segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Dia das Crianças como tio

Consegui uma folga em meio a essa data, apesar do esquema de plantão no jornal. Muitos ainda pensam que todos nós deixamos de trabalhar porque é o Dia das Crianças. Na verdade, o feriado ocorre porque trata-se do dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Independentemente do motivo, as duas situações precisam ser comemoradas.

No entanto, o meu porquê principal de festejar neste dia 12 de outubro é por passar por esta data pela primeira vez na condição de tio. Devido a esse fato, o espírito de criança está muito mais aflorado. Tanto que resolvi postar uma imagem minha dos meus tempos de bebê. A foto é de 1976, direto do túnel do tempo.

Por outro lado, aproveitei a folga para cumprir a minha missão desta data. Por falta de tempo, ainda não havia comprado aquele presente para minha sobrinha. Mesmo que os meus amigos e amigas me chamem de babão ou coruja demais, a Rafaela merece um mimo, não é mesmo. Afinal de contas é o dia dela, o primeiro de muitos que ela passará com a nossa família.

Saí de casa com intuito de enfrentar um shopping center. Normalmente, costumo fugir desse ambiente igual quando o diabo tenta escapar da cruz. Mas nesse caso, o sacrifício tinha justificativa. Nos corredores do centro de compras existente em Suzano, muita fila dos pais em busca do presente na última hora. No meu caso, um tio atrás disso.

Levei um certo tempo para achar o brinquedo certo para a pequena sobrinha. Acredito ter encontrado o presente certo para o perfil dessa criança, que simplesmente adora uma bagunça. Pelo menos, vai honrar as raízes do pai e do tio, que sempre deram trabalho nesse quesito.

Com o presente embaixo do braço, fui visitar a Rafaela para entregar o pacote. Ao entregá-lo à bebê, a reação dela foi de total surpresa:




Porém, a sobrinha abriu o presente com a ajuda da mãe, evidentemente. Como as crianças percebem o tamanho carinho dos adultos. Isso acontece a ponto de deixar a criança agitada. Olha só a felicidade dela com o papel do embrulho:



A alegria da Rafaela era contagiante. O jeito foi organizar os brinquedos dados carinhosamente à menina no seu andador. Ela queria brincar com todos os presentes de uma só vez. No seu mais recente veículo de locomoção, estavam os mimos do pai babão e do tio coruja:



O presente escolhido pelo tio aqui foi um tambor eletrônico em que ela bate as suas pequenas mas potentes mãos para a música do brinquedo tocar. Foi o jeito de estimulá-la a dar os seus primeiros tapas, já que adora fazer isso principalmente quando quer chamar atenção de todos para bagunçar e brincar.

A tamanha felicidade de pequena criança apenas serviu para amolecer ainda mais o coração do tio. As reações de alegria e vivacidade da sobrinha mostraram como é bom estar perto da família. Afinal, criança não mente e não engana quando gosta de alguém. Essa situação serviu para mostrar que sou amado por ela. Cheguei à conclusão que de fato esses pequenos cidadãos percebem quando há carinho por parte dos adultos. Ainda bem.

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