Mais uma viagem a serviço do jornal. Na verdade, um breve período fora da redação para cobrir o lançamento de um novo veículo, desta vez uma nova versão da picape Saveiro, a Cross. Como manda o figurino, o evento garantia na sua programação uma estadia num belo hotel e com direito a um test drive com o veículo. Para organizar esta ocasião, a Volkswagen - fabricante do modelo - escolheu Campinas, no interior de São Paulo.
Como todos sabem, a cidade tem uma pitoresca fama, a exemplo de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Se é folclore ou se a história realmente procede, a dúvida sempre persistirá na cabeça das pessoas. No entanto, a brincadeira sempre é feita. É inevitável, para o desespero dos nascidos ou quem reside nesse município.
Independentemente de existir esse dilema, algo inusitado aconteceu durante a passagem dos jornalistas convidados para o lançamento àquela cidade. Durante o teste realizado pelo grupo com o veículo, houve uma chuva e depois o sol apareceu novamente. Inevitavelmente (até rimou), algo apareceu sobre Campinas.
O fato ocorreu exatamente quando estava na Rodovia Anhanguera junto com o jornalista especializado no setor automotivo, Pedro Kutney. Para testar o veículo, os convidados costumam sair em duplas para se revezarem no volante em meio ao percurso montado pela fabricante de carros.
Desta forma, esse surgimento inesperado nos pegou de surpresa. Naquele momento, eu guiava a nova Saveiro Cross na estrada. Como conduzia o veículo, o registro fotográfico ficou por conta do Pedro. Vale a pena ver essa imagem:
Bom, quando o sol aparece junto com a chuva, o arco iris realmente aparece. Além disso, todos sabem qual é o símbolo que o mesmo representa. Se esse surgimento em Campinas é ou não uma mera coincidência, todos dificilmente conseguirão uma resposta concreta e certeira.
O mais importante neste caso é a imagem devidamente registrada. Só garanto que isso não é invenção ou montagem. Nascidos e residentes em Campinas, brincadeirinha. Por outro lado, não podia deixar uma oportunidade igual a essa passar.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Um papo em inglês na farmácia
A pedido da chefia, fui fazer uma reportagem na rua, mais precisamente nas farmácias de São Paulo. Parei na primeira drogaria, próxima ao jornal onde trabalho para conversar com o responsável pelo estabelecimento. A entrevista seria algo habitual no nosso dia-a-dia, mas a chegada de um cliente mudou completamente a situação.
Em meio à conversa, o entrevistado interrompeu a conversa para atender o consumidor recém-chegado ao local. O representante da farmácia perguntou se o rapaz gostaria de alguma coisa, mas o mesmo cliente fez uma fisionomia de que não havia entendido nenhuma palavra.
O responsável pela drogaria tentou mais uma vez. No entanto, o cliente nada respondeu com um rosto que transparecia total desconhecimento. Só começamos a entender a reação dele quando ele perguntou em inglês se alguém falava esse idioma, com a frase antológica "do you speak english?"
Eu entrei em combate a partir deste questionamento. O jeito foi praticar essa língua na qual estudei por cinco anos, nos tempos de adolescência. Disse, no mesmo idioma, que falava mais ou menos. Como ele entendeu, passei a intermediar a conversa entre o consumidor estrangeiro e o funcionário da farmácia.
Sempre em inglês, o turista me contou que passava mal desde a madrugada e fez gestos para apontar a região do estômago. Em movimentos circulares, disse que estava com problemas e começou a explicar sobre o fato de ter ido ao banheiro várias vezes.
Assim, o questionei quantas vezes ele havia ido ao banheiro. O estrangeiro respondeu que foram cinco vezes desde a madrugada daquele dia. Em seguida falei para o funcionário que se tratava de uma diarreia.
O responsável pela drogaria indicou um medicamento e explicou para mim que o mesmo deveria ser ingerido uma vez a cada seis horas. Desta forma, passei as orientações em inglês para o consumidor. Ainda perguntei se havia entendido e o rapaz me respondeu que sim.
Ele quis saber quanto custava o medicamento e, nessa intermediação, informei que saía por R$ 20. Ele pagou e agradeceu. Por curiosidade, questionei de onde ele era. O estrangeiro me disse ser de Chicago, Estados Unidos. A visita dele ao Brasil ocorreu devido a um serviço.
