Sábado, final de tarde. Saí de Suzano rumo ao 1º Festival Nova Brasil de MPB, realizado numa arena montada no Anhembi. No evento, cantores conhecidos, como Zeca Baleiro, Nando Reis, Maria Rita e Jorge Benjor.
Foram quase 50 quilômetros até o destino. No início do caminho, tudo bem. Mas ao chegar à Marginal Tietê, congestionamento à frente. Levei uma hora só para parar perto do local das apresentações. Sem estresse, pois estava de folga.
Isso só foi possível graças à Rádio Nova Brasil FM. Fica aqui o meu agradecimento às assessoras de imprensa da emissora. Sempre muito prestativas e atenciosas, desde a chefia até as assistentes. Sério mesmo, pois quem me conhece sabe que sou péssimo para fazer médias.
Enfim, relatei tudo isso porque o meu obrigado vai muito mais além. Inesperadamente, as boas músicas ouvidas na ocasião serviram para aguçar a inspiração para escrever. Como não tinha nem papel nem um notebook, improvisei no bloco de anotações no meu celular.
Nem eu mesmo acreditei. Enfim, esse foi o resultado do que escrevi ao som de verdadeiras poesias brasileiras. Estou longe desses grandes autores, mas arrisquei meus versos influenciados por eles. Aí vai esse conjunto:
Com meu pai, aprendi a honestidade.
A mãe me ensinou a humildade.
Minha avó me mostrou a sinceridade.
E todos eles me guiaram à dignidade.
Absorvi tudo isso para minha vida
E serviu para curar a ferida.
Agora, garanto que minha ida
Será ao caminho da luz querida.
Bom, eu sou realmente assim.
Se isso tudo for mera qualidade
A minha alegria será sem fim.
Pois esse meu jeito é de verdade.
De fato, toda essa formação
Fez com que eu seja honrado.
Apenas ajo e faço tudo de coração
Para simplesmente ser respeitado.
28-08-2010
domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Na história de um jornal
Prometi a duas amigas que escreveria algo alegre nesta oportunidade, após um período de muita reflexão. Quase chorei, eu confesso. Mas a emoção foi tipicamente por felicidade. Aliás, isso tem uma justificativa convincente na minha modesta opinião. Afinal, faço parte da história de um jornal onde trabalhei. Quem tem um privilégio igual a esse?
Não só estou nessa história como também tudo se encontra devidamente documentado. Agora, eu explico. Meu nome foi citado no livro "O ´Diário de Mogi, 50 anos", escrito pelo jornalista e meu ex-professor na faculdade de jornalismo, Nivaldo Marangoni. E melhor ainda. A honrosa menção tem direito até uma foto minha na publicação.
Ao ver o resultado final deste livro, fiquei bastante contente. Na verdade, foi uma mistura de felicidade, comoção e surpresa. Tive uma dificuldade para me conter diante do autor e do livro. Aliás, não esperava uma homenagem deste tipo, ainda mais numa obra que ficará por um bom tempo entre nós. Bem legal, pois consegui garantir um exemplar.
A menção foi feita no capítulo "´Nós continuamos". Nele, Marangoni mostrou vários jornalistas que passaram pelo Diário de Mogi como complemento ao grupo fundador do matutino, relatado no anterior "Nós começamos". Tive a oportunidade de ver vários colegas do meu período nesse jornal e outros cujas histórias eu já conhecia.
Para quem não sabe, trabalhei no Diário de Mogi entre maio de 1997 e julho de 2000. Lá, comecei como repórter de geral, depois substituía o titular da editoria de polícia Laércio Ribeiro nas suas férias e folgas. Além disso, fazia algo em política e até economia. Nessa época, jamais imaginava que me setorizaria no último assunto.
Foi um bom período de aprendizado. Grande parte do que sou ou se outros me elogiam e gostam do meu jeito de ser profissionalmente, com certeza eu também devo a esse jornal como outros locais e pessoas. Bom, se fui citado no livro, então o respeito é recíproco e devo ter deixado boas impressões por lá. Desta forma, fiz o meu trabalho bem feito nesse período.
Para o professor Marangoni, só tenho a agradecer de coração por ter se lembrado de mim. Agora, tenho algo que posso mostrar aos amigos, familiares e quem sabe aos futuros filhos num futuro próximo ou não? Fora isso, só serviu para me mostrar como ainda me mantenho no caminho certo da profissão. Ser respeitado é o melhor prêmio de todos. E um dos troféus veio por meio desse livro.
Não só estou nessa história como também tudo se encontra devidamente documentado. Agora, eu explico. Meu nome foi citado no livro "O ´Diário de Mogi, 50 anos", escrito pelo jornalista e meu ex-professor na faculdade de jornalismo, Nivaldo Marangoni. E melhor ainda. A honrosa menção tem direito até uma foto minha na publicação.
