Como faço habitualmente, passei pelo meu blog, evidentemente. Quando percebi a data da última postagem, fiquei muito assustado. Nesse mês de novembro, eu só escrevi uma vez por aqui. Muito pouco, principalmente para quem se dispôs a manter uma página própria como forma das pessoas conhecerem o meu jeito de ser dentro daquele foco dentro dos bastidores de uma notícia ou a minha realidade anterior. O jeito é dar a minha justificativa. Mais transformações na minha vida me levaram à ausência.
Gente, foi por uma boa causa. Afinal, eu preciso me adaptar ao meu novo ambiente de trabalho. Quero me dedicar ao serviço atual, que é totalmente novidade em relação ao que já fiz dentro da minha pequena caminhada na trilha chamada jornalismo. Atuar na internet exige mais agilidade. Confesso que ainda não estou totalmente no ritmo, mas eu conseguirei. Nunca desisti de novos desafios.
De vez em quando, a sensação é de não ter cumprido totalmente a meta diária. Em outros momentos, penso que estou muito abaixo das minhas próprias expectativas em comparação a minha capacidade plena de produzir. Enfim, são coisas previstas dentro de uma adequação a uma experiência totalmente diferente (até rimou). Posso parecer um tanto frio na minha fisionomia, mas há muito tempo eu não ficava tão motivado para gastar minhas energias no aspecto profissional. Espero conquistar o meu espaço e a confiança do comando.
Por outro lado, minhas últimas experiências pessoais me mostraram que aos poucos eu volto a ser aquela mesma pessoa afável de antes do acidente e de uma certa decepção. Esse último fator perde até mesmo o seu próprio significado depois de redescobrir a minha capacidade de prestar atenção em mulheres interessantes. A sensação é muito boa. Pode acreditar. Definitivamente, a fila anda, como muitos dizem.
Por essas e outras, fiquei muito tempo sem deixar um emaranhado de letras até formar um texto no blog. De fato, a ausência foi necessária para eu me dedicar a mais essas boas mudanças em minha vida. Quem realmente gosta de mim como sou irá entender e me apoiar. Mesmo assim, prefiro deixar as minhas desculpas e logo eu reapareço mais uma vez para as pessoas que já se acostumaram a visitar esse espaço feito com um único ingrediente: o meu coração.
domingo, 28 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Meus dois anos de existência
O dia era para ser lembrado como um fato ruim na minha vida. Claro, pois foi a minha fase mais difícil em meio à permanência terrena. A exemplo do ano passado, eu não encaro desta forma. Prefiro ver tudo isso com bons olhos. Em vez de reclamar ou falar que foi um atraso de vida, digo o contrário. Simplesmente, eu nasci de novo quando sofri o grave acidente de trânsito, há exatos dois anos. Ou seja, agora eu completo dois anos de existência justamente por ter nascido de novo.
Estou bem jovem, não é mesmo? Não é bem assim, pois prefiro fazer essa contagem porque de fato tive a oportunidade de recomeçar em todos os âmbitos. Quem tem um chance igual? Após esse período, o tempo definitivamente clareou a minha cabeça. Se no hospital eu perguntava "por que", agora eu sei os motivos que me levaram a passar pela fase turbulenta, de internação, recuperação e superação. Nossa, as três palavras rimaram. E olha que desta vez não era nem a minha intenção.
Para quem não sabe, fui vítima de um acidente de trânsito em primeiro de novembro de 2008 em São Bernardo do Campo. Ao tomar uma "fechada" de outro carro, perdi o controle do meu veículo e fui direto num poste que sustenta anúncios. O automóvel bateu de frente e minha perna esquerda se deslocou do resto do corpo. Ficou sustentada apenas por músculos. Sofri cirurgia, fiquei sem sair da cama por 40 dias e voltei de ambulância. Fora os cinco meses de fisioterapia. Isso já é passado.