O turista logo foi embora. O funcionário da farmácia também me agradeceu e confidenciou que não conseguiria vender nada se eu não estivesse por lá. O representante do estabelecimento não sabia falar inglês.
Após esse episódio inusitado, eu retomei a entrevista. Claro, a conversa rendeu muitos assuntos, facilitada pela minha ajuda. O fato me trouxe duas conclusões importantes. Numa delas, eu percebi que o investimento num outro idioma não foi em vão. A outra foi a necessidade de aprimorar ainda mais o meu inglês para me preparar ainda mais para o mercado.
Em meio à conversa, o entrevistado interrompeu a conversa para atender o consumidor recém-chegado ao local. O representante da farmácia perguntou se o rapaz gostaria de alguma coisa, mas o mesmo cliente fez uma fisionomia de que não havia entendido nenhuma palavra.
O responsável pela drogaria tentou mais uma vez. No entanto, o cliente nada respondeu com um rosto que transparecia total desconhecimento. Só começamos a entender a reação dele quando ele perguntou em inglês se alguém falava esse idioma, com a frase antológica "do you speak english?"
Eu entrei em combate a partir deste questionamento. O jeito foi praticar essa língua na qual estudei por cinco anos, nos tempos de adolescência. Disse, no mesmo idioma, que falava mais ou menos. Como ele entendeu, passei a intermediar a conversa entre o consumidor estrangeiro e o funcionário da farmácia.
Sempre em inglês, o turista me contou que passava mal desde a madrugada e fez gestos para apontar a região do estômago. Em movimentos circulares, disse que estava com problemas e começou a explicar sobre o fato de ter ido ao banheiro várias vezes.
Assim, o questionei quantas vezes ele havia ido ao banheiro. O estrangeiro respondeu que foram cinco vezes desde a madrugada daquele dia. Em seguida falei para o funcionário que se tratava de uma diarreia.
O responsável pela drogaria indicou um medicamento e explicou para mim que o mesmo deveria ser ingerido uma vez a cada seis horas. Desta forma, passei as orientações em inglês para o consumidor. Ainda perguntei se havia entendido e o rapaz me respondeu que sim.
Ele quis saber quanto custava o medicamento e, nessa intermediação, informei que saía por R$ 20. Ele pagou e agradeceu. Por curiosidade, questionei de onde ele era. O estrangeiro me disse ser de Chicago, Estados Unidos. A visita dele ao Brasil ocorreu devido a um serviço.
O turista logo foi embora. O funcionário da farmácia também me agradeceu e confidenciou que não conseguiria vender nada se eu não estivesse por lá. O representante do estabelecimento não sabia falar inglês.
Após esse episódio inusitado, eu retomei a entrevista. Claro, a conversa rendeu muitos assuntos, facilitada pela minha ajuda. O fato me trouxe duas conclusões importantes. Numa delas, eu percebi que o investimento num outro idioma não foi em vão. A outra foi a necessidade de aprimorar ainda mais o meu inglês para me preparar ainda mais para o mercado.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Do twitter à poesia
Em meio ao plantão de Carnaval, aproveitei para fazer mais uma pequena viagem pelo mundo da internet. Muito legal para passar o tempo. Ao acessar a página do Twitter, vi uma frase colocada por uma pessoa. Imediatamente, me chamou a atenção: "Preciso às vezes ser durão, pois eu sou muito sentimental, meu amor..."
Assim, reproduzi o conteúdo colocado pela minha amiga e colega jornalista da Secretaria de Segurança Pública do Estado, Thaís Nunes. O local escolhido foi a minha página no Orkut. Paralelamente à minha iniciativa, o fato gerou uma breve conversa entre nós pelo Twitter.
Ela contou que retirou a frase de uma música do cantor Jorge Benjor. Desta forma, o jeito foi revelar que havia escrito uma poesia nesse mesmo sentido, há mais de três meses. Além disso, essa rápida conversa via internet foi capaz de tomar uma decisão.
Ou seja, resolvi publicá-la para todos poderem ler. Só divulguei o nome da amiga porque ela me permitiu. Em homenagem à essa conversa, segue a poesia. Sou suspeito para dizer isso, mas vale a pena conferir:
Pareço ser um homem bastante duro.
Por isso, tenho um rosto bem fechado.
Porém, tento manter um coração puro,
que jamais quer ser contaminado.
