Minha missão profissional havia sido cumprida na Bahia. Após enviar a reportagem para o Diário de São Paulo e até o jornal O Globo, só queria aproveitar minha estadia na Capital da Alegria. Ainda fiquei parte desse período no Resort Stella Maris. Mas queria de todas as formas aproveitar a primeira noite de tranquilidade depois da cansativa cobertura. Como não iria trabalhar na segunda-feira devido a uma folga que tinha direito, decidi estender minha permanência em Salvador.
O jeito foi sair com alguns colegas de profissão. Escolhemos como destino o bairro do Rio Vermelho, devidamente recomendado por outros companheiros jornalistas que vivem na cidade. O local é conhecido devido à grande concentração de bares. Melhor opção seria impossível, pois era uma forma de entrar no circuito de curtição local e, ao mesmo tempo, de desligar do trabalho.
Antes de sair, os demais jornalistas do grupo perguntaram se iria mesmo com sono. Afinal, eu demonstrava cansaço no retorno ao hotel com o término do evento organizado pela Ford. Respondi que iria mesmo assim, mesmo se precisasse dormir na mesa do bar durante a nossa incursão.
Desta forma, fomos ao destino escolhido. Ao chegarmos nesse local, notamos a presença de muitos jovens nas calçadas, nas mesas montadas pelos bares. O clima estava favorável, com uma temperatura agradável e uma noite bem estrelada. Iniciamos o nosso ritual de beber. Conversamos por bastante tempo.
No entanto, eu só não contava que cumpriria algo até então ignorado por todos. Durante nossa permanência, o sono começou a bater em mim. Com isso, eu dei uma cochilada na própria mesa do bar. Com certeza, alguns baianos nas mesas deviam achar que estava bêbado. O cansaço falou mais alto.
Por esse motivo, os demais colegas de profissão na mesa começaram atirar um barato. Participei da brincadeira e o povo se divertiu. Quando vimos que o horário era 4h30, resolvemos ir embora de táxi para o hotel. Chegamos, mas ainda não estava contente o suficiente para me recolher no quarto, apesar de ter dormido na mesa do bar.
Com isso, consegui presenciar o amanhecer do sol na praia Stella Maris. Olha só o espetáculo:
Depois desse flagrante, fui dormir porque queria aproveitar o dia seguinte em Salvador. Ainda consegui curtir o resort onde fiquei até a metade da tarde. Em seguida, peguei as malas e fui em busca de um lugar para ficar até o fim da folga em Salvador, pois o esquema da Ford terminaria naquele sábado.
Então, parti para um albergue da juventude, onde ficaria até o meu retorno. A partir daí, começaria uma nova etapa na Capital da Alegria, a de apenas curtir e conhecer Salvador.
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