De volta ao presente, dois anos depois, eu só quero comemorar por causa dessa nova oportunidade. A sensação de felicidade é tanta a ponto de transbordar nas minhas ações, na fisionomia e na forma de falar. Alguém conseguiria disfarçar? Quem consegue se preservar assim, me ensina a fórmula. Apesar de ter sofrido feridas físicas e mesmo na alma, ainda me sinto um privilegiado por poder reaprender a viver, com aquela chance de ser mais humano.
Em outro aspecto, a nova oportunidade serviu como uma verdadeira peneira. Mostrou uma maneira de conhecer de fato as pessoas. A situação me proporcionou a possibilidade de perceber que uma certa pessoa realmente não era para mim, apesar de me remoer muito como se estivesse num triturador. Afinal, eu amei e me dediquei. Mas não me arrependo do antes. O importante é o agora. Depois, ganhei muitas amizades das quais conheci mulheres interessantes. Uma hora aparece alguém legal.
Por essas e outras, eu agradeço alguém lá em cima por ser premiado com um recomeço. Como costumo falar, acho que ele vai com a minha cara. Não tem outra explicação. Agora, quero sempre honrar esse verdadeiro presente. Aprendi mais a extrair e compartilhar as minhas virtudes. Procuro controlar mais os meus defeitos. É o jeito de manter a humanidade. Também interpreto essa segunda chance como um alerta para melhorar a minha realidade interior. E conseguirei isso aos poucos. Pode acreditar.
Estou bem jovem, não é mesmo? Não é bem assim, pois prefiro fazer essa contagem porque de fato tive a oportunidade de recomeçar em todos os âmbitos. Quem tem um chance igual? Após esse período, o tempo definitivamente clareou a minha cabeça. Se no hospital eu perguntava "por que", agora eu sei os motivos que me levaram a passar pela fase turbulenta, de internação, recuperação e superação. Nossa, as três palavras rimaram. E olha que desta vez não era nem a minha intenção.
Para quem não sabe, fui vítima de um acidente de trânsito em primeiro de novembro de 2008 em São Bernardo do Campo. Ao tomar uma "fechada" de outro carro, perdi o controle do meu veículo e fui direto num poste que sustenta anúncios. O automóvel bateu de frente e minha perna esquerda se deslocou do resto do corpo. Ficou sustentada apenas por músculos. Sofri cirurgia, fiquei sem sair da cama por 40 dias e voltei de ambulância. Fora os cinco meses de fisioterapia. Isso já é passado.
De volta ao presente, dois anos depois, eu só quero comemorar por causa dessa nova oportunidade. A sensação de felicidade é tanta a ponto de transbordar nas minhas ações, na fisionomia e na forma de falar. Alguém conseguiria disfarçar? Quem consegue se preservar assim, me ensina a fórmula. Apesar de ter sofrido feridas físicas e mesmo na alma, ainda me sinto um privilegiado por poder reaprender a viver, com aquela chance de ser mais humano.
Em outro aspecto, a nova oportunidade serviu como uma verdadeira peneira. Mostrou uma maneira de conhecer de fato as pessoas. A situação me proporcionou a possibilidade de perceber que uma certa pessoa realmente não era para mim, apesar de me remoer muito como se estivesse num triturador. Afinal, eu amei e me dediquei. Mas não me arrependo do antes. O importante é o agora. Depois, ganhei muitas amizades das quais conheci mulheres interessantes. Uma hora aparece alguém legal.
Por essas e outras, eu agradeço alguém lá em cima por ser premiado com um recomeço. Como costumo falar, acho que ele vai com a minha cara. Não tem outra explicação. Agora, quero sempre honrar esse verdadeiro presente. Aprendi mais a extrair e compartilhar as minhas virtudes. Procuro controlar mais os meus defeitos. É o jeito de manter a humanidade. Também interpreto essa segunda chance como um alerta para melhorar a minha realidade interior. E conseguirei isso aos poucos. Pode acreditar.
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