A tentativa de mostrar um físico forte,
na verdade é um esforço de afastar
quem realmente não tem a sorte
de saber o que é paz e como amar.
Mas me entrego de coração
Àqueles que percebem minha qualidade
Em troca, também ofereço gratidão
para quem vê no interior a minha realidade.
Quem explora o meu lado bom,
percebe em mim uma pessoa bem feliz,
pela vontade de mostrar esse dom,
como eu sempre quis.
28-10-2009
Assim, reproduzi o conteúdo colocado pela minha amiga e colega jornalista da Secretaria de Segurança Pública do Estado, Thaís Nunes. O local escolhido foi a minha página no Orkut. Paralelamente à minha iniciativa, o fato gerou uma breve conversa entre nós pelo Twitter.
Ela contou que retirou a frase de uma música do cantor Jorge Benjor. Desta forma, o jeito foi revelar que havia escrito uma poesia nesse mesmo sentido, há mais de três meses. Além disso, essa rápida conversa via internet foi capaz de tomar uma decisão.
Ou seja, resolvi publicá-la para todos poderem ler. Só divulguei o nome da amiga porque ela me permitiu. Em homenagem à essa conversa, segue a poesia. Sou suspeito para dizer isso, mas vale a pena conferir:
Pareço ser um homem bastante duro.
Por isso, tenho um rosto bem fechado.
Porém, tento manter um coração puro,
que jamais quer ser contaminado.
A tentativa de mostrar um físico forte,
na verdade é um esforço de afastar
quem realmente não tem a sorte
de saber o que é paz e como amar.
Mas me entrego de coração
Àqueles que percebem minha qualidade
Em troca, também ofereço gratidão
para quem vê no interior a minha realidade.
Quem explora o meu lado bom,
percebe em mim uma pessoa bem feliz,
pela vontade de mostrar esse dom,
como eu sempre quis.
28-10-2009
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
O aniversário da exclusão
Era para ser uma data para comemorar. Como todos sabem, contava ansiosamente esse dia. Mas infelizmente as festividades antes anunciadas se transformaram numa tremenda decepção. Mágoa, irritação ou mesmo falta de consideração? Na verdade, trata-se de uma mistura de tudo isso. Por esse motivo, apenas carrego tristeza em vez de alegria. Afinal, fui totalmente excluído de participar do aniversário de um ano da minha sobrinha, a Rafaela.
Infelizmente, ninguém moveu uma palha para eu poder estar presente nessa festa. Talvez a minha pessoa não seja tão relevante para ficar junto desse evento familiar. Afinal de contas, só sirvo mesmo ou sou procurado quando a questão é financeira. Quem vê parece que estou bem de grana. No entanto, me encontro muito longe disso.
Parece pedir demais, mas só gostaria de que essa pequena reunião de parentes fosse no próximo final de semana, quando estaria de folga. Aí sim também poderia participar. Infelizmente, precisei trabalhar nesse Carnaval, inclusive hoje, no dia em que ela completou um ano de vida.
Se para os demais, essa situação não é relevante, para mim era questão de honra estar nessa festa. Simplesmente fui ignorado. Ainda bem que ela ainda não entende o meu tamanho rancor de ser deixado para trás. Se os demais batalham em mostrar quem dá mais atenção à bebê, eu apenas gostaria de presenciar essa data. É pedir muito? Se fosse o caso, até imploraria.
Ainda bem que a pequena sobrinha ainda não entende a minha enorme insatisfação. Mas os outros entendem e entenderão muito bem o recado. É para compreender mesmo. Garanto que a Rafaela pediria para adiar a comemoração até o próximo final de semana se já soubesse um pouco mais sobre o mundo e de fato como esse tio a ama.
Por outro lado, criança percebe quando ganha muito o amor de um adulto, como é o meu caso. É a coisa mais importante para mim agora. Para o resto, darei apenas o meu silêncio e nada mais, como já faço desde o início desse dia de decepção.
Coloco tudo isso em forma de desabafo sim, doa a quem doer. Para mim, não importa se isso magoar ou causar desconforto. Com certeza, não será mais que a dor na qual eu sinto por ter sido excluído dessa comemoração. Quem passa por aqui sabe como aguardava ansiosamente pela data.
Bem, como decepção não mata mas ensina a viver, então fica mais uma para eu superar. Mas a mágoa ficará por um bom tempo. Não importa os argumentos a serem apresentados. Por esse motivo, me recuso a publicar as fotos feitas por outras pessoas do aniversário dela.