Ao ver o resultado final deste livro, fiquei bastante contente. Na verdade, foi uma mistura de felicidade, comoção e surpresa. Tive uma dificuldade para me conter diante do autor e do livro. Aliás, não esperava uma homenagem deste tipo, ainda mais numa obra que ficará por um bom tempo entre nós. Bem legal, pois consegui garantir um exemplar.
A menção foi feita no capítulo "´Nós continuamos". Nele, Marangoni mostrou vários jornalistas que passaram pelo Diário de Mogi como complemento ao grupo fundador do matutino, relatado no anterior "Nós começamos". Tive a oportunidade de ver vários colegas do meu período nesse jornal e outros cujas histórias eu já conhecia.
Para quem não sabe, trabalhei no Diário de Mogi entre maio de 1997 e julho de 2000. Lá, comecei como repórter de geral, depois substituía o titular da editoria de polícia Laércio Ribeiro nas suas férias e folgas. Além disso, fazia algo em política e até economia. Nessa época, jamais imaginava que me setorizaria no último assunto.
Foi um bom período de aprendizado. Grande parte do que sou ou se outros me elogiam e gostam do meu jeito de ser profissionalmente, com certeza eu também devo a esse jornal como outros locais e pessoas. Bom, se fui citado no livro, então o respeito é recíproco e devo ter deixado boas impressões por lá. Desta forma, fiz o meu trabalho bem feito nesse período.
Para o professor Marangoni, só tenho a agradecer de coração por ter se lembrado de mim. Agora, tenho algo que posso mostrar aos amigos, familiares e quem sabe aos futuros filhos num futuro próximo ou não? Fora isso, só serviu para me mostrar como ainda me mantenho no caminho certo da profissão. Ser respeitado é o melhor prêmio de todos. E um dos troféus veio por meio desse livro.
domingo, 15 de agosto de 2010
Frio, plantão e solidão
Em meio ao plantão do último final de semana, eu via os meus e-mails, os sites e também verifiquei os amigos que estavam conectados ao messenger - aquele serviço de correspondência via internet. Uma coisa me chamou a atenção quando vasculhei tudo isso. A apresentação de uma amiga logo ao lado do seu nome, o chamado "nick" nesse sistema de mensagem eletrônica.
As palavras dela me deram uma ideia interessante para expressar o que se passava naquele momento, tanto nela quanto em mim. Afinal, ela estava na mesma situação. Em pleno trabalho no seu plantão. Eu aqui também.
Desta forma, surgiu mais essa poesia. A primeira estrofe foi totalmente escrita pela amiga e colega de profissão Thaís Nunes ao lado do seu nome no messenger. Desta vez, só completei com o resto das palavras. Valeu amiga pela ajuda. Eu usei mesmo assim, mas assinei junto, viu.
Para os demais, convido para ler o resultado disso logo abaixo. Tomara que todos gostem:
Frio.
Plantão.
Solidão.
Tranquilo
Sentado
mas isolado.
Longe
Distante
E relutante.
Triste
Contrariado
E frustrado.
Eric Fujita e Thaís Nunes
15-08-2010
As palavras dela me deram uma ideia interessante para expressar o que se passava naquele momento, tanto nela quanto em mim. Afinal, ela estava na mesma situação. Em pleno trabalho no seu plantão. Eu aqui também.
Desta forma, surgiu mais essa poesia. A primeira estrofe foi totalmente escrita pela amiga e colega de profissão Thaís Nunes ao lado do seu nome no messenger. Desta vez, só completei com o resto das palavras. Valeu amiga pela ajuda. Eu usei mesmo assim, mas assinei junto, viu.
Para os demais, convido para ler o resultado disso logo abaixo. Tomara que todos gostem:
Frio.
Plantão.
Solidão.
Tranquilo
Sentado
mas isolado.
Longe
Distante
E relutante.
Triste
Contrariado
E frustrado.
Eric Fujita e Thaís Nunes
15-08-2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Em busca do desconhecido
Deu uma vontade de me aventurar rumo ao desconhecido para novas descobertas. Quem nunca teve esse desejo na vida, como abandonar algo para recomeçar do zero e apagar os erros cometidos em todos os âmbitos?
Com base nesse sentimento de buscar algo mais longe e sonhador, surgiu mais essa poesia. Não vou explicar muito. Basta apenas ler para saber o que se passou dentro do meu interior enquanto a escrevia. Mais uma vez, acho que vale a pena conferir. Mas como sou suspeito para dizer isso:
Quero apenas arriscar e saber
O novo para recuperar a humildade.
