quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Na Capital do Poder - Parte 4

Como um simples turista

Já era o último dia de congresso na Capital do Poder. Apesar de ter dormido pouco por ter me perdido em mais uma noite na balada, acordei cedo na segunda-feira como forma de me preparar para as últimas palestras. Afinal, também precisava aprontar as malas e voltar a São Paulo após o término do evento, que me trouxe mais conhecimentos tanto econômicos quanto na área de venda de veículos. Mesmo com a agenda apertada, as primeiras horas do dia me renderam mais tempo para aproveitar um pouco a cidade. O jeito foi dar aquela escapada e me transformar por um breve período num turista de Brasília.

De posse com a recém adquirida máquina digital, fui conferir alguns pontos turísticos da capital federal. Como disse antes, os locais são distantes dos outros. Dá a verdadeira impressão de que o trajeto é muito longo. Também virou mais uma tentativa de entender a divisão dos endereços do local. A oportunidade foi em vão porque ainda me sentia confuso. Tudo bem, nesse caso o motorista da van nos levou aos locais mais visitados do município.


O primeiro local visitado foi o Memorial JK. Construído no ponto mais alto de Brasília, o prédio chama a atenção por sua imponência e, principalmente, pelo monumento com a estátua do presidente responsável pela construção da nossa capital federal. Dá a impressão de que ele abençoa toda a cidade. É impressionante. Pena encontrar o local fechado porque não fica aberto às segundas-feiras.

Além disso, há duas estátuas menores do casal Juscelino e Sarah Kubitschek. Então, o jeito foi posar para a primeira imagem. Em vez de sentado ao lado deles, preferi ser mais ousado e interromper o que parecia uma conversa íntima deles:




O segundo ponto que passei foi a Catedral Metropolitana de Brasília. Havia visitado na noite anterior, mas tinha a vontade de vê-la no dia. De fato, é uma igreja completamente diferente do que tinha visto na vida. Só lamentei o fato dela estar em reformas, então não pude fazer fotos tão legais. Mas consegui registrar os vitrais desse espaço:


Em seguida, continuei na via conhecida como Eixo Monumental. A grande avenida é responsável por dividir a cidade em duas regiões, a Asa Norte e Asa Sul. No caminho, vi a Esplanada dos Ministérios e cheguei ao prédio onde mais queria ver: o Congresso Nacional. A curiosidade era tanta porque sempre ouço sobre os fatos e as votações lá realizadas entre deputados e senadores.

Além disso, o grande prédio sempre se torna pano de fundo dos repórteres de TV. Não resisti e pedi para uma pessoa tirar uma fotografia minha lá na frente. Apareço distante, mas o importante mesmo é o grandioso prédio:



Depois, fui à Praça dos Três Poderes e no Palácio do Planalto, que também estava em reformas. Desta forma, pedi para o motorista da van seguir até a residência oficial do presidente Lula. Fiz minha última parada no Palácio da Alvorada. O imóvel é simplesmente lindo e tem um vasto gramado em frente dele. Não há grandes muros e fica muito fácil de vê-lo.
Por outro lado, a segurança do local é muito rígida. Se eu tentasse correr no jardim da casa, com certeza seria alvejado por um tiro primeiro para depois me perguntarem o motivo daquela ação. Com isso, resolvi pedir para alguém tirar a foto lá na frente:


Depois desse clique, percebi que o tempo havia passado muito rapidamente e precisava me dirigir ao congresso porque começariam as últimas palestras com autoridades importantes da economia. Solicitei para retornar ao local do evento. Foi sacrificante dormir pouco para acordar cedo. Pelo menos, tive algumas horas de turista normal. Afinal, a rotina de um jornalista nunca é convencional.

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