Se não participei, não quero nem registrar nada. As imagens efetuadas por terceiros apenas me trariam mais mágoa ainda. Então, prefiro dar um freio até onde conseguir. E fica o meu registro para a sobrinha até os próximos anos. Rafaela, só não estive presente porque me excluíram, tá?
Infelizmente, ninguém moveu uma palha para eu poder estar presente nessa festa. Talvez a minha pessoa não seja tão relevante para ficar junto desse evento familiar. Afinal de contas, só sirvo mesmo ou sou procurado quando a questão é financeira. Quem vê parece que estou bem de grana. No entanto, me encontro muito longe disso.
Parece pedir demais, mas só gostaria de que essa pequena reunião de parentes fosse no próximo final de semana, quando estaria de folga. Aí sim também poderia participar. Infelizmente, precisei trabalhar nesse Carnaval, inclusive hoje, no dia em que ela completou um ano de vida.
Se para os demais, essa situação não é relevante, para mim era questão de honra estar nessa festa. Simplesmente fui ignorado. Ainda bem que ela ainda não entende o meu tamanho rancor de ser deixado para trás. Se os demais batalham em mostrar quem dá mais atenção à bebê, eu apenas gostaria de presenciar essa data. É pedir muito? Se fosse o caso, até imploraria.
Ainda bem que a pequena sobrinha ainda não entende a minha enorme insatisfação. Mas os outros entendem e entenderão muito bem o recado. É para compreender mesmo. Garanto que a Rafaela pediria para adiar a comemoração até o próximo final de semana se já soubesse um pouco mais sobre o mundo e de fato como esse tio a ama.
Por outro lado, criança percebe quando ganha muito o amor de um adulto, como é o meu caso. É a coisa mais importante para mim agora. Para o resto, darei apenas o meu silêncio e nada mais, como já faço desde o início desse dia de decepção.
Coloco tudo isso em forma de desabafo sim, doa a quem doer. Para mim, não importa se isso magoar ou causar desconforto. Com certeza, não será mais que a dor na qual eu sinto por ter sido excluído dessa comemoração. Quem passa por aqui sabe como aguardava ansiosamente pela data.
Bem, como decepção não mata mas ensina a viver, então fica mais uma para eu superar. Mas a mágoa ficará por um bom tempo. Não importa os argumentos a serem apresentados. Por esse motivo, me recuso a publicar as fotos feitas por outras pessoas do aniversário dela.
Se não participei, não quero nem registrar nada. As imagens efetuadas por terceiros apenas me trariam mais mágoa ainda. Então, prefiro dar um freio até onde conseguir. E fica o meu registro para a sobrinha até os próximos anos. Rafaela, só não estive presente porque me excluíram, tá?
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
O valor é R$ 550 ou R$ 560?
Mais um dia na rua na cobertura de um bom assunto de economia. Fui enviado ao Palácio dos Bandeirantes com a missão de trazer mais informações sobre a pretensão do governo do estado de conceder aumento para o salário mínimo regional. Pelo que é praticado hoje, existem três faixas salariais para esse piso válido somente para São Paulo. Os valores variam de acordo com a categoria, caso as mesmas não tenham acordos coletivos para estabelecer salários.
O anúncio sobre o reajuste ocorreu oficialmente nesta terça-feira (09-02) pelo governador de São Paulo, José Serra. Mas o fato que mais chamou a atenção de todos os jornalistas presentes no evento foi o aumento aplicado no menor valor entre os três pisos salariais. Ao chegarmos para a solenidade, a equipe de jornalistas ligados ao governo estadual havia nos adiantado que essa faixa passaria de R$ 505 para R$ 550. Ou seja, uma alta de 8,91%.
A divulgação sempre acontece antes do início da entrevista coletiva como forma de facilitar o serviço dos repórteres presentes. Além disso, a notícia dava conta que as outras duas faixas salariais passariam para R$ 5 70 e R$ 580. Hoje, os mesmos pisos estão em R$ 530 e R$ 545, respectivamente. Pela ordem, representariam aumentos de 7,54% e de 6,42%.
