: "Eric, como vc está??? Espero que tenha se recuperado bem... Passei pra deixar um oi e dizer que sua sobrinha e a coisa mais linda!!! Tudo de bom pra vcs."

Lamentavelmente, a grande indefinição na minha cabeça é saber se a Simone ainda é minha cunhada ou não. Essa incógnita, porém, não é culpa minha e muito menos dela, mas devido à insegurança de alguém. Independentemente disso, fui padrinho dela e do marido David no casamento, no final de 2007.

Da terra dos nossos ancestrais, a minha prima Cláudia fez suas declarações na minha página do Orkut. E, ao mesmo tempo, mandou recados para o resto da família porque está no Japão: "Oi primo, parabéns pela linda sobrinha, eu particularmente acho que ela é a cara da tia Clau, kkk. Manda um beijão pro Jô e diz que estou super ansiosa para conhecer a Rafaela, que por sinal tem um nome lindo também. E pro avô fresco um beijaço, diga que o amo muito."

Ufa, ficou muito extensa essa tentativa de colunismo social em favor da Rafaela. Por outro lado, achei necessário contar um pouco da história desses mensageiros para cada um conhecer os demais. Quem tiver paciência de ler tudo isso, será uma honra. E deixo o meu muito obrigado pelo carinho, afinal a chegada de um bebê movimenta multidões. E não perca as imagens da sobrinha no espaço criado especialmente para ela.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Não tem como ignorar

Não tem outro jeito. Como ignorar a primeira visita da mais nova componente da família à casa dos avós? E ainda com a presença da bisavó dela? Como um bom tio coruja, fiz várias fotografias da personagem do momento. Não é Gisele Bundchen, muito menos aquelas estonteantes destaques do carnaval, com seus corpos lindos e esculturais. Trata-se da Rafaela, a grande sobrinha.

Por isso, resolvi selecionar mais algumas destas imagens para mostrar quanta graça. É muito desperdício ignorar tantas poses feitas pela graciosa bebê. Uma delas mostra a intimidade precoce com a lente da câmera:


Ela não se intimida com a presença do fotógrafo:

Os olhinhos estão mais fechados que o normal. É sono?

O sono foi inevitável, desta vez registrado apenas em preto e branco:


Gostou? Então aproveite para ver todas essas imagens no espaço nesse blog criado especialmente para a Rafaela. Fica no lado esquerdo da tela. Aproveite e admire.

domingo, 1 de março de 2009

A visita da Rafaela

Mais um domingo pela frente. Dia de folga para todos. E momento sagrado da família se reunir. Em meio a esse cenário, recebemos uma visita bem ilustre. Pela primeira vez desde o nascimento, a Rafaela apareceu por aqui para o orgulho do pai babão e da cuidadosa mãe. O avô bobão e a ansiosa avó então, nem me fale. Além disso, a orgulhosa bisavó também não podia ter faltado ao grandioso evento.

Então, o jeito foi aproveitar o momento para atualizar as imagens da personagem do momento por aqui. Após quase três semanas do seu parto, a Rafaela começou a abrir os olhos. Por conta dos indicativos, abriu-se mais uma fase de intensas apostas. A cor deles será clara ou escura? Ninguém sabe até agora.

Sem escrever muito, vamos a essas fotos novamente feitas pelo tio coruja. Olha só quanta simpatia da menina:


Depois, uma nova pose na cama da avó para esse ensaio exclusivo:


No colo da mãe, ela olha para a orgulhosa bisa:


Agora é o encontro dos opostos. A mais velha da família com a mais nova:


A Rafaela foi para o convívio dos demais:


Ai como estou com sono:


O jeito é sair de fininha do convívio de todos e dormir mais um pouco:


Quem pensou que o tio coruja parou ao fazer essas fotos, se enganou redondamente. Os curiosos de plantão podem ver todas as novas imagens no espaço criado especialmente para a Rafaela nesse blog. Ele fica no lado esquerdo da tela.

Diálogo com o taxista

É fácil ser feliz quando tudo está muito bem obrigado. Nos bons momentos, todos são seus amigos inseparáveis, dizem que a amizade fica acima de tudo e outras coisas mais. Num relacionamento, o companheiro (ou companheira) faz aquelas tradicionais juras de amor e as promessas nem sempre cumpridas, como o apoio incondicional  nas horas de alegria e nas situações de dificuldades. Ledo engano. Tratam-se apenas de palavras da boca para fora. Uma pena.

Cheguei ainda mais a essa conclusão ao percorrer as ruas de Suzano na noite do último sábado, a bordo de um táxi da cidade. Naquela típica conversa no caminho, o motorista contou um pouco da vida dele. Os detalhes, no entanto, estavam bem  longe daqueles diálogos recheados de humor retratados no programa "Faça Sua História", da Rede Globo. O rapaz de meia idade disse que a esposa havia abandonado o lar, após uma fase turbulenta da família.

Como sempre manda a curiosidade de jornalista, deixei o taxista falar durante a viagem. Com ar de decepção, relatou que a mulher foi embora depois de problemas financeiros sofridos pelo casal. Não entrou muito em detalhes, mas garantiu seu esforço para enfrentar e superar essa barreira. Pode parecer armação, mas não é. A situação se agravou quando ele sofreu um acidente dentro do veículo responsável pelo sustento de todos.

E a coincidência comigo não para por aí. O desastre também foi em novembro. Ao contrário da minha história, o acidente não causou ferimentos no rapaz. Porém, serviu para complicar ainda mais o caminho desse motorista. O ápice da crise chegou com a saída da esposa da residência. Não vou defendê-lo, mas a história parecia verdadeira.

Desta forma, eu me coloquei um pouco no lugar dele. Afinal, as coisas mudaram muito após o acidente. Algumas pessoas simplesmente deram as costas num momento em que mais precisava Muitas pessoas que juravam fidelidade à amizade sequer apareceram. Não me importo, pois sempre filtrei essas declarações, mesmo nos momentos de alegria. É realmente possível saber quem realmente gosta de mim num percalço igual a esse. Em alguns casos, a decepção também chegou, mas não mata. Logo, ela vai embora e me fortalecerá.

Apesar de todas essas palavras, eu fui solidário ao taxista num esforço de amenizar o sofrimento contado atrás do volante. Falei as frases típicas para esse tipo de situação. Não vou reproduzi-las porque todos sabem quais são. Por outro lado, ele arrematou com um conteúdo bem consciente. Afirmou que era melhor ser abandonado agora, pois poderia se deparar mais com uma condição de doença, quando muitos dependem da ajuda dos semelhantes. 

Assim, a viagem acabou. Havia chegado novamente em casa. Ao descer do táxi, agradeci a corrida, disse para o rapaz ter muita força. O taxista também retribuiu a gentileza e se colocou à disposição quando precisar novamente dos seus serviços. Por isso, torço para esse motorista superar toda essa decepção.