terça-feira, 29 de setembro de 2009

Na Capital do Poder - Parte 5

Descontração e solidariedade

A ideia inicial era escrever seis partes dessa minha saga na Capital do Poder. No entanto, decidi aumentar mais um capítulo dessa história toda em Brasília, após ter recebido novas fotos da assessoria de imprensa da Fenabrave, a federação nacional das concessionárias de veículos. As imagens mostravam o grupo de jornalistas que participaram do congresso sobre as revendedoras a convite da entidade, a da organizadora do evento. O registro apenas ratifica o resumo de tudo, a verdadeira combinação de trabalho, lazer e, sobretudo novas amizades na profissão.

Isso mesmo. Participar de um congresso igual a esse pode até não render pautas usadas no nosso dia-a-dia. Mas os conhecimentos adquiridos num grande encontro desta natureza servem para dar novos conhecimentos para futuras reportagens. As informações das palestras conseguem o objetivo de abrir nossa mente. Além de tudo, é uma maneira de evoluir, dentro da nossa base de dados chamada memória.

Fora os dados, o congresso tem outros bastidores dentro do jornalismo. O convívio de profissionais do meio no mesmo grupo num grande encontro desta magnitude também traz um lado mais intimista. Forma-se um simples mas poderoso canal de relacionamento entre pessoas da profissão.

Quem acha que isso é uma forma de fazer média entre os colegas do ramo, está completamente enganado. Afinal, ter esse tipo de acesso só traz credibilidade e seriedade junto aos demais. Basta só agir com bom senso e isenção. Nesse caso, o jornalista só colherá bons frutos e, consequentemente, fez um bom marketing de si mesmo ao mostrar suas qualidades. Ou seja, ganha respeito.

Além disso, o estreitamento do relacionamento em meio a um congresso também traz verdadeiras trocas de experiências em meio às conversas. Um exemplo disso, foi a minha ajuda dada a uma repórter do jornal Estado de Minas. Ela não conseguia um especialista em matemática financeira para simular financiamentos de veículos. Assim, indiquei um professor dessa área que sempre costumo conversar em São Paulo, o Antônio Dutra de Oliveira Sobrinho.

A naturalidade de entrevistá-lo me fez reagir da mesma forma. "Liga para o Dutra", respondi para a jornalista quando me falou dos seus transtornos. Em seguida, percebi que conversava com uma profissional de outro estado. Aí, expliquei quem era o tal Dutra e a mesma se interessou imediatamente. Passei os contatos dele. Viu só como é importante estar nesses eventos?

Por outro lado, o permanente convívio durante o evento também aproxima a todos a ponto de ganharmos momentos de descontração. Afinal de contas, todos nós merecemos. Nessa primeira foto, os jornalistas se reuniram numa das mesas do jantar de lançamento do congresso. Era totalmente social:



No dia seguinte, os mesmos profissionais enfrentaram a maratona do primeiro dia de congresso, com várias palestras e tudo mais. No meu caso, fiz questão de assistir à palestra magna do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Nessa mesma abertura, rendeu uma reportagem para o dia, quando o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, fez um pedido público ao governo federal para prorrogar por mais três meses a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o preço dos automóveis novos. O jeito foi mandar o texto para sair no dia seguinte. Ainda bem.

Depois do dia atribulado. Os jornalistas voltaram a se reunir em mais um momento descontração. Fomos jantar num bom restaurante na capital federal. Com isso, o fotógrafo da Fenabrave fez alguns flagrantes. Até conseguiu um comigo na ponta da mesa logo quando olhei para o lado. Não foi pose:




Mas os cliques não pararam por aí. Em seguida, o Marcão fez questão de registrar a mesa toda:



Ao final do jantar, todos se reuniram na piscina ao lado do restaurante, que ficava num importante e conhecido clube esportivo de Brasília:



Mas os jornalistas não se contentaram apenas com o jantar. Em seguida, fomos visitar alguns pontos turísticos em plena noite. A melhor foto noturna de todos foi essa feita na Catedral Metropolitana:



Com o turismo noturno, o grupo todo decidiu voltar para o hotel e descansar para o último dia de congresso. Eu ainda dei uma esticada numa balada que não havia ido. Valeu a pena só para conhecer. Porém, só quis mostrar que essa proximidade também faz parte para ser bem sucedido na profissão.

Ao ter esse bom trânsito, a experiência acumula vivências dos demais. Viu só como não é apenas diversão? Conclusão: consegui mais contatos e fontes para novas entrevistas. Por esse motivo, sempre saio da toca chamada redação quando consigo. Pelo menos, as pessoas sabem que eu realmente existo. E aguardem que ainda temos outras duas partes.

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