Com isso, a primeira questão levantada em meio a essa espera pelo evento foi o fato de todos os reajustes previstos terem ficado abaixo da recomposição dada pelo governo federal para o salário mínimo nacional, que passou de R$ 465 para R$ 510. Isso representa alta de 9,67%. Como manda o figurino, todos queriam perguntar sobre isso ao governador, até então ainda reunido com o secretário de Emprego, Guilherme Afif Domingos.
Porém, a parte mais curiosa ocorreu logo quando Serra e Afif chegaram para a coletiva. Inicialmente, o secretário informou que era necessária fazer uma correção nas informações sobre a menor faixa salarial. Em vez de R$ 550, esse piso passou para R$ 560.
Na prática, essa alteração representava uma alta de 10,89%. Desta forma, esse piso se tornou um reajuste acima do concedido pelo governo federal. O fato gerou mais dúvidas junto aos repórteres. A nossa obrigação foi questionar isso.
Como justificativa, Serra e Afif destacaram que houve uma mudança na forma de cálculo dessa faixa para aplicar o aumento mais favorável ao trabalhador. O argumento foi a utilização do Produto Interno Bruto (PIB) calculado só no estado em 2008 na composição do reajuste. Por ser maior em relação à média nacional, esse índice impactaria num valor mais alto para esse piso. Em anos anteriores, era levado em consideração o PIB do país.
Mesmo assim, a desconfiança continuou geral. Imediatamente, uma jornalista perguntou sobre essa atualização. Em seguida, Serra disse não saber o motivo para a alteração de última hora. Assim, precisei agir. Eu questionei em seguida junto ao governador que a informação inicial chegou como uma faixa salarial de R$ 550. E então, por que isso aconteceu?
A resposta de Serra foi enfática: "Eu havia determinado o aumento que garantisse o maior patamar. Foi um erro de digitação." Os argumentos do governador não convenceram os repórteres.
A desconfiança, claro, veio por ser um ano eleitoral. Todos sabem que Serra é um eventual candidato a presidente. Ele chegou a ser questionado se isso teria alguma ligação com essa disputa. Evidendentemente, o governador respondeu que não. Mas o mistério ficou no ar. Vai saber.
Só para deixar a informação mais redonda, Serra encaminhou o projeto de lei que estabelece esses aumentos para ser votado na Assembleia Legislativa. Ainda não há previsão de quando a proposta será analisada pelos deputados.
O reajuste passa a valer a partir do dia primeiro do mês seguinte à aprovação. Até lá, aguardamos todos os passos desse aumento.
O anúncio sobre o reajuste ocorreu oficialmente nesta terça-feira (09-02) pelo governador de São Paulo, José Serra. Mas o fato que mais chamou a atenção de todos os jornalistas presentes no evento foi o aumento aplicado no menor valor entre os três pisos salariais. Ao chegarmos para a solenidade, a equipe de jornalistas ligados ao governo estadual havia nos adiantado que essa faixa passaria de R$ 505 para R$ 550. Ou seja, uma alta de 8,91%.
A divulgação sempre acontece antes do início da entrevista coletiva como forma de facilitar o serviço dos repórteres presentes. Além disso, a notícia dava conta que as outras duas faixas salariais passariam para R$ 5 70 e R$ 580. Hoje, os mesmos pisos estão em R$ 530 e R$ 545, respectivamente. Pela ordem, representariam aumentos de 7,54% e de 6,42%.
Com isso, a primeira questão levantada em meio a essa espera pelo evento foi o fato de todos os reajustes previstos terem ficado abaixo da recomposição dada pelo governo federal para o salário mínimo nacional, que passou de R$ 465 para R$ 510. Isso representa alta de 9,67%. Como manda o figurino, todos queriam perguntar sobre isso ao governador, até então ainda reunido com o secretário de Emprego, Guilherme Afif Domingos.
Porém, a parte mais curiosa ocorreu logo quando Serra e Afif chegaram para a coletiva. Inicialmente, o secretário informou que era necessária fazer uma correção nas informações sobre a menor faixa salarial. Em vez de R$ 550, esse piso passou para R$ 560.
Na prática, essa alteração representava uma alta de 10,89%. Desta forma, esse piso se tornou um reajuste acima do concedido pelo governo federal. O fato gerou mais dúvidas junto aos repórteres. A nossa obrigação foi questionar isso.