Busco uma forma de conhecer
Sobretudo uma nova realidade.
A rotina que há tempos aprendi
Dá segurança e leva à arrogância.
Mas antes disso, já me arrependi
Porque posso chegar à ignorância.
Sobretudo, pretendo reconquistar
Aquela vontade de me aventurar
Outra vez rumo ao desconhecido
Para mim, será um prêmio merecido.
Se eu parar e deixar de seguir
Jamais poderei progredir
Na vida que escolhi para mim.
Aí, minha história terá um fim.
10-08-2010
Com base nesse sentimento de buscar algo mais longe e sonhador, surgiu mais essa poesia. Não vou explicar muito. Basta apenas ler para saber o que se passou dentro do meu interior enquanto a escrevia. Mais uma vez, acho que vale a pena conferir. Mas como sou suspeito para dizer isso:
Quero apenas arriscar e saber
O novo para recuperar a humildade.
Busco uma forma de conhecer
Sobretudo uma nova realidade.
A rotina que há tempos aprendi
Dá segurança e leva à arrogância.
Mas antes disso, já me arrependi
Porque posso chegar à ignorância.
Sobretudo, pretendo reconquistar
Aquela vontade de me aventurar
Outra vez rumo ao desconhecido
Para mim, será um prêmio merecido.
Se eu parar e deixar de seguir
Jamais poderei progredir
Na vida que escolhi para mim.
Aí, minha história terá um fim.
10-08-2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Uma busca equivocada
Desde a recuperação do meu grave acidente, agradeço sempre alguém lá em cima por simplesmente nascer de novo. E não canso de fazer isso porque nem todo mundo tem essa segunda chance. Afinal, escapei por pouco de ficar paralítico ou ter alguma deficiência, como uma perna bem mais curta que a outra. A maioria das vítimas sai com algum tipo de sequela física. Não foi o meu caso, definitivamente e felizmente. Nossa, até rimou!
As pessoas mais próximas sabem como esse desastre trouxe mudanças em minha vida. Nem compensa comentar algumas delas por serem páginas viradas devido à falta de consideração. Bom, deixa para lá. Por outro lado, trouxe ainda mais a vontade de viver, de valorizar os amigos queridos que reapareceram e as novas e valorosas amizades cultivadas simplesmente pelo meu jeito de ser. Porém, minha responsabilidade aumentou e muito no meu inconsciente.
Por esse motivo, veio a vontade de ser uma pessoa cada vez melhor em tudo. Quis ser muito mais humano, com as emoções a flor da pele e sem medo de sorrir quando algo é muito engraçado ou de chorar se a situação fosse triste. Voltei a valorizar ainda mais o semelhante desde um enfatizado obrigado nas simples ajudas ou quis estar ao lado das pessoas quando elas mais precisam. Também me empenhei mais no trabalho como forma de correr atrás do tempo perdido.
Busquei sim todas as formas de compensar essa segunda chance, sempre de coração aberto. Porém, veio também um efeito colateral, que jamais imaginei. Tentava alcançar incessantemente a beira da perfeição. Coisa impossível de conseguir, pois só Ele é assim. Eu não enxerguei isso. Aos poucos, comecei a me penitenciar por não conquistar certos objetivos ou atender a pedidos das pessoas ou atingir certas metas além das minhas forças.
Ou seja, o cansaço começou a tomar conta do meu corpo sem eu perceber. Mas a adrenalina contida no sangue atenuava a sensação de fadiga tanto física quanto mental. Nada sentia, mas comecei a fazer mal a mim mesmo. A obsessão trouxe consequências muito ruins para mim. Meu rendimento caiu no ambiente de trabalho, a disposição para o esporte ficou menor e minha relação com as pessoas piorou. Em resumo, veio tudo numa crise de forte stress.
Por outro lado, isso me fez refletir. Adiantou cobrar a mim mesmo? A resposta é não. Ainda bem que enxerguei isso a tempo e busquei ajuda médica. Sim, ainda estou em tratamento, pois estava a beira de um colapso. Mas não tenho vergonha de admitir uma doença. Depois de diagnosticada, agora é manter essa rotina para vencer mais essa, pois não é nada grave. Mas ganharei a nova batalha, pode apostar.
Faço esse discurso em favor dos meus amigos e familiares que torcem por mim e me dão apoio. É o mínimo que posso fazer em troca de atenção dessas pessoas tão queridas em minha vida. E também retomar a vida, afinal ela não para e não quero pegar o bonde no meio do caminho de novo. Se já sobrevivi a um grave acidente, por que não sairia desta? Valeu!
