sexta-feira, 27 de novembro de 2009

De volta ao volante do carro

Tudo parecia um dia normal. Havia acordado para ir à academia nas primeiras horas da manhã. Como sempre ou pego uma carona com a família ou vou sozinho a pé, afinal o medo de dirigir ainda pairava em mim. Porém, veio uma oportunidade de ouro para vencer esse temor. Meu pai ofereceu o caro do meu irmão. Então, eu pensei da seguinte forma: não seria um sinal de alguém lá em cima para mostrar que essa hora havia chegado?

Pensei duas vezes e resolvi aceitar o desafio. Desta forma, sentei no banco do motorista e liguei o carro. Comecei a tremer de ansiedade, pois era a primeira vez que sairia sozinho de carro desde o acidente, há mais de um ano. Outra vez, havia dirigido com o pai ao meu lado e na companhia de uma grande amiga minha, a Tatiana.

Até então, eu não me sentia seguro de guiar um veículo sem a companhia de alguém. No entanto, respirei fundo, dei a partida e saí com o carro em direção à academia. No início, eu estranhei. Mas aos poucos, me acostumei novamente e dirigi como nada tivesse acontecido. A felicidade tomava conta de mim.

Fiquei muito contente por se tratar de mais uma etapa vencida nessa recuperação física e psicológica depois do acidente. Era como se nada tivesse acontecido. Ao contar para algumas amigas, elas comemoraram tanto, a ponto de me deixar emocionado. Pode parecer bobagem, mas essa situação significou muito para mim. Marcou mais uma fase superada.

O fato me despertou a vontade até de comprar um carro. Se eu consegui esse feito, certamente foi com apoio dos amigos e da família. A todos, o meu obrigado de coração por me influenciarem nessa façanha.

Um comentário:

Carla Dias disse...

PARABÉNS por mais essa superação!

Beijos.