Como justificativa, Serra e Afif destacaram que houve uma mudança na forma de cálculo dessa faixa para aplicar o aumento mais favorável ao trabalhador. O argumento foi a utilização do Produto Interno Bruto (PIB) calculado só no estado em 2008 na composição do reajuste. Por ser maior em relação à média nacional, esse índice impactaria num valor mais alto para esse piso. Em anos anteriores, era levado em consideração o PIB do país.
Mesmo assim, a desconfiança continuou geral. Imediatamente, uma jornalista perguntou sobre essa atualização. Em seguida, Serra disse não saber o motivo para a alteração de última hora. Assim, precisei agir. Eu questionei em seguida junto ao governador que a informação inicial chegou como uma faixa salarial de R$ 550. E então, por que isso aconteceu?
A resposta de Serra foi enfática: "Eu havia determinado o aumento que garantisse o maior patamar. Foi um erro de digitação." Os argumentos do governador não convenceram os repórteres.
A desconfiança, claro, veio por ser um ano eleitoral. Todos sabem que Serra é um eventual candidato a presidente. Ele chegou a ser questionado se isso teria alguma ligação com essa disputa. Evidendentemente, o governador respondeu que não. Mas o mistério ficou no ar. Vai saber.
Só para deixar a informação mais redonda, Serra encaminhou o projeto de lei que estabelece esses aumentos para ser votado na Assembleia Legislativa. Ainda não há previsão de quando a proposta será analisada pelos deputados.
O reajuste passa a valer a partir do dia primeiro do mês seguinte à aprovação. Até lá, aguardamos todos os passos desse aumento.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O homem solitário
Como em todas as ocasiões, os agitos de quinta, sexta ou sábado à noite sempre são excelentes pedidas, principalmente para os solteiros em busca de aventuras. Como todos sabem, estou novamente nas paradas de sucesso. Sempre é bom fazer uma incursão nas baladas, depois de um tempo fora de combate.
Quem costuma fazer essas investidas quer conhecer outras pessoas, dançar, ver o movimento e chamar a atenção dos demais. Na verdade, funciona como uma bela vitrine para se manter no mercado, negociado com beijos, abraços, boa conversa e, em certas ocasiões, outras coisas mais...
Eu gosto de participar desse mostruário, afinal pode-se encontrar pessoas muito legais nesse circuito. Conheci muitas delas nesse meio, que depois viraram confidentes, fontes de informações para reportagens, consultores em determinadas áreas e até uma mulher com quem tive um breve relacionamento.
Por outro lado, veio um questionamento na minha mente nos últimos dias em relação à minha forma de agir. O fato veio principalmente quando busquei uma explicação para justificar a vontade de sair de carro pelas ruas.
Essas reflexões geraram a minha poesia do ano. Por isso, não contarei essas conclusões. Deixarei essa missão para o que vem escrito abaixo. Agradeço a alguém lá em cima para minha inspiração ter voltado. Vale a pena ler:
Esse homem costuma ser solitário.
Mas está atrás de alguém solidário,
que consiga ser bem capaz,
de realmente mostrar ao rapaz,
uma forma de preencher o coração
e tirar a sua mente da escuridão.
O percurso pelas ruas sozinho
é a maneira de buscar um caminho
com um simples e único porém.
Afinal, ele quer ir muito mais além,
Com a meta de se reencontrar
Sem perder o seu próprio ar.
Uma escolha para manter a essência
E, por tabela, não perder a decência.
A ideia é também ser diferente,
Para quem quiser abrir a mente.
O intuito é se tornar a melhor opção
a quem quiser abrir uma condição.
Foi o jeito de mostrar o seu valor
para quem quiser com certo louvor
conhecer como ele realmente é.
Basta apenas ter bastante fé.
Apesar de parecer um tanto duro,
irá achar nele um coração puro.
07-01-2010
Quem costuma fazer essas investidas quer conhecer outras pessoas, dançar, ver o movimento e chamar a atenção dos demais. Na verdade, funciona como uma bela vitrine para se manter no mercado, negociado com beijos, abraços, boa conversa e, em certas ocasiões, outras coisas mais...
Eu gosto de participar desse mostruário, afinal pode-se encontrar pessoas muito legais nesse circuito. Conheci muitas delas nesse meio, que depois viraram confidentes, fontes de informações para reportagens, consultores em determinadas áreas e até uma mulher com quem tive um breve relacionamento.
Por outro lado, veio um questionamento na minha mente nos últimos dias em relação à minha forma de agir. O fato veio principalmente quando busquei uma explicação para justificar a vontade de sair de carro pelas ruas.