As pessoas mais próximas sabem como esse desastre trouxe mudanças em minha vida. Nem compensa comentar algumas delas por serem páginas viradas devido à falta de consideração. Bom, deixa para lá. Por outro lado, trouxe ainda mais a vontade de viver, de valorizar os amigos queridos que reapareceram e as novas e valorosas amizades cultivadas simplesmente pelo meu jeito de ser. Porém, minha responsabilidade aumentou e muito no meu inconsciente.
Por esse motivo, veio a vontade de ser uma pessoa cada vez melhor em tudo. Quis ser muito mais humano, com as emoções a flor da pele e sem medo de sorrir quando algo é muito engraçado ou de chorar se a situação fosse triste. Voltei a valorizar ainda mais o semelhante desde um enfatizado obrigado nas simples ajudas ou quis estar ao lado das pessoas quando elas mais precisam. Também me empenhei mais no trabalho como forma de correr atrás do tempo perdido.
Busquei sim todas as formas de compensar essa segunda chance, sempre de coração aberto. Porém, veio também um efeito colateral, que jamais imaginei. Tentava alcançar incessantemente a beira da perfeição. Coisa impossível de conseguir, pois só Ele é assim. Eu não enxerguei isso. Aos poucos, comecei a me penitenciar por não conquistar certos objetivos ou atender a pedidos das pessoas ou atingir certas metas além das minhas forças.
Ou seja, o cansaço começou a tomar conta do meu corpo sem eu perceber. Mas a adrenalina contida no sangue atenuava a sensação de fadiga tanto física quanto mental. Nada sentia, mas comecei a fazer mal a mim mesmo. A obsessão trouxe consequências muito ruins para mim. Meu rendimento caiu no ambiente de trabalho, a disposição para o esporte ficou menor e minha relação com as pessoas piorou. Em resumo, veio tudo numa crise de forte stress.
Por outro lado, isso me fez refletir. Adiantou cobrar a mim mesmo? A resposta é não. Ainda bem que enxerguei isso a tempo e busquei ajuda médica. Sim, ainda estou em tratamento, pois estava a beira de um colapso. Mas não tenho vergonha de admitir uma doença. Depois de diagnosticada, agora é manter essa rotina para vencer mais essa, pois não é nada grave. Mas ganharei a nova batalha, pode apostar.
Faço esse discurso em favor dos meus amigos e familiares que torcem por mim e me dão apoio. É o mínimo que posso fazer em troca de atenção dessas pessoas tão queridas em minha vida. E também retomar a vida, afinal ela não para e não quero pegar o bonde no meio do caminho de novo. Se já sobrevivi a um grave acidente, por que não sairia desta? Valeu!
domingo, 1 de agosto de 2010
A última poesia de julho
A ideia veio quando tive vontade de mandar um recado direto, claro. Surgiu de forma bem simples para ser objetivo e alcançar a minha meta de não rodear demais na mensagem. Quando eu li o que havia escrito, percebi nisso uma pequena poesia. Foi algo bem inusitado.
Na verdade, pensava somente em mandar algo muito ágil, afinal o mundo online determina que cada vez mais precisamos ser concisos para o Twitter, Facebook, Orkut, e-mails e mensagens via celular. Obviamente, era para alguém (digo, mulher) bem interessante. Foi enviada pela internet por um desses mecanismos já citados.
Logo depois de tomar essa atitude, eu pensei: por que não publicá-la? Então, essa telegráfica poesia não é inédita por ter sido colocada no perfil da minha página no Facebook. Alguns que viram curtiram e até deixaram comentários. Então, resolvi publicá-la aqui também.
Espero que gostem, pois essa mesma encerra um mês bem produtivo nesse quesito. Terminei julho com chave de ouro. Só torço para a remetente responder:
Avistei
observei,
olhei,
interessei
e fingi.
Mas achei,
pensei,
retomei,
agi
e adorei.
30-07-2010
Na verdade, pensava somente em mandar algo muito ágil, afinal o mundo online determina que cada vez mais precisamos ser concisos para o Twitter, Facebook, Orkut, e-mails e mensagens via celular. Obviamente, era para alguém (digo, mulher) bem interessante. Foi enviada pela internet por um desses mecanismos já citados.
Logo depois de tomar essa atitude, eu pensei: por que não publicá-la? Então, essa telegráfica poesia não é inédita por ter sido colocada no perfil da minha página no Facebook. Alguns que viram curtiram e até deixaram comentários. Então, resolvi publicá-la aqui também.
Espero que gostem, pois essa mesma encerra um mês bem produtivo nesse quesito. Terminei julho com chave de ouro. Só torço para a remetente responder:
Avistei
observei,
olhei,
interessei
e fingi.
Mas achei,
pensei,
retomei,
agi
e adorei.
30-07-2010
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