Essas reflexões geraram a minha poesia do ano. Por isso, não contarei essas conclusões. Deixarei essa missão para o que vem escrito abaixo. Agradeço a alguém lá em cima para minha inspiração ter voltado. Vale a pena ler:
Esse homem costuma ser solitário.
Mas está atrás de alguém solidário,
que consiga ser bem capaz,
de realmente mostrar ao rapaz,
uma forma de preencher o coração
e tirar a sua mente da escuridão.
O percurso pelas ruas sozinho
é a maneira de buscar um caminho
com um simples e único porém.
Afinal, ele quer ir muito mais além,
Com a meta de se reencontrar
Sem perder o seu próprio ar.
Uma escolha para manter a essência
E, por tabela, não perder a decência.
A ideia é também ser diferente,
Para quem quiser abrir a mente.
O intuito é se tornar a melhor opção
a quem quiser abrir uma condição.
Foi o jeito de mostrar o seu valor
para quem quiser com certo louvor
conhecer como ele realmente é.
Basta apenas ter bastante fé.
Apesar de parecer um tanto duro,
irá achar nele um coração puro.
07-01-2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O Grande Homem
Minha situação fica cada vez mais apertada. Menos tempo de passar por aqui e fazer a tradicional atualização. Ultimamente, chego muito tarde em casa. Assim, o cansaço é tanto que eu não consigo escrever uma só palavra.
Desta forma, unirei o útil ao agradável. Um dia desses, eu vi uma moldura lá na academia onde sempre vou para treinar. Lá, havia um belo e precioso texto, denominado "O Grande Homem". Achei muito interessante devido ao seu conteúdo.
Foi minha forma encontrada para renovar o espaço aqui. Então, vou reproduzir essas palavras. Vale a pena ler:
"O Grande Homem mantém o seu modo de pensar, independentemente da opinião pública.
É tranquilo, calmo, paciente, não grita e nem desespera.
Pensa com clareza, fala com inteligência, vive com simplicidade.
É do futuro e não do passado.
Sempre tem tempo.
Não despreza nenhum ser humano.
Causa a impressão dos vastos silêncios da natureza: o céu.
Não é vaidoso.
Como não anda à cata de aplausos, jamais se ofende.
Possui sempre mais do que julga merecer.
Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças.
Vive dentro do seu próprio isolamento espiritual, aonde não chega nem o louvor nem a censura.
Não obstante, seu isolamento não é frio: ama, sofre, pensa, compreende.
O que você possui, dinheiro, posição social, nada significam para ele.
ó lhe importa o que você é.
Despreza a opinião própria tão depressa verifica o seu erro.
Não respeita usos estabelecidos e venerados por espíritos tacanhos.
Respeita somente a verdade.
Tem a mente de homem e coração de menino.
Conhece-se a si mesmo, tal qual é, e conhece a Deus."
Desta forma, unirei o útil ao agradável. Um dia desses, eu vi uma moldura lá na academia onde sempre vou para treinar. Lá, havia um belo e precioso texto, denominado "O Grande Homem". Achei muito interessante devido ao seu conteúdo.
Foi minha forma encontrada para renovar o espaço aqui. Então, vou reproduzir essas palavras. Vale a pena ler:
"O Grande Homem mantém o seu modo de pensar, independentemente da opinião pública.
É tranquilo, calmo, paciente, não grita e nem desespera.
Pensa com clareza, fala com inteligência, vive com simplicidade.
É do futuro e não do passado.
Sempre tem tempo.
Não despreza nenhum ser humano.
Causa a impressão dos vastos silêncios da natureza: o céu.
Não é vaidoso.
Como não anda à cata de aplausos, jamais se ofende.
Possui sempre mais do que julga merecer.
Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças.
Vive dentro do seu próprio isolamento espiritual, aonde não chega nem o louvor nem a censura.
Não obstante, seu isolamento não é frio: ama, sofre, pensa, compreende.
O que você possui, dinheiro, posição social, nada significam para ele.
ó lhe importa o que você é.
Despreza a opinião própria tão depressa verifica o seu erro.
Não respeita usos estabelecidos e venerados por espíritos tacanhos.
Respeita somente a verdade.
Tem a mente de homem e coração de menino.
Conhece-se a si mesmo, tal qual é, e conhece a